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Channel: O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
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Dinheiro italiano souvernir dos pracinhas da FEB

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Dinheiro militar aliado que circulava na Itália durante a Segunda Guerra e dinheiro italiano. Uma das lembrança que os pracinhas traziam da Itália (acervo O Resgate FEB)
História
Moeda militar da Segunda Guerra que foram emitidos para as tropas aliadas. Ele serviu para várias funções, como a Segunda Guerra Mundial acalmou a moeda militar permitiu tropas fazerem compras em territórios ocupados e os civis que fornecem bens e serviços poderia usar a moeda e ser apoiado pela entidade emissora. Outro uso é para ajudar as atividades de controle no mercado negro. A moeda militar só era legal nos países liberados ou recém ocupados.

Liras italianas do período da Segunda Guerra de 1939 , comum os pracinhas brasileiros trazerem como lembrança.
Liras italianas da Moeda Militar dos Aliados
Allied Military Currency (AMC)
Liras italianas e dinheiro de ocupação dos aliados exposto no Museu da FEB de Belo Horizonte ( MG)
Foto: Henrique Moura
(clique na foto para ampliar)



Dezenho propaganda de Disney - Segunda Guerra Mundial

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Entre 1942 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, Walt Disney estava envolvido na produção de propaganda para o governo dos EUA. A familiaridade generalizada de produções de Walt Disney beneficiou o governo dos EUA na produção de pró-americano de propaganda de guerra, em um esforço para aumentar o apoio para a guerra.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Disney fez filmes para cada ramo das Forças Armadas dos EUA e do governo. O governo olhou para o Walt Disney mais do que qualquer outro chefe do estúdio como um construtor de moral pública fornecimento de instrução e treinamento para os marinheiros e soldados. "Isto foi conseguido através do uso de gráficos animados por meio de acelerar a mobilização inteligente de militares e civis para a causa da guerra. Mais de 90% dos funcionários da Disney foram dedicados à produção de filmes de treinamento e propaganda para o governo. Durante todo o período da guerra, a Disney produziu mais de 400.000 pés de filmes de guerra de ensino a maioria, ao custo, que é igual a 68 horas de filme contínuo.
Disney criou "The Spirit Nova", após um pedido do secretário do Tesouro norte-americanos para fazer aceitar o pagamento de imposto de renda.
Espírito Novo - 1942
Fora da frigideira para o fogo - 1942
Educação para morte- A Formação de um Nazista - 1943
Pato Der Führer 1942
Pato comando - 1944

Matéria  do Blog=The Ladies  in Waiting - BOOK CLUB 

Medalha PELA LIBERDADE DO MUNDO. FEB - USA

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Duas  medalhas italianas feita em bronze com os dizeres¨PELA LIBERDADE DO MUNDO¨.A da esquerda com a bandeira norte americana em homenagem aos soldados do 5º th army dos Estados Unidos de 1943 a 1944 pela libertação da Itália. A FEB com a medalha em homenagem Pela Liberdade do Mundo 1944-1945 com a bandeira brasileira.Souvenir trazidos pelos pracinhas da FEB.(acervo O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)


LIVRO: HISTÓRIAS DE UM PRACINHA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

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Recém lançado em Volta Redonda (RJ)  o livro "HISTÓRIAS DE UM PRACINHA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL"  MEMÓRIAS DE MEU PAI , da autora sua filha  Maria Isalete de Brito Leal narrando toda trajetória do seu pai rumo ao front na Itália com histórias e memórias dos meses  vividos na Segunda Guerra, ricamente ilustrado com fotos na Itália e acessórios por ele usado no conflito." Meu objetivo é homenagear meu pai que considero um herói de vida e luta pela paz, ele é minha referencia de vida. E também divulgar a participação do Brasil nesse grande conflito"
Os pedidos podem ser feitos pelo Email  mariaisalete@globo.com ou pelo Facebook. Isalete Leal.

Bússola FEB-US.

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A bússola Lensatic se tornou a bússola padrão durante a Segunda Guerra Mundial e o instrumento mais comum para medir a direção militar. Como o sucessor do M-1938 Compass Prismatic, a bússola Lensatic era mais simples e mais barato de fabricar. No exército dos EUA, ele também substituiu todas as bússolas tipo relógio de bolso antes do final da Segunda Guerra Mundial.A inscrição diz: "Corpo de Engenheiros  Exército dos EUA" acima da ranhura e " fabricado pela Superior  Magneto Corp. / Licity NY.USA".De uso individual como uma bolsa para ser preso ao cinto M A, foi utilizada pela FEB na Itália.(acervo O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)
Prisioneiros de guerra alemães sob a custódia da Military Police (MP) da FEB, repare no cinto do MP a bolsa porta bússola.

Curiosidade:Terceiro ataque da FEB ao Monte Castelo

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Só pra rebater a numerologia: hoje completa 68 anos do 3º. ataque da FEB ao Monte Castelo. Em 12/12/1944 os brasileiros tentaram pela 3ª. vez tomar o morro, sendo repelidos pelos defensores alemães com pesadas baixas: 145 entre mortos e feridos. Quem mais sofreu foi o I/1º. RI. No ataque anterior do dia 29/11 já havia perdido 159 mortos e feridos. No dia 12/12 teve outras 112 baixas. Enormes sacrifícios a troco de nada, sequer de experiência, porque esse ataque foi mera repetição dos erros cometidos anteriormente.
Crédito da imagem: "Monte Castelo" de Arthur Nisio (1945). Óleo sobre tela Museu Oscar Niemeyer (Curitiba/PR).

Matéria de Demison de Oliveira.



NATAL DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

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Digamos que a Força Expedicionária Brasileira (FEB), uma das maiores contribuições brasileiras à luta contra o fascismo, também não era uma instituição natalina. Mas, ainda assim, o país que lhe deu origem era já naquele tempo, uma nação de católicos, onde o Catolicismo era uma espécie de religião oficial informal. Assim, a tropa brasileira foi para a guerra levando sua religiosidade junto com o equipamento. Melhor seria dizer que a religiosidade era parte do equipamento…
A Força Expedicionária Brasileira passou um Natal na Itália, o de 1944, debaixo de um frio infernal, visto que aquele inverno foi o pior registrado no continente europeu, em muitos anos. Ainda assim, os soldados brasileiros não deixaram de comemorar, e esse Natal quase sempre aparece nas recordações dos expedicionários ainda vivos. A maioria deles fala na saudade da família e dos amigos. Também comentam sobre a neve “que não era tão branquinha quanto aparecia nas gravuras natalinas que circulavam, naquela época” (como ainda hoje) pelo Brasil. O frio extremo (em alguns pontos dos Apeninos alcançou 20 graus negativos) interrompeu as operações, pois tornava o terreno montanhoso, já extremamente difícil para ações militares, impraticável. Os combatentes de ambos os lados se escondiam onde podiam. O soldado Aribides Pereira, da Bateria de Comando da Artilharia Divisionária, então com 24 anos, procedente de Santa Maria, no Rio Grande, recorda ter passado o Natal num casario nas proximidades de Porreta. Não deixou de ter festa: os soldados brasileiros arrumaram carne de carneiro fresca junto aos italianos. A festa deu direito, inclusive, a uma ou duas doses de grappa, uma aguardente italiana fortíssima, e que muitos dos que estiveram lá consideram a única forma eficaz de espantar o frio. O lugar tinha até árvore de Natal. Por sinal, são muitos os testemunhos que declaram que esse símbolo da festa cristã se espalhava apor toda a frente. Segundo o correspondente de guerra Joel Silveira, se viam árvores de Natal “nas estradas, nas vitrines das cidades, nos hospitais e no abrigo das patrulhas avançadas”. O depoimento de Joel, que foi correspondente dos “Diários Associados”  junto a FEB, sintetiza o que, com certeza, era o sentimento de todos os combatentes, em todas as frentes (talvez até entre os soviéticos, mas é suposição…): “Aqui no nosso quartel, o correspondente Bagley já levantou sua árvore e nela dependurou esferas iluminadas e pequenas velas de todas as cores. É um grande prazer, à noite, quando o frio é total lá fora, olhar aqueles verdes e tão retos ramos de pinheiro, distrair os olhos no mundo brilhante da árvore e pensar nos amigos e pessoas queridas que estão muito longe.”

