Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1943, vários índios Terenas foram convocados para incorporar no 9º B E Cmb, unidade em que alguns já haviam prestado o serviço militar inicial. Após exames médicos, foram convocados:
Aurélio Jorge, Dionísio Lulu, Leão Vicente,
Irineu Mamede, Honorato Rondon, Antônio Avelino da
Silva, Pedro Belizário Pereira, Natalino Cardoso e Irineu
Mamede, todos da Aldeia Bananal
Venceslau Ribeiro, de
Nioaque; Olímpio de Miranda; Rafael Dias, da Aldeia Limão
Verde
Otávio, índio Kadiwéu; e Antônio da Silva, Dionísio
Dulce e Leão Vicente, da Aldeia Água Branca
Outros dois índios Kinikinao, da Aldeia de Lalima, foram mortos e não identificados até então.
Algumas dessas informações sobre etnias ainda estão em checagem no Arquivo Histórico do Exercito.Os índios convocados passaram um ano em intenso treinamento em Aquidauana e depois foram transferidos para a cidade de Entre-Rios (MG), onde ficaram quatro meses acantonados, realizando treinamentos de marchas, tiro, travessia de curso d’água, desmontagem e montagem de armas, construção de pontes e desativação de minas.
Tiveram de se adaptar como soldados e índios às intempéries do tempo (neve) e às novas condições de luta em território europeu. Eram sagazes e bastante eficientes, montavam seu
acampamento em fração de segundos e sabiam preparar o fogo e a própria comida.
Antes de partirem para a guerra, os Terenas fizeram o ritual da “pajelança”, ou seja, invocaram “o xamã”, o protetor, o guia que faz previsão sobre onde está o inimigo e protege seus invocadores. Todos os Terenas que foram para a Itália voltaram com sequelas, mas vivos e com testemunho do que viram e viveram.Os comandantes do 9º B E Cmb sempre apoiaram os seus ex-combatentes e, no óbito de um desses guerreiros, realizaram honras fúnebres.
Aurélio Jorge, Dionísio Lulu, Leão Vicente,
Irineu Mamede, Honorato Rondon, Antônio Avelino da
Silva, Pedro Belizário Pereira, Natalino Cardoso e Irineu
Mamede, todos da Aldeia Bananal
Venceslau Ribeiro, de
Nioaque; Olímpio de Miranda; Rafael Dias, da Aldeia Limão
Verde
Otávio, índio Kadiwéu; e Antônio da Silva, Dionísio
Dulce e Leão Vicente, da Aldeia Água Branca
Outros dois índios Kinikinao, da Aldeia de Lalima, foram mortos e não identificados até então.
Algumas dessas informações sobre etnias ainda estão em checagem no Arquivo Histórico do Exercito.Os índios convocados passaram um ano em intenso treinamento em Aquidauana e depois foram transferidos para a cidade de Entre-Rios (MG), onde ficaram quatro meses acantonados, realizando treinamentos de marchas, tiro, travessia de curso d’água, desmontagem e montagem de armas, construção de pontes e desativação de minas.
Tiveram de se adaptar como soldados e índios às intempéries do tempo (neve) e às novas condições de luta em território europeu. Eram sagazes e bastante eficientes, montavam seu
acampamento em fração de segundos e sabiam preparar o fogo e a própria comida.
Antes de partirem para a guerra, os Terenas fizeram o ritual da “pajelança”, ou seja, invocaram “o xamã”, o protetor, o guia que faz previsão sobre onde está o inimigo e protege seus invocadores. Todos os Terenas que foram para a Itália voltaram com sequelas, mas vivos e com testemunho do que viram e viveram.Os comandantes do 9º B E Cmb sempre apoiaram os seus ex-combatentes e, no óbito de um desses guerreiros, realizaram honras fúnebres.
V u c Á P a n a V o !
“adiante, avante ou para frente”!
Esse era o brado dos combatentes quando acuados em uma batalha e em busca de forças para continuar lutando. É um grito de guerra, uma senha usada para elevar o moral.
Muitos dos soldados Terenas que lutaram na Itália
utilizaram esse chavão para superar as intempéries da guerra.
Esse era o brado dos combatentes quando acuados em uma batalha e em busca de forças para continuar lutando. É um grito de guerra, uma senha usada para elevar o moral.
Muitos dos soldados Terenas que lutaram na Itália
utilizaram esse chavão para superar as intempéries da guerra.
Índios brasileiros da etnia Terena lutaram na Campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial Pesquisa: Museu da FEB de Belo Horizonte -ANVFEB-BH. Revista Verde Oliva Arquiaurana online O Resgate FEB |