Segundo Tenente Ary Rauen, Comandante de pelotão do 1º Batalhão, posto à disposição deste Batalhão, cumpriu todas as missões que lhes foram impostas com exatidão e presteza, durante o ataque da Unidade vizinha, ressaltando as qualidades demonstradas de firmeza de ação e sadio espírito de colaboração e cumprimento do dever”. “...durante o ataque de sua Unidade em Bombiana, Itália, o sargento Wolff demonstrou grande intrepidez de elevado espírito ofensivo. Tendo conhecimento que vários de seus camaradas jaziam feridos na “terra de ninguém”, conseguiu com dificuldade carregar os feridos para as nossas linhas. Muitas vezes o Sgt Wolff agindo como voluntário tem cumprido perigosíssimas missões no comando de patrulhas, tendo sido sempre bem sucedido.”
Com feitos marcantes pela Força Expedicionária Brasileira – FEB durante a campanha da Itália, os Riomafrenses Max Wolff Filho e Ary Rauen gravaram seus nomes na história do país durante a 2ª Guerra Mundial, responsáveis por ações memoráveis, mereceram grande destaque á época, revelando a essência do soldado brasileiro.
Impossível andar pelas ruas de Riomafra sem notar a presença dos nomes em logradouros públicos ou mesmo ler obras sobre a participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, que não relatem os feitos de dois ilustres riomafrenses, o “Tenente Ary Rauen” e o “Sargento Max Wolff Filho”.Esses dois personagens, cujos nomes denominam ruas, praças, escolas, museus e até unidades militares do Exército como o 5º Regimento de Carros de Combate (Regimento Tenente Ary Rauen), em Rio Negro e o 20º Batalhão de Infantaria Blindado (Batalhão Sargento Max Wolff Filho), em Curitiba, tanto nesta região como Brasil à fora, tem, além da conterraneidade, inúmeras outras semelhanças e coincidências que os fazem figurar entre os vultos de nossa história, tanto local como nacional.A rigidez do Tenente e a flexibilidade do Sargento, dono de um notável tato com seus companheiros de farda, parecem uma das poucas diferenças de personalidade e postura profissional entre esses dois militares, integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), cujas semelhanças, principalmente no que se refere à coragem demonstrada em combate, fazem de seus nomes presença obrigatória em qualquer obra que trate da participação brasileira na 2ª Guerra Mundial.
Ação, entusiasmo, juventude, energia e coragem”, a frase do General Meira Mattos define como nenhuma outra, a atuação do 2º Tenente Ary Rauen na Campanha da Itália. O jovem oficial de 22 anos, que estudou no Grupo Escolar “Duque de Caxias” (que funcionou nas instalações que atualmente abrigam a Guarnição Especial de Polícia Militar de Mafra), formou-se no centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Curitiba, tendo por diversas ocasiões, sua atuação em combate destacada pelo Comando do 11º RI, como o ocorrido na permanência em posição durante o retraimento desordenado de seu Batalhão diante de um ataque alemão ou mesmo a iniciativa ofensiva adotada no ataque à vila de Montese.
O 3º Sargento Max Wolff Filho, aqui nascido e onde chegou a trabalhar no transporte de erva mate realizado à barco pelo rio Negro, recebeu o título de “Rei dos Patrulheiros”, um reconhecimento da mídia da época e dos próprios companheiros a quem era uma unanimidade entre a tropa brasileira. Assediado pela imprensa, o Sargento Wolff comandava um pelotão especial, responsável por missões altamente arriscadas, de incursões ao território inimigo ao resgate de feridos na “Terra de Ninguém”. Bem-humorado, voluntarioso e altamente eficiente, sua fama se espalhou pelos campos de batalha, sendo condecorado inclusive pelo exército Norte Americano.
Assim como a existência de semelhanças positivas entre Max e Ary, o fator trágico também foi comum aos dois, “Heróis” por suas ações ou por seus ideais, esses riomafrenses não voltaram a ver esta terra. Como algo comum aos bravos, que são bravos porque realizam feitos não comuns aos demais, porque tem coragem, porque lutam e superam seus medos e, por conseqüência se expõe mais do que os outros, arriscando-se, não por ignorância ou imprudência, mas pelo sentimento do dever, um dever que extrapola a simples condição de soldado e que reflete a personalidade de homens fortes, o dever para consigo e tudo aquilo que amam e acreditam, a eles se reservam honrosos lugares em nossa História.