Matéria do Blog Causa::
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Raríssimo santinho dado aos soldados da Força Expedicionária Brasileira no rigoroso inverno do natal de 1944 desejando  boas festas  e breve retorno aos seus lares. Impresso na  Itália.(acervo O Resgate FEB)
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Capuz Field Jacket M 43 USA/FEB.

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Capuz da jaqueta M 43 de fabricação americana e afixada por botões. Apesar de não fazer parte do uniforme oficial da FEB mas com aproximação com os americanos do 5º Exercito alguns febianos como os do Departamento de Pessoal , oficiais e correspondentes de guerra brasileiros  usaram está jaqueta.(acervo O Resgate FEB)
Field Jacket M 1943
Acervo o Resgate FEB.
(clique na foto para ampliar)



Charges brasileiras sobre a Segunda Guerra Mundial.

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A palavra charge vem do francês e significa carga. No jornalismo se refere a uma carga contra um adversário. A charge ou caricatura- se preferirmos usar o termo em português- é uma crítica bem humorada, onde o autor critica ou ataca pessoas, instituições e situações da vida social e política. Para conseguir o efeito desejado, ou seja, fazer rir, o chargista faz questão de representar seus personagens com feições e características físicas exageradas, tendendo ao ridículo.

José  Carlos de Brito e Cunha

 José Carlos de Brito e Cunha, conhecido como José Carlos, (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1884 — Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1950) foi um chargista, ilustrador e designer gráfico. J. Carlos também fez esculturas, foi autor de teatro de revista, letrista de samba.,                                                         
Algumas das charges do chargista J Carlos sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Esta charge de J Carlos publicada na revista CARETA em dezembro de 1944, quando a FEB lutava nos campos da Itália contra as forças nazistas. demostrando como os nossos pracinhas ao lado da sua bravura conservavam aquele espírito humano algo ingênuo , tipicamente brasileiro sempre ligado  as emoções do futebol.
A charge de J Carlos na capa da revista CARETA representando a ofensiva dos aliados, em junho de 1944 que determinou o desfecho da Segunda Guerra Mundial.
  
Henrique Moura

Belmonte na Segunda Guerra Mundial.

Benedito Carneiro Bastos Barreto nasceu em São Paulo, no ano de 1896. De família pobre, Belmonte tinha desde pequeno um talento que acabou por colocá-lo indubitavelmente no rol dos grandes desenhistas do Brasil em todos os tempos. Apesar de atuar em diversas áreas, como a pintura, jornalismo, crônica e ilustrações (entre outras) acabou mesmo tendo sua imagem associada à caricatura. Foi assim que criticou o Estado Novo de Vargas e acabou censurado pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), e foi assim, também, que sua obra correu o mundo, em especial na época da Segunda Guerra Mundial.
As críticas de Belmonte ao nazismo mereceram atém mesmo críticas inflamadas de Goebbels em suas transmissões radiofônicas, que alegava contundentemente que o brasileiro estava sendo pago por ingleses e norte-americanos. Certamente a maior reconhecimento que poderia acontecer. Abaixo uma super postagem com algumas caricaturas de Belmonte na tendo em foca a Segunda Guerra Mundial. 

O rei Carol - Não avance! Saiba que estamos sob a proteção das grandes democracias!
Hitler - Não tem importância. Eu também estou... 
Crítica direta a política de anexação de territórios levada a cabo por Hitler e que irá culminar com a invasão da Polônia, dando início a Segunda Guerra Mundial. Repare na ironia à Política de Apaziguamento, onde as potências européias relutavam em enfrentar a ameaça nazista.


A imagem, publicada antes de Hitler invadir a Polônia já antecipava os possíveis acontecimentos. Dantzig, outrora cidade alemã, foi incorporada ao território Polonês no final da Primeira Guerra Mundial. Hitler, contudo, achava que por direito, a cidade pertencia a Alemanha, fazendo parte do propagada "espaço vital alemão".

- Há muito tempo que o Sr. está aí incomodando minha afilhada! Falemos claro: as suas intenções são boas?
- Não senhos!
- Ah! Bom! Pensei que as suas intenções não eram boas...
Outra referência a política de não-enfrentamento, principalmente por parte dos franceses e ingleses, que evitam e fazem concessões absurdas para tentar aplacar a voracidade nazista. 

"Estejam sob que mãos estiverem, a Alemanha tem direito a todas as suas antigas colônias".
Ainda em 1938, Belmonte já sinalizava para um desfecho nada positivo em relação a expansão nazista. É possível que as potências aliadas ainda tivessem a sonho de um enfrentamento entre nazistas e socialistas, o que não se efetivou.


Matéria sobre Belmonte na Segunda Guerra Mundial - Blog Inago História.


Mais charges de Belmonte

A hora do banquete
  Para esta charge Belmonte encontrou inspiração no romance a Viagens de Gulliver, nela aparecem um Hitler gigantesco (Gulliver) deitado sobre o mapa da Europa (Liliput), referência ao lugar povoado por habitantes minúsculos que Gulliver conseguiu alcançar a nado depois de naufragar.Ao analizar esta charge preste atenção no local onde esta o calcanhar de Hitler.

Pacto de não agressão e Invasão da Polônia
                                           
 Charge internacional onde a FEB combateu

Uma charge (internacional) onde a FEB atuou  onde a população estava dividida e acuada pelos alemães.

Pesquisa=Eu sou eu  minha circunstância(Blog)
História Profº Tiago Vidal (Blog)
Francisco Miranda (Blog)
Portal FEB (facebook)

Braçadeira de ex combatente da FEB.

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Braçadeira de ex combatente da FEB da Segunda Guerra.(acervo O Resgate FEB)
Clique na foto para ampliar
Ex combatentes sendo homenageados em Brasília.

