Muitos soldados levaram consigo instrumentos musicais como violão, pandeiro, cavaquinho e acordeom. Durante a longa travessia do Oceano Atlântico nos acampamentos e estacionamentos, e horas de folga nas cidades, formavam-se rodas de samba em que se cantavam músicas que eram sucesso na época, 'Adeus Mangueira', 'Juro', 'Rancho Fundo','Teu Cabelo não Nega' e outras.Não era cantada a 'Canção do Expedicionário', por ser talvez de difícil interpretação, apesar dos versos serem evocativos e de muita beleza.As músicas populares italianas tiveram uma grande aceitação na tropa, não só pela beleza das melodias como pela facilidade no aprendizado da letra.Os soldados não cantavam com perfeito sotaque, mas dava para ser compreendido.A estas músicas se tornaram inesquecíveis para os brasileiros, entre elas;'Firenze Sogna', cujo primeiros versos eram repetidos por quase todos soldados. 'Firenze sta natte sei bella, in um manto di stelli'.
Não houve brasileiro que cantasse ou recitasse esta estrofe.Havia também 'Tomara a Surriento''La strada del Bosco'.Mas a canção de maior preferência cantada pela maioria das tropas aliadas e de qualquer nacionalidade, era a música denominada 'Lili Marlene', música alemã que se transformou numa legenda para os soldados combatentes da Segunda Guerra Mundial.
|
Acordeon com um pracinha Foto:Lúcia Maria lage |
|
Durante a guerra na Itália um pouco de confraternização e aproximação com a música, Sgt americano Thomas Coller (esquerda) e os sargentos brasileiros Leônidas Macedo Filho e Rafael Scricolli da FEB. Blog O Resgate FEB |