Andando pelas ruas de Riomafra é fácil perceber a presença de nomes como o do Tenente Ary Rauen e do Sargento Max Wolff Filho em diversos logradouros públicos, seja em uma das principais avenidas de Mafra, em praça central de Rio Negro.
Fonte: Fábio Reimão de Mello (Professor e historiador)
blog: Guia Riomafra
2º Tenente Ary Rauen |
O 3º Sargento Max Wolff Filho“Rei dos Patrulheiros” |
Impossível andar pelas ruas de Riomafra sem notar a presença dos nomes em logradouros públicos ou mesmo ler obras sobre a participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, que não relatem os feitos de dois ilustres riomafrenses, o “Tenente Ary Rauen” e o “Sargento Max Wolff Filho”.Esses dois personagens, cujos nomes denominam ruas, praças, escolas, museus e até unidades militares do Exército como o 5º Regimento de Carros de Combate (Regimento Tenente Ary Rauen), em Rio Negro e o 20º Batalhão de Infantaria Blindado (Batalhão Sargento Max Wolff Filho), em Curitiba, tanto nesta região como Brasil à fora, tem, além da conterraneidade, inúmeras outras semelhanças e coincidências que os fazem figurar entre os vultos de nossa história, tanto local como nacional.A rigidez do Tenente e a flexibilidade do Sargento, dono de um notável tato com seus companheiros de farda, parecem uma das poucas diferenças de personalidade e postura profissional entre esses dois militares, integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), cujas semelhanças, principalmente no que se refere à coragem demonstrada em combate, fazem de seus nomes presença obrigatória em qualquer obra que trate da participação brasileira na 2ª Guerra Mundial.
Ação, entusiasmo, juventude, energia e coragem”, a frase do General Meira Mattos define como nenhuma outra, a atuação do 2º Tenente Ary Rauen na Campanha da Itália. O jovem oficial de 22 anos, que estudou no Grupo Escolar “Duque de Caxias” (que funcionou nas instalações que atualmente abrigam a Guarnição Especial de Polícia Militar de Mafra), formou-se no centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Curitiba, tendo por diversas ocasiões, sua atuação em combate destacada pelo Comando do 11º RI, como o ocorrido na permanência em posição durante o retraimento desordenado de seu Batalhão diante de um ataque alemão ou mesmo a iniciativa ofensiva adotada no ataque à vila de Montese.
O 3º Sargento Max Wolff Filho, aqui nascido e onde chegou a trabalhar no transporte de erva mate realizado à barco pelo rio Negro, recebeu o título de “Rei dos Patrulheiros”, um reconhecimento da mídia da época e dos próprios companheiros a quem era uma unanimidade entre a tropa brasileira. Assediado pela imprensa, o Sargento Wolff comandava um pelotão especial, responsável por missões altamente arriscadas, de incursões ao território inimigo ao resgate de feridos na “Terra de Ninguém”. Bem-humorado, voluntarioso e altamente eficiente, sua fama se espalhou pelos campos de batalha, sendo condecorado inclusive pelo exército Norte Americano.
Assim como a existência de semelhanças positivas entre Max e Ary, o fator trágico também foi comum aos dois, “Heróis” por suas ações ou por seus ideais, esses riomafrenses não voltaram a ver esta terra. Como algo comum aos bravos, que são bravos porque realizam feitos não comuns aos demais, porque tem coragem, porque lutam e superam seus medos e, por conseqüência se expõe mais do que os outros, arriscando-se, não por ignorância ou imprudência, mas pelo sentimento do dever, um dever que extrapola a simples condição de soldado e que reflete a personalidade de homens fortes, o dever para consigo e tudo aquilo que amam e acreditam, a eles se reservam honrosos lugares em nossa História.
Andando pelas ruas de Riomafra é fácil perceber a presença de nomes como o do Tenente Ary Rauen e do Sargento Max Wolff Filho em diversos logradouros públicos, seja em uma das principais avenidas de Mafra, em praça central de Rio Negro.
Fonte: Fábio Reimão de Mello (Professor e historiador)
blog: Guia Riomafra