Raro e antigo distintivo de braço pós guerra da década de 50, bordado a mão do 11º Regimento de Infantaria de Montanha de São João del Rei.(acervo o Resgate FEB)
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Histórico
A unidade remonta a 1888, criada em Rio Pardo, na então Província do Rio Grande do Sul, como 28º Batalhão de Infantaria.
A época da Republica Velha, serviu na campanha dos Canudos, no sertão da Bahia, tendo sido transferida, ao retornar, para São João Del Rei em 1897.
Em 1909, passou a ser denominada como 51º Batalhão de Caçadores e, em 1920, recebendo o reforço do 54º Batalhão de Caçadores, se estruturou como 11º Regimento de Infantaria.
Do passado remoto e recente do 11º BI Mth tem episódios marcantes, entre os quais se destacam: Participação efetiva na Campanha de Canudos, na Guerra dos Contestados, nas Revoluções de 1924, 1930, 1932, Segunda Guerra Mundial e Golpe Militar de 1964.
Cabe ressaltar a sua recente participação em Missão de Paz da ONU, com uma expressiva representação de 147 militares, que integraram o Batalhão de Força de Paz em Angola, no período de fevereiro a agosto de 1996.Atualmente, o "Onze"é a referência do montanhismo militar no Exército Brasileiro única unidade a desenvolver as técnicas e as táticas do combate em terreno montanhoso.
Cabe ressaltar a sua recente participação em Missão de Paz da ONU, com uma expressiva representação de 147 militares, que integraram o Batalhão de Força de Paz em Angola, no período de fevereiro a agosto de 1996.Atualmente, o "Onze"é a referência do montanhismo militar no Exército Brasileiro única unidade a desenvolver as técnicas e as táticas do combate em terreno montanhoso.
O "onze"ma Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra Mundial o 11º RI com sede em São João Del-Rei, Minas Gerais, seu primeiro comandante do 11º RI foi o Coronel Ernesto Carlos Cezar.O 11º RI tem uma página brilhante na história do Brasil, por suas atuações destacadas na campanha na Itália. É tido como um dos mais disciplinados Corpos de todo o Exército e da fama de seu nome e tradição, resultou ter sido escolhido para lutar ao lado das nações amigas como Unidade Expedicionária.O General Delmiro Pereira de Andrade, então Coronel, comandou o 11º Regimento de Infantaria Expedicionário na Segunda Guerra Mundial, conduzindo heroicamente, de São João Del-Rei, desta tranquila terra mineira, até os campos da luta, na bela e sofrida Itália. Foi o organizador do Regimento, passando de acordo com as instruções recebidas, ao efetivo tipo americano.A participação do "ONZE" na Segunda Guerra Mundial foi, sem dúvida, o capítulo mais importante em sua rica história. Nos campos gelados da Itália, apesar de sua participação ativa em todas as campanhas da 1.ª Divisão de Infantaria Expedicionária – 1.ª DIE, da Força Expedicionária Brasileira, queremos destacar a conquista da localidade de MONTESE, situada em terreno montanhoso e fortemente defendida pelos alemães como último baluarte a barrar o avanço das tropas aliadas na direção do Vale do Pó. No dia 14 de abril de 1945, o Maciço de Montese transformou-se no palco da mais árdua e sangrenta batalha das armas brasileiras na Itália, no dizer do próprio Cmt da FEB, Marechal mascarenhas de Morais. Tendo o "ONZE" como esforço principal do ataque combatendo em densos campos de minas e sob o fogo cerrado das temíveis metralhadoras alemãs, o 11.º RI consagrou-se para sempre ao conquistar heroicamente Montese.A tenacidade, o ardor combativo e as qualidades morais e profissionais dos brasileiros foi demonstrando quando um pelotão do "ONZE" foi o primeiro a entrar na cidade de Montese, avançando com raro espírito ofensivo, infiltrou-se nas linhas inimigas, penetrando no objetivo, sob os fogos da Infantaria e Artilharia do Inimigo, transpondo caminhos desenfiados, neutralizando campos minados, assegurando, posteriormente, para a Divisão Brasileira, a posse definitiva dessa importante posição alemã dentro do contexto da guerra. Neste combate houve uma homenagem prestada pelos alemães a três soldados do "ONZE", em missão de patrulha, quando se depararam com uma Companhia do Exército Alemão, com cerca de 100 homens, e receberam ordem para se renderem. Aqueles pracinhas atiraram-se ao chão e abriram fogo contra os inimigos, até acabar a munição. Não satisfeitos, armaram suas baionetas e avançaram contra o inimigo, sendo obviamente, mortos por eles. Como reconhecimento à bravura e à coragem daqueles soldados, os alemães os enterraram em covas rasas e, junto às sepulturas, colocaram uma tosca cruz com a inscrição "DREI BRASILIANISCHEN HELDEN"(Três Heróis Brasileiros). Desconhece-se homenagem como esta, feita pelo alemão ao inimigo. Em homenagem a eles: ARLINDO LÚCIO DA SILVA, GERALDO BAETA DA CRUZ E GERALDO RODRIGUES DE SOUZA, existe no pátio de formatura do Batalhão um monumento que os reverencia. Combatendo ao lado da 10º Divisão de Montanha americana, iniciava ali, em pleno fragor do combate, a estreitar os primeiros laços com a atividade de montanhismo.
Elogio do Gen Crittenberger – Cmt do IV Corpo de Exército após a Batalha de Montese:
Pesquisa:
Portal FEB/Série Heróis Esquecidos
wikipédia
Brasil em Defesa -Tudo pelo Brasil.
Site ANVFEB.
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