O Humilde Herói de Montese
Filho único, Sérgio Bernardino morava com a mãe viúva num modesto bangalô perto da Santa Casa na rua que hoje leva o seu nome. Alfabetizado e sem nenhum preparo militar, ele foi inscrito na FEB sob número 1G-307.210.
Integrante do 6º Regimento de Infantaria Expedicionária, ele avançou pelas colinas da região de Montese, vizinhas das províncias de Modena e Bolonha, área cheia de rios com rica vegetação, bosques e castanhais antigos que rodeiam os povoados medievais.
A meta da missão era desalojar os alemães escondidos em casamatas e trincheiras. Sérgio Bernardino, entretanto, foi atingido mortalmente pela artilharia inimiga no cair da tarde, quando os nazistas desencadearam um forte bombardeiro de artilharia com cerca de 2.800 tiros.
O militar avareense tombou durante a primeira grande vitória obtida exclusivamente pelos brasileiros na Itália, porém a mais sangrenta: a conquista de Montese. Essa batalha marcou o início da chamada “Ofensiva da Primavera” que contribuiu para o completo desmantelamento do dispositivo alemão e o fim da 2ª Guerra menos de um mês mais tarde.
Agraciado postumamente com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe, Sérgio Bernardino teve o seu corpo sepultado no Cemitério de Pistoia, na Itália, junto de outros soldados brasileiros.
Em 1960, os despojos do expedicionário avareense foram trasladados para o Rio de Janeiro. Em meados dessa mesma década, a pedido de sua mãe, suas cinzas foram trazidas para Avaré e inumadas em pequena urna no monumento ao Pracinha, no Largo São João, pelas mãos da poeta Anita Ferreira de Maria.
FONTE
Do livro “Avaré em memória viva – volume II”, de Gesiel Júnior, Editora Gril, 2011.
Gesiel Júnior
Portal FEB
Filho único, Sérgio Bernardino morava com a mãe viúva num modesto bangalô perto da Santa Casa na rua que hoje leva o seu nome. Alfabetizado e sem nenhum preparo militar, ele foi inscrito na FEB sob número 1G-307.210.
Integrante do 6º Regimento de Infantaria Expedicionária, ele avançou pelas colinas da região de Montese, vizinhas das províncias de Modena e Bolonha, área cheia de rios com rica vegetação, bosques e castanhais antigos que rodeiam os povoados medievais.
A meta da missão era desalojar os alemães escondidos em casamatas e trincheiras. Sérgio Bernardino, entretanto, foi atingido mortalmente pela artilharia inimiga no cair da tarde, quando os nazistas desencadearam um forte bombardeiro de artilharia com cerca de 2.800 tiros.
O militar avareense tombou durante a primeira grande vitória obtida exclusivamente pelos brasileiros na Itália, porém a mais sangrenta: a conquista de Montese. Essa batalha marcou o início da chamada “Ofensiva da Primavera” que contribuiu para o completo desmantelamento do dispositivo alemão e o fim da 2ª Guerra menos de um mês mais tarde.
Agraciado postumamente com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe, Sérgio Bernardino teve o seu corpo sepultado no Cemitério de Pistoia, na Itália, junto de outros soldados brasileiros.
Em 1960, os despojos do expedicionário avareense foram trasladados para o Rio de Janeiro. Em meados dessa mesma década, a pedido de sua mãe, suas cinzas foram trazidas para Avaré e inumadas em pequena urna no monumento ao Pracinha, no Largo São João, pelas mãos da poeta Anita Ferreira de Maria.
FONTE
Do livro “Avaré em memória viva – volume II”, de Gesiel Júnior, Editora Gril, 2011.
Gesiel Júnior
Portal FEB