Parka reversível camuflagem de neve usado pela FEB

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Parka modelo 1942,americana reversível camuflagem de neve tipico da  FEB na campanha italiana,verde oliva de um lado e branco para camuflagem na neve com bolsos e capuz.Esta parka em bom estado, esteve em combate e  pertenceu a um pracinha  de Juiz de Fora (MG)
(acervo O Resgate FEB)
Parka usada pela FEB exposto no museu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial  no Rio de Janeiro. Foto Henrique Moura.
clique na foto para ampliar

O pracinhas com suas parkas camuflados na neve no rigoroso inverno italiano


Acidente no translado dos restos mortais dos pracinhas da FEB para o Brasil

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Em meados de 1960 aconteceu um fato que não temos muito conhecimento referente os restos mortais de nossos heróis da Força Expedicionária Brasileira, tombados nos campos de batalha da Itália na Segunda Guerra Mundial. Na verdade é normal o fato não ter conhecimento já que nossos pracinhas até hoje, quase 70 anos do final da guerra, nossos pracinhas não tem o reconhecimento histórico pelos seus feitos.
Avião ao qual o General Cordeiro de Farias viajava apos o acidente.
Esse caso aconteceu como já disse em meados de 1960 quando uma comissão liderada pelo General Cordeiro de Farias para repatriar os restos mortais de nossos pracinhas então enterrados no cemitério de Pistóia – Itália. Na viagem para o Brasil seria feito uma escala em Lisboa-Portugal, mas um grave acidente com um dos três aviões fez com que a comissão tivesse um atraso. Esse acidente foi justamente no avião onde estava o viajando o General Cordeiro de Farias.Segundo relatos do General o piloto errou ao pousar, o avião derrapou pela pista rodando pela pista, perdeu uma asa e incendiou, o General estava na avião com mais dois soldados, ele se lembra de ter muita fumaça no interior da aeronave e algumas explosões em seu interior e do lado de fora também, relata o General que em instinto de se salvar, viu uma clareira na parte de traz do avião, para chegar a única alternativa era passar por cima das urnas onde estavam os restos mortais dos pracinhas, ele o fez rastejando até chegar ao outro lado e saindo da aeronave, conta também no relato que não lembra de como desceu das e nem onde estava os amigos que o acompanhavam. Quando chegou fora o General viu seu amigo Edmundo da Costa Neves que já tinha saído, já o outro pracinha já estava no hospital.O General teve que entrar em contato com o governo brasileiro para pedir um novo avião para terminar a viagem e seguir com os corpos para o Brasil onde foi feita solenidade no dia 22 de dezembro de 1960.
Essa uma história muito interessante que mostra que mesmo depois da guerra os pracinhas ainda tiveram dificuldade para voltar para casa.
Fonte: Meio Século de Combate – Diálogo com Cordeiro de Farias – Aspásia Camargo / Walder de Góes
Trinta Anos Depois da Volta – Octávio Costa
Matéria do blog Ecos da Segunda Guerra

Livreto sobre a participação da FEB na Itália.

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Este livreto é um resumo histórico da participação da FEB no Teatro de Operações na Itália. Foi organizado pela Sec Esp Cmd da FEB. Sua capa foi uma gentileza do jornal "O GLOBO EXPEDICIONÁRIO", que tem como figura o desenho da Cobra Fumando, estilizado nada menos do que o já consagrado Walt Disney.
Esta notícia foi escrita para servir de subsídio histórico do 5º Exército. Posteriormente, ficou resolvida a sua distribuição aos nossos expedicionários. Foi redigida em prazo limitado e a luz de documentação ainda em coordenação (Alessandria - Itália). Ou seja, produzida e impressa ainda na Itália. Acabou se tornando a primeira fonte de informações impressa sobre a atuação da FEB.Impresso pela Seção de Divulgação e Conhecimentos Gerais, do T.O. do Mediterrâneo (MTOUSA), não apresenta acentos da grafia portuguesa, pois os mesmos não existem na grafia em inglês.(acervo O Resgate FEB)
clique na foto para ampliar
Pesquisa Blog Museu Virtual FEB.

Pilotos de caça Senta Pua mortos em combate

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Baixas do 1º Grupo de Aviação de Caça na Campanha da Itália.

