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Channel: O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
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3º Sargento Dermeval de Souza Gil herói da F.E.B

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Fez parte do 1º Regimento de Infantária da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial o 3º Sargento Dermeval de Souza Gil servia no 3º RI em São Gonçalo/RJ, veio do interior do estado (roça) e era de família muito humilde, um dos filhos mais velhos do Sr Justino de Souza Gil, morando no morro da usina SG, próximo ao quartel, descia todo fim de tarde depois do trabalho diurno numa loja no Largo do Marrom em Niterói/RJ, para aproveitar a iluminação de um consultório dentário ou a de um dos raros postes de iluminação pública que ficava a beira da rua principal para poder estudar e ingressar como sargento do exército brasileiro, pelo que logrou êxito, sendo motivo de muito orgulho para o pai Justino que mau sabia o trágico destino aguardava o ilustre filho.Em 29 de maio de 1945 e enviado ao seu pai Sr Justino um papel da Secretária Geral do Ministério da Guerra comunicando do falecimento em consequencia de afogamento quando praticava exercícios a margem norte do Rio do Pó no dia 16 de maio de 1945. O 3º Sargento  Dermeval de Souza Gil demostrou nos campos de batalhas bravura e nobres virtudes morais e foi condecorado pós morte com a Medalha de Campanha da Força Expedicionária Brasileira por ter participado no teatro de operações na Itália.

Certidão de óbito  do Sargento Dermeval de Souza Gil
Comunicado de falecimento na Itália ao pai Sr Justino de Souza Gil do seu filho o Sargento Dermeval de Souza Gil.
(Clique na foto para ampliar)


Blog o Resgate F.E.B

Batismo de Fogo da F.E.B

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Antes muito tarde do que nunca..... No dia 16 de setembro de 1944  na Itália "O Exercito Brasileiro comemora os 70 anos do Batismo de Fogo da Força Expedicionária Brasileira (FEB).Os nossos "pracinhas"escreveram com sacrifício e valor uma das mais belas páginