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Channel: O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
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Expedicionário Protásio dos Anjos Müller

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Protásio dos Anjos Müller, filho de pai descendente de austríacos e mãe brasileira, nasceu no dia 14/11/1920  na localidade de Porteirinha hoje município de Unistalda, interior do Rio Grande do Sul. Trabalhou na agricultura de subsistência juntamente com seus pais, até o ano de 1944, quando foi recrutado em casa com dois de seus irmãos, para o teatro de operações da Itália.Protásio dos Anjos Müller, filho de pai descendente de austríacos e mãe brasileira, nasceu no dia 14/11/1920  na localidade de Porteirinha hoje município de Unistalda, interior do Rio Grande do Sul. Trabalhou na agricultura de subsistência juntamente com seus pais, até o ano de 1944, quando foi recrutado em casa com dois de seus irmãos, para o teatro de operações da Itália.Partiu do Rio Grande do Sul rumo ao Rio de Janeiro no dia 4/12/44, chegando lá após um treinamento básico embarcou no navio para Itália no dia  6/2/1945, chegando na Itália, no dia 22/2/1945, enfrentou a guerra propriamente dita, presenciando mortes e salvando companheiros.

Após a guerra radicou-se na cidade de Santiago, interior do Rio Grande do Sul. Trabalhou na viação férrea do estado do Rio Grande do Sul (VRFGS), na função de “tuco”(servidor geral), sendo depois promovido para imediato e se aposentando como mestre de linha no ano de 1975. No ano de 1984, foi aposentado pelo exército brasileiro com a patente de 2° Sargento, devido aos serviços prestados na FEB, sempre desfilou nos dias 7 de setembro com muito orgulho de ser veterano. Casou-se no ano de 1953, com dona Eva Rodrigues, com quem viveu até seus últimos dias, no ano de 2003, quando após um problema pulmonar grave, faleceu no dia 21/05/2003. Teve 13 filhos, 21 netos e 6 bisnetos. Sempre foi um grande fã incondicional de Brisola e Getúlio Vargas. Gozou de uma vida pacata sempre criando muitos bichos em casa e jogando bocha, seu esporte favorito. Lembrava-se constantemente das emoções vividas na guerra, e tinha uma mágoa muito grande com o não reconhecimento que os veteranos sempre enfrentaram.

 Gabriel Camargo Müller (Portal FEB)

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