MORTOS EM COMBATE
2º Tenente Aviador Dante Isidoro Gastaldoni - Como Aspirante ainda, foi voluntário para combater o nazi-fascismo de Hitler e Mussolini. Seguiu para o Panamá junto com os 374 homens do Ten Cel Av Nero Moura. Ali, na Base Aérea de Aguadulce, realizou seu treinamento de piloto de caça. Em um vôo de instrução, quando realizava missão de interceptação a um suposto inimigo na área de defesa da Zona do canal do Panamá, seu avião perdeu os comandos vindo a chocar-se ao solo, não lhe dando tempo a abandonar a aeronave. Foi a primeira vítima dos voluntários do 1º Grupo de Aviação de Caça.
1º Tenente Aviador John Richardson Cordeiro e Silva - Foi um dos primeiros voluntários que atendeu ao chamado da Pátria. Seguiu para o Panamá e Estados Unidos, onde realizou seu treinamento de piloto de caça. Representava para seus companheiros do 1º Grupo de Aviação de Caça um exemplo de coragem, fibra e vontade de ferro. Realizou apenas uma missão de guerra sendo abatido e morto ao atacar posições de artilharia antiaérea na cidade de Bolonha, no dia 6 de novembro de 1944.
1º Tenente Aviador Oldegard Olsen Sapucaia - Era instrutor na Escola de Aeronáutica quando se voluntariou para integrar o 1º Grupo de Aviação de Caça. Seu curso no Panamá e Estados Unidos foi um sucesso, distinguindo-se entre todos como um dos melhores. Faleceu em serviço na Zona de Combate no Teatro do Mediterrâneo quando realizava Tiro Terrestre na área vizinha a Tarquinia, no dia 7 de novembro de 1944.
1º Tenente Aviador Waldir Paulino Pequeno de Mello - Voluntário, ingressou no 1º Grupo de Aviação de Caça nos Estados Unidos. Realizou com sucesso o treinamento no P-47 "Thunderbolt", seguindo para a Itália, com o curso de caça completo. Voou apenas uma missão de Guerra, pois faleceu durante um acidente em que colidiram no ar um C-47 americano e um P-47 brasileiro, no dia 16 de novembro de 1944. O Waldir voava como passageiro do C-47 tentando fotografar uma esquadrilha, a Esquadrilha Verde comandada pelo Lagares. Recebeu a Cruz de Bravura da FAB e a Air Medal (Estados Unidos).
2º Tenente Aviador Roland Rittmeister - Na abertura do voluntariado para o 1º Grupo de Aviação de Caça estava na Escola de Aeronáutica como instrutor. Atendeu ao Primeiro chamado da Pátria. Fez os cursos no Panamá e nos Estados Unidos com pleno êxito, distinguindo-se como oficial especializado em Informações de Guerra. Realizou uma única missão de guerra, tendo falecido na Zona de Combate em 16 de novembro de 1944, no mesmo acidente em que faleceu o 1º Ten Av Waldir.
1º Tenente Aviador João Maurício Campos de Medeiros - Foi o Tenente Medeiros uma das figuras mais populares no 1º Grupo de Aviação de Caça. Encarnou o verdadeiro piloto de guerra. Morreu em combate no dia 2 de janeiro de 1945, quando atacava uma locomotiva na estação ferroviária em Alessandria. Chegou a saltar de pára-quedas, sendo entretanto eletrocutado por fios de alta tensão, durante a queda. A história do Tenente Medeiros é um exemplo a ser seguido pela nova geração da Força Aérea Brasileira. Filho dileto do Prof. Maurício Medeiros, foi para seus companheiros do 1º Grupo de Aviação de Caça um exemplo de bravura, determinação e patriotismo.
1º Tenente Aviador Aurélio Vieira Sampaio - Servia na Base Aérea de Fortaleza quando o Maj Av Nero Moura abriu o voluntariado para o 1º Grupo de Aviação de Caça. Acompanhou o Grupo desde o treinamento no Panamá. Sua história é um exemplo de fibra e força de vontade. Cumpriu seu dever com distinção em todos os setores. Iniciou como oficial terrestre, ajudando diretamente ao comando na difícil tarefa administrativa. Quando tiveram as perdas do Cordeiro, do Oldegard e do Rittmeister, apresentou-se para o vôo imediatamente. Realizou o treinamento na Zona de Combate. Foi um verdadeiro piloto de guerra. Morreu ao sul de Milão, quando atacava fortificações inimigas. O fogo da artilharia antiaérea alemã o abateu quando cumpria sua 16ª missão de guerra, no dia 22 de janeiro de 1945. Foi condecorado com a Cruz de Bravura da FAB e com a Air Medal (Estados Unidos).
2º Tenente Aviador Frederico Gustavo dos Santos - Veio diretamente dos Estados Unidos para integrar o 1º Grupo De Aviação de Caça na Itália. Realizou 44 missões de guerra, sendo morto em combate em Spilambergo, no dia 13 de abril de 1945, quando atacava depósitos de munição. Morreu aos 19 anos em defesa da Pátria estremecida. Apesar da pouca idade e do pouco tempo no Teatro de Operações, distinguiu-se entre seus companheiros pela personalidade e bravura durante as ações de combate. Foi condecorado várias vezes.
1º Tenente Aviador Luiz Lopes Dornelles - Abatido pela artilharia antiaérea inimiga, sendo morto em combate quando atacava uma locomotiva na Estação Ferroviária de Alessandra, no dia 26 de abril de 1945. Realizou 89 missões de guerra. Sua bravura pode ser atestada pelos companheiros da Campanha da Itália e pelos filmes de combate se sua metralhadora fotográfica arquivados no Museu Aeroespacial do Campo dos Afonsos.
Pleno inverno italiano
Pilotos  do 1º Grupo de Caças na Segunda Guerra.

Abatidos em combate


1º Tenente Aviador Ismael da Motta Paes - Herói do 1º Grupo de Aviação de Caça. Foi um dos primeiros a atender ao chamado da Pátria. Realizou 24 missões de guerra, tendo sido abatido no dia 23 de dezembro de 1944 ao norte de Parma. Foi prisioneiro de guerra em Stettim, Alemanha, tendo sido libertado pelos Russos no final da guerra. Ao regressar ao Brasil continuou na aviação, tendo sido um dos comandantes do 1º Grupo de Aviação de Caça, ensinando o que aprendera à nova geração. Chegou ao posto de Major-Brigadeiro do Ar na ativa.
1º Tenente Aviador Josino Maia de Assis - Estava na unidade aérea da Base Aérea de Recife voando patrulha de P-40, famoso caça operado pela Esquadrilha dos Tigres Voadores, quando foi aberto o voluntariado para o 1º Grupo de Aviação de Caça. Junto com seu comandante, na época o Tenente Lagares, foi um dos primeiros a colocar o nome na lista. Cumpriu com destaque o seu treinamento no Panamá e nos Estados Unidos. Foi classificado imediatamente como Líder de Esquadrilha para missões de combate. Durante a campanha da Itália cumpriu com bravura e determinação 41 missões de guerra. Foi abatido pela artilharia antiaérea inimiga ao sul de Milão, no dia 29 de janeiro de 1945. Caiu prisioneiro do inimigo quando estava praticamente nas mãos dos Partizans (guerrilheiros italianos pró-aliados). Como seu companheiro Othon Correia Netto, foi prisioneiro em Nuremberg e depois em Musberg. Regressou a Pisa depois do dia 8 de maio de 1945. Foi ferido em combate. No Brasil, foi comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça, em Santa Cruz, em 1950. Entre diversas condecorações possui a Cruz de Sangue (Brasil), Cruz de Aviação (Brasil), Air Medal (Estados Unidos) e a Distinguished Flying Cross (Inglaterra).
Capitão Aviador Joel Miranda - Na época do voluntariado era Oficial de Gabinete do Ministro da Aeronáutica Dr Salgado Filho. Foi um dos heróis do 1º Grupo de Aviação de Caça. Sua Esquadrilha foi quase totalmente abatida pela artilharia antiaérea inimiga, em virtude do desapego à vida e bravura de seu comandante. Saltaram de pára-quedas ou foram mortos em combate. Além do próprio Joel, os Tenentes Motta Paes e Brandini foram feitos prisioneiros de guerra, Tenentes Dornelles e Medeiros mortos em ação, Tenente Danilo ficou escondido com os Partizans e o Tenente Canário saltou em "Terra de Ninguém". Quando Saltou de pára-quedas, o Capitão Joel quebrou o braço, sendo socorrido em Hospital de Sangue Alemão. Ficou escondido até o fim da guerra, tendo feito diversas incursões junto com os Partizans. Realizou 31 missões de guerra, sendo abatido no dia 4 de fevereiro de 1945.
2º Tenente Aviador Danilo Marques Moura - Irmão do Comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça, Ten Cel Av Nero Moura, talvez tenha sido o primeiro voluntário. Serviu no Panamá e nos Estados Unidos, em funções administrativas mas, nem por isso, deixou de completar o seu curso de caça. Na Itália voou 11 missões de guerra, quando foi abatido em Castelfranco, no dia 4 de fevereiro de 1945. Escondeu-se com os Partizans por meis dúzia de horas, até conseguir uma roupa civil. Decidiu, imediatamente, regressar às linhas aliadas, enfrentando os perigos normais de burlar a vigilância dos alemães. Sua determinação, força de vontade e coragem, fizeram com que chegasse a Florença a salvo, trazendo informações preciosas das organizações de terreno feitas pelos alemães nas margens do Rio Pó. Regressou ao Brasil após o término da guerra, trocando a Força Aérea Brasileira pela PANAIR do BRASIL. Seu triunfo de fuga inspirou alguns de seus colegas do Grupo na criação de uma paródia: "A Ópera de Danilo". Esta Ópera é cantada até os dias de hoje, em todas as reuniões do dia 6 de outubro, pelos veteranos e atuais pilotos de caça da FAB.
1º Tenente Aviador Roberto Brandini - Este herói do 1º Grupo de Aviação de Caça tem uma das histórias mais fascinantes. Foi abatido em Ferrara, no dia 10 de fevereiro de 1945, pela artilharia antiaérea inimiga, quando atacava objetivo fortemente defendido naquela cidade italiana. Ao abandonar seu P-47 em pára-quedas, foi atingido na cabeça por um estilhaço de granada do famoso 88 alemão. Desceu desacordado, tendo sido dado como morto pelo Líder da Esquadrilha, o bravo Tenente Dornelles, que viria a morrer no dia 26 de abril. Quando recobrou os sentidos, 48 horas depois, já estava operado e com o troféu que o cirurgião lhe tirou do crânio, na mesa de cabeceira do Hospital de Sangue. Depois de recuperado, foi internado no Campo de Concentração de Bolzano, na Itália. Realizou 28 missões de guerra. Regressou ao Brasil, onde esteve na ativa até 1960. Foi várias vezes condecorado pelos Estados Unidos e pelo Brasil.
2º Tenente Aviador Raymundo da Costa Canário - Veio diretamente dos Estados Unidos para o 1º Grupo de Aviação de Caça, na época sediado em Pisa. Como seus companheiros da Reserva Convocada, Santos, Menezes, Tormim, Morgado e Poucinhas, foi também voluntário na luta contra o nazi-facismo. Com apenas 18 anos, tornou-se figura popular entre o pessoal do grupo. Era o piloto mais jovem do Grupo. Foi abatido pela artilharia antiaérea em 15 de fevereiro de 1945, tendo com extraordinária habilidade, conduzido seu avião até as linhas aliadas. Saltou de pára-quedas segundos antes de seu P-47 explodir no ar. Caiu na "Terra de Ninguém", sendo recolhido por uma patrulha do 11º Regimento da Força Expedicionária Brasileira. No dia seguinte estava de volta, combatendo com a mesma disposição. Ao regressar ao Brasil, ingressou na aviação comercial, tornando-se comandante respeitadíssimo entre seus pares na antiga Real Linhas Aérea e na VARIG. Realizou 51 missões de guerra.
Capitão Aviador Theobaldo Antonio Kopp - Voluntariou-se entre os primeiros para o 1º Grupo de Aviação de Caça, sendo escolhido como um dos homens-chave do Ten Cel Av Nero Moura para fazer o Curso de Tática Aérea em Orlando - Flórida. Seguiu para o Teatro de Guerra do Mediterrâneo, mesmo sabendo que sua mãe e irmã se encontravam em Milão. Isto implicava em dizer que se os nazistas tomassem conhecimento desse detalhe, sua família sofreria as conseqüências em Milão. O Tenente Kopp, de Curitiba, preferiu afrontar mais esse perigo. Lutou bravamente e, ao completar sua 58º missão de guerra, foi abatido em Suzara, no dia 7 de março de 1945, pela artilharia antiaérea alemã. Demonstrando coragem e sangue frio, conseguiu evadir-se, escondendo-se mais tarde com a rede de Partizans local. Como Joel Miranda e Danilo Moura, teve várias e interessantes aventuras, junto com os Partizans. Regressou ao Brasil onde permaneceu por longo período na Aviação de Caça em Santa Cruz. Foi condecorado pelos Governos Brasileiro, Americano e Francês com medalhas de combate e bravura.
1º Tenente Aviador Othon Corrêa Netto - Foi voluntário para integrar o 1º Grupo de Aviação de Caça, vindo diretamente do Corpo de Instrutores da Escola de Aeronáutica. Iniciou suas missões de guerra no dia 6 de novembro de 1944, decolando como ala de uma esquadrilha do 347th Fighter Squadron. Experimentou de perto o fogo alemão, pois sua missão foi a de atacar posições de artilharia antiaérea. Saiu-se bem. No dia 26 de março de 1945, foi abatido em Casarsa, sendo obrigado a saltar de pára-quedas. Foi prisioneiro nos campos de concentração de Nuremberg e Müsberg. Portou-se em todos os interrogatórios como um perfeito soldado. Cumpriu 58 missões de guerra.
2º Tenente Aviador Marcos Eduardo Coelho de Magalhães - Era instrutor da Escola de Aeronáutica quando se voluntariou para integrar o 1º Grupo de Aviação de Caça. Durante a Campanha da Itália realizou 85 missões de guerra, quando foi abatido no dia 22 de abril de 1945, nas proximidades de Sassuolo. Ao saltar de pára-quedas foi metralhado por um oficial e um soldado fascista, fazendo com que o mesmo afunilasse, tendo o Tenente Coelho caído sobre o telhado de uma casa e quebrado as duas pernas. Foi esbofeteado e cuspido pelos militares fascistas, só não sendo assassinado pela intervenção de um cabo alemão. Foi prisioneiro em um Hospital de Sangue em Regio - Itália. Regressou ao Brasil e ingressou na Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira.
2º Tenente Aviador Renato Goulart Pereira - Era instrutor da Escola de Aeronáutica quando foi aberto o voluntariado para o 1º Grupo de Aviação de Caça. Não vacilou, sendo um dos primeiros a assinar o nome na lista de voluntários. Sua popularidade era grande, em virtude de ter sido membro da Seleção Brasileira de Basquete. Foi capitão do time do XXIII Comando Aerotático na Itália. Durante a campanha foi abatido quando atacava objetivos inimigos. Saltou de pára-quedas sobre as linhas aliadas no dia 30 de abril de 1945, demonstrando sua habilidade de vôo, quando seu avião com incêndio a bordo, permaneceu ainda voando por 15 minutos. Realizou 93 missões de guerra.

Pequeno resumo

Senta a Pua! é o simbolo e grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, tendo suas origens na Segunda  Guerra Mundial.
Depois de treinamento nos Estados Unidos na Escola Tática Aérea em Orlando (Flórida)  e Albrook Field (Panamá) finalizado com louvor, 350 homens incluindo 43 pilotos e pessoal de apoio estavam aptos a entrar em ação, foi enviado o 1° Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (1° GAvCa) à Itália, com a missão de integrar o 350th Fighter Group da então Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) para combater as forças do Eixo.  
Entre outubro de 1944 e maio de 1945, o 1° Grupo de Aviação de Caça voou 445 missões de guerra, tendo dezesseis caças Republic P-47D "Thunderbolt" abatidos pela artilharia antiaérea alemã.


Medalalha Comemorativa Iitaliana da conquista de Nápoles.

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Um lembrança da libertação de Nápoles em 1 de outubro de 1943 pelos americanos do 5º th army era comum os pracinhas brasileiros em suas horas de folga pelas cidades libertadas trazerem para casa como souvenir de recordação.(acervo O Resgate FEB)

clique na foto para ampliar


TRÊS BRAVOS HERÓIS DO BRASIL - FEB

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O que se passa na cabeça de um soldado quando está na linha de frente cara a cara
com o inimigo, prestes a matar ou a morrer ? Difícil resposta. Apenas se pode imaginar coisas
como: “É agora! Estamos em maioria é só passar fogo e isso acaba logo” ou ao contrário: Não
temos como sair daqui, então já que vou morrer mesmo vou levar mais alguns deles comigo e
morrer como homem!”, Esse “ao contrário” é o que deve ter passado pelas cabeças do cabo
José Graciliano Carneiro da Silva, um pernambucano de Recife, do soldado Clóvis da Cunha
Paes e Castro de Açaré – Ceará e do também soldado Aristides José da Silva, mineiro de
Leopoldina, todos do 1º RI.
Ao amanhecer de 24 de janeiro de 1945, uma patrulha comandada pelo sargento
Virgulino Loyola recebeu ordens de tomar a cota 720 na região de Precaria. Durante a
progressão foi alvejada muito de perto por tiros de armas automáticas e morteiros matando
uns e ferindo outros, inclusive seu comandante. Diante da rodem de recuar, só cinco dos noves
componentes do grupo de combate, voltaram. Além do sargento , ferido e feito prisioneiro,
tombaram para sempre Clóvis, José Graciliano e Aristides.
Aos 5 de março do mesmo ano, após a tomada de Castelnuovo, foram encontrados
os corpos dos três heróis em uma sepultura simples, com uma cruz tosca cravada que dizia em
alemão 3 TAPFERE - BRASIL– 24/I/45” ( 3 bravos – Brasil ) como tributo a valentia e ousadia
que com certeza os três tiveram no combate com a tropa inimiga, pois eles decididamente
não tinha por hábito sepultar seus adversários. O que teriam feito nossos três heróis para
receber tal reconhecimento? Só Deus sabe, mas com certeza foi algo que impressionou o
comandante da tropa inimiga.
Todos nós já tínhamos conhecimento do feito dos mineiros do 11º RI, Geraldo Baeta
da Cruz, Arlindo Lúcio da Silva e Geraldo Rodrigues de Souza que, se é que podemos dizer
assim, foram também homenageados da mesma forma pelo seus atos de bravura aos 14 de
abril de 1945 durante a tomada de Montese e com isso,não poderíamos de deixar registrado
para a posterioridade o feito de Clóvis, José Graciliano e Aristides que deram a suas vidas pela paz mundial tombando como verdadeiros heróis.


Clóvis da Cunha Paes de Castro
Id-1G- 180825 - classe 1922.
1º Regimento de Infantaria. Embarcou para além mar em 20 de setembro. Natural de Assaré Estado do Ceará. Filho de Arthur Moreira Paes de Castro  e D.Maria José da Cunha, tendo como pessoa responsável o Sr. Arthur Paes de Castro do Instituto do Álcool  e Açúcar, Praça 15 de Novembro nº 42 Distrito Federal. Faleceu em ação  no dia 24 de janeiro de 1945, na Itália,e foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia, na quadra B, fileira nº 8, sepultura  nº 91, marca- lenho provisório.Foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil, e Cruz de Combate de 2º Classe.No decreto que  lhe concedeu está ultima condecoração, lê se *Por uma ação de feito excepcional na campanha da Itália*
Na tentativa de tomar a cota 720 na região de Precária pelo seu grupo de combate , foi atingido pelo fogo inimigo. Foi enterrado pelos alemães como herói.


José Graciliano Carneiro da Silva
Id 7G- 25005. classe1919. 1º Regimento de Infantaria .Embarcou além mar em 20 de janeiro de 1944. Natural de Estado de Pernambuco, filho de João Graciliano carneiro da Silva e D.Quinteria de Moraes Carneiro, residente a rua da Báixa Verde nº 218  ,Coqueiral, Recife, Estado de Pernambuco.faleceu em combate no dia 24 de janeiro de 1945 na Itália e foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia na quadra B fileira  n 8, sepultura  nº 63, marca lenho provisório.Foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil, e Cruz de Combate de 2º Classe.No decreto que  lhe concedeu está ultima condecoração, lê se *Por uma ação de feito excepcional na campanha da Itália*
Na tentativa de tomar a cota 720 na região de Precária pelo seu grupo de combate , foi atingido pelo fogo inimigo. Foi enterrado pelos alemães como herói.

Aristides José da Silva

Id-1G-271466  calasse 1922.1º Regimento de Infantaria.Embarcou além mar em 20 de setembro de 1944.Natural de Leopoldina, Estado de Minas Gerais.Filho de Sr.Antônio José  e D. Inez Francisca  tendo como pessoa responsável o Sr. marques de Paula , residente em São José de Ubá, Camboaci  Estado do Rio de Janeiro.Faleceu  em ação no dia 24 de janeiro de 1945 na Itália e foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia, na quadra B, fileira n 8 , sepultura  nº 94, marca lenho provisório.
Foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil, e Cruz de Combate de 2º Classe.No decreto que  lhe concedeu está ultima condecoração, lê se *Por uma ação de feito excepcional na campanha da Itália*
Na tentativa de tomar a cota 720 na região de Precária pelo seu grupo de combate , foi atingido pelo fogo inimigo. Foi enterrado pelos alemães como herói.

Marco em Precária (Itália) em homenagem aos Três heróis da FEB.
Foto do Blog Redescobrindo o caminho de meu pai
 Local onde eles foram enterrados em 1945 pelos  Alemães
Matéria do colaborador do Blog Hélio Guerrero
Ilustração Henrique Moura
Pequisa Boletim Especial do Exército

OVERSEAS BAR - Barra de tempo de seviço - FEB

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O soldado Sebastião Cuco com overseas bar na jaqueta com três barras  de tempo de serviço.(Foto -Guilhermina Cuco ) Portal FEB.
Usado na manga direita do uniforme na horizontal que indica que o soldado serviu em zona de combate.Elas são exibidas com barras horizontal uma equivale a quatro meses de serviço na Itália.Modelo americano muito usado pelos pracinhas brasileiros.(acervo O Resgate FEB)


HISTÓRIA

UM SERVIÇO DE BAR OVERSEAS É UMA DECORAÇÃO DO EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDOS, QUE É EXIBIDO COMO UMA BARRA DE OURO BORDADO USADO HORIZONTALMENTE NA MANGA DIREITA DO EXÉRCITO DOS EUA no uniforme primeira CLASSE. O CONCEITO ORIGINAL DE UM BAR NO EXTERIOR COMEÇOU NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, COM O QUE FICOU CONHECIDO COMO UM CHEVRON OVERSEAS. CADA BARRA SIGNIFICA SEIS MESES DE SERVIÇO NO EXTERIOR. 

Armamentos e equipamentos - FEB

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A capacidade de fogo da Primeira Divisão Expedicionária da FEB consistia em:
16.245 armas individuais;
505 metralhadoras;
144 morteiros;
66 obuses;
2.287 armas anti-tanque;
237 metralhadoras;
736 aparelhos telefônicos;
42 aparelhos telegráficos que asseguravam as transmissões;
10 aviões de observação e ligação, Piper Cub, dos Grupos de Artilharia.
INFANTARIA possuía carabinas; fuzis de ferrolho, fuzis semi-automáticos, metralhadoras, morteiros, lança - rojões e canhões de 37 e 57 mm; As armas individuais eram a carabina M-1 .30, o fuzil de ferrolho Springfield .30, fuzil semi-automático Garand .30, pistola semi-automática Colt .45 ACP e o revolver Smith & Wesson . 45 modelo 1917; as submetralhadoras Thompson .45 ACP e M-3 "Grease Gun" .45 ACP. As armas de uso coletivo eram: as metralhadoras Browning .30 e Browning .50, os morteiros de 60 e 81 mm e os canhões de 37 mm e o Six Pounder de 57 mm. Completavam o arsenal de uso coletivo, 1.632 lança-rojões (bazucas), 2. 585 lança-chamas, 72 detetores de minas e 14.254 máscaras contra gases.
ARTILHARIA contava com obuses de 105 e 155 mm;
CAVALARIA usava 13 (de um total de 15, pois dois foram inutilizados) Carros de Combate sobre rodas M-8 Greyhound, que foram usados em missões de reconhecimento. O Brasil não teve blindados médios no conflito somente estes carros de combate já mencionados, assim em suas operações a FEB era apoiada por blindados americanos, principalmente os Shermans.
mobilidade da Primeira Divisão Expedicionária da FEB era assegurada por 1.410 veículos, de diversos tipos e modelos, que permitiam o translado de uma terça parte dos seus efetivos numa só manobra. As operações através de cursos de água ficavam garantidas com a utilização de 47 botes de assalto.
ARMAS
As características técnicas de alguns dos armamentos da FEBCarabina M-1

Calibre: .30 M1 ou .30 Carbine 
Sistema de Operação: A gás, com ferrolho rotativo
Regime de Fogo: Semi-Automático
Peso: 2,7 kgs com carregador de 15 cartuchos
Capacidade: 5,15 e 30 cartuchos
Comprimento Total: 905 mm
Terceiro Sargento, da Companhia da Polícia Miloitar (Military Police), armado com uma Carabina M1, em  Fornovo, em Abril de 1945.



Submetralhadora M-3, "Grease Gun" 
 
Calibre: .45 ACP 
Sistema de Operação: Blowback, ferrolho aberto
Regime do Fogo: Apenas Automático
Peso: 4,48 kgs (carregada)
Capacidade: 30 cartuchos
Comprimento Total: 762 mm (com coronha estendida)
Cadência de Tiro: 450 tiros por minuto

Líder e Pelotão de Fuzileiros com uma M3, em fevereiro de 1945 na Itália




Submetralhadora Thompson M1A1 .45 ACP
 
Calibre: .45 ACP 
Sistema de Operação: Blowback, ferrolho aberto
Regime do Fogo: Semi-Automático e Automático
Peso: 4,7 kgs com carregador de 30 cartuchos
Capacidade: 20 ou 30 cartuchos
Comprimento Total: 813 mm
Cadência de Tiro: 700 Tiros Por Minuto
Soldado do 11º RI armado com um submetralhadora Thompson e usando camuflagem para a neve sem posiciona em Bombiana, em Janeiro de 1945



Pistola Colt .45 ACP
 
Uma Colt M1911A1 da época da Segunda Guerra Mundial
Calibre: .45 ACP 
Funcionamento: Semi-Automático 
Principio de Funcionamento: Blowback, ferrolho aberto
Peso:1,106 kgs
Capacidade: 7 cartuchos
Comprimento Total: 21,6 cm
Alcance Útil: 50 m



Revolver Smith & Wesson .45, modelo 1917

Calibre: .45 ACP Auto Rim 
Funcionamento: ação dupla
Peso: 2,26 kgs
Capacidade: 6 cartuchos
Comprimento Total: 27,43 cm
Alcance Útil: 50 m



Fuzil Springfield
Calibre: .30-06 (7, 62 x 63) 
Principio de Funcionamento: Ação muscular do atirador
Peso:3,910 kgs
Capacidade: 5 cartuchos
Comprimento Total: 1,115 cm
Comprimento da Baioneta: 0,306 cm

Soldado do 1º Regimento de Infantaria, amado com um fuzil Springfield em Monte Castelo, em Fevereiro de 1945. Ele usa a bota de inverno americano modelo OVER SHOE muito utilizado no inverno na Segunda Guerra pela FEB. Era utilizado por cima das outras botas e muitas vezes usados como uma bota normal


Fuzil Garand

Modelo: M1
Calibre: 7,62 x 63 mm
Alimentação: clipe de oito cartuchos, era impossível alimentação individual de cartuchos
Velocidade inicial: 822,96 m/s
Comprimento total: 109,22 cm
Comprimento do cano: 60,96
Peso: 4,3 kg
Miras: de abertura ajustável, 100 a 1200 jardas
Método de operação: recuperação a gás
Tipo de fogo: tiro a tiro


Fuzil Metralhador Browning

Calibre: .30-06 (7, 62 x 63) 
Sistema de Operação: A gás, com ferrolho aberto
Regime do Fogo: Semi-automático 
Peso:
Capacidade: carregador com 20 cartuchos
Protegido do frio, soldado do 1º RI em Torre di Nerone, em Novembro de 1944



Metralhadora Bronwning M-919
Calibre: .30-06 (7, 62 x 63) 
Principoio de Funcionamento: Curto recuo do cano
Funcionamento: Automático
Peso:14,07 kgs
Carregador : Tipo fita de lona
Capacidade: 100 ou 250 cartuchos
Comprimento Total: 1,036 m
Cadência de Tiro: 250 tiros por minuto
Alcance Útil: 540 m 

Metralhadora Bronwning M2
Calibre: .50 (12,7 mm) 
Funcionamento: Semi-Automático e Automático 
Peso: 39 kgs
Carregador : Tipo fita de metal
Capacidade: 100 ou 250 cartuchos
Comprimento Total: 
Cadência de Tiro: 400 a 600 tpm
Alcance Útil: 1.800 mts


Granada de Mão MK-II A1


A granada foi um elemento ofensivo e defensivo de extraordinária aplicação. Seu tremendo poder explosivo, ao lado da facilidade de transporte e simplicidade do manejo, fizeram dela uma das armas preferidas pela infantaria. Nas mãos de um soldado hábil podia destruir uma casamata ou demolir um reduto. A granada de mão norte americana, foi desenvolvida sobre o modelo básico utilizado na primeira guerra mundial. A carga consiste em pólvora granulada. O corpo de ferro fundido e tem a forma de limão. A superfície da granada é toda recortada, para permitir melhor dispersão dos estilhaços.

Estilhaços: Aproximadamente 50 fragmentos 
Peso: 540 grs
Diâmetro: 5 cms
Comprimento: 10 cms
Explosivo: Pólvora granulada
Espoleta: Detona em aproximadamente 4 segundos
Raio de Ação: 30 m


Lança-Chamas
 M 2


Alcance: 70 metros, dependendo da mistura de combustível 
Peso: 34 kgs carregado
Capacidade: 20 cargas intermitentes


Lança-Rojão 2.36 pol. M9A1 (Bazooka)

Calibre: 2.36 pol. ou 60mm 
Funcionamento: Repetição
Principio de funcionamento: Ação de uma corrente elétrica, sobre o rojão
Peso: 6,800 kgs
Comprimento Total: 155 cms
Alcance Útil: 270 mts
Peso do Foguete: 1,53 kgs
Fonte de Energia: Magneto colocado no punho
Aparelho de Pontaria: Visor fixor, graduado de 0 a 600 jardas

Soldado do 1º Regimento de Infantaria, com uma Bazooka, em Monte Castelo em 21 de Fevereiro de 1945. Observe também as granadas MkII e sua faca militar.



Morteiro de 60 mm
Calibre: 60 mm 
Sistema de Operação: Ação muscular do atirador
Regime do Fogo : 12 disparos por minuto

Morteiro de 81 mm M-1 
Calibre: 81 mm 
Sistema de Operação: Ação muscular do atirador
Regime do Fogo: 12 disparos por minuto
 


Canhões

O  soldado Franscisco de Paula, do 2º Grupo de Obuses (GO) da FEB, envia contra os alemães uma mensagem  em um canhão de 105 mm.

Canhão de 37 mm
Calibre: 37 mm 

Canhão de 57 mm, "Six Pounder"
Calibre: 57 mm 
Alcance: 2.800 m
Poder de Penetração: em blindagens, 80 mm
Peso:1.200 kg

Obus de 105 mm M-101
Calibre: 105 mm 
Alcance: 11.000 mts
Peso:2.270 kgs

Obus de 155 mm M-1
Calibre: 155 mm 
Cadência de Tiro: 3 tiros por minuto
Peso: 5.700 kgs
Peso da granada: 45 kgs

Muitas  das informações que constam desta página foram tiradas dos sites:
Nossos sinceros agradecimentos a seus criadores.

http://www.marweb.com.br/feb1944/index.htm 


Estampas Eucalol - Histórias sobre a FEB

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As estampas Eucalol era um “card” que retratava a cultura brasileira e algumas vezes de outros países.
Começaram a ser emitidas em 1928, pela Perfumaria Myrta S/A, do Rio de Janeiro. Coloridas e em preto e branco acompanhavam o Sabonete Eucalol – três sabonetes em cada caixa com três estampas – e o Creme Dental Eucalol – uma estampa por tubo.
Com o Brasil entrando na Segunda Guerra Mundial houve uma série de Estampas Eucalol que retratava A História da FEB. Foram desenhadas por Willy von Paraski e impressas pela Gráfica F. Lanzarra – São Paulo -, Litográfica Rebizzi e Gráfica Mauá, ambas do Rio de Janeiro, e algumas outras menores.
(clique na foto para ampliar)

Os textos foram extraídos do verso dos cartões
Gêneros Brasileiros
Em qualquer campanha o problema de Suprimento é de capital importância. Dotada de uma organização modelar em todos os sentidos, a FEB nada deixou a desejar, embora fosse a 1ª vez que nossas forças lutavam fora do continente.(primeiro)
Inverno - Oficiais treinando  sky          
Um dos maiores inimigos dos nossos pracinhas foi o frio. Os nossos soldados se referiam à ele, chamando-o General Inverno. Mesmo assim, com neve e um frio jamais imaginado, os nossos soldados se conduziram com o ardor que sempre caraterizou nossos militares. A gravura mostra alguns oficiais brasileiros
Posto de Rádio
O serviço de Transmissões, da FEB, manteve impecável ligação entre os diversos escalões da tropa. A gravura nos mostra um posto de radio, em campanha, em pleno funcionamento.(primeiro)
Hospital de Sangue  
O serviço de Saúde, da Força Expedicionária Brasileira, se fez presente em todos os Hospitais da linha de frente, em colaboração com o serviço de Saúde das Nações Unidas.
 Sentinela avançada       A sentinela avançada, por sua localização distante e perigosa, recebia os alimentos em caixinhas como a que se vê na gravura, as quais eram jogadas por aviões.(primeiro)
Dois Comandantes    
A gravura mostra um desfile de soldados americanos e brasileiros assistido pelos seus comandantes: Gal. Mark Clarck e Gal. Mascarenhas de Morais, famosos cabos de guerra que passarão a historia, como um exemplo de patriotismo a ser seguido pelas gerações futuras
Canhão antiaéreo
Em virtude do progresso da arma aérea, nesta guerra, todas as forças em operações deveriam possuir recursos indispensáveis e uma perfeita segurança contra raids aéreos. Vemos no verso, uma peça antiaérea da FEB, em ação.(primeiro)
Visita do Sir Alexander    
A FEB recebeu a visita honrosa de Sir Alexander, General Inglês, Comandante do XV Grupo de Exércitos. Teve ocasião de ser homenageado com um almoço, pela FEB, debaixo de violento bombardeio alemão. O Gal. Alexander teceu os maiores elogios a bravura dos comandados do Gal. Mascarenhas
Pausa na subida para Monte Castelo
A gravura mostra alguns pracinhas descansando antes da subida para a tomada de Monte Castelo, glorioso feito de nossas armas, na Itália, em terreno difícil e montanhoso, contra um inimigo poderoso e bem localizado.(esquerda)
Hora do Rancho    
A hora do “rancho”, como são conhecidos os momentos das refeições, entre os soldados, é sempre recebida com prazer. Em plena campanha, mesmo com “a cobra fumando”, os nossos pracinhas recebiam com satisfação as suas refeições, graças ao impecável serviço da FEB.
Acervo O Resgate FEB
Pesquisa Ecos da Segunda Guerra



Estojo de barbear AUTO STROP SALFETY RAZOR - US - FEB

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Um rarissimo estojo de barbear  Auto Strop Salfety Razor de New York de propriedade  US  usado na Segunda Guerra Mundial pelos USA e FEB, o estojo de lona contendo o aparelho de barbear, um caixa com varias laminas Auto Strop (US) e uma fita de couro para amolar, acredito que falta o espelho de aço polido.  A navalha Auto-Strop. realmente e uma peça incrível.Ele é chamado de "auto-strop" porque você introduz o couro strop entre os rolos na cabeça do aparelho e puxando a parte de trás e para a frente strop afia e limpa a lâmina.A posição da lâmina é ajustável para a tamanho da barba.Contém o numero de série no aparelho e a fita de couro  na base de metal  tem a assinatura do presidente da empresa.(acervo O Resgate FEB)


(clique na foto para ampliar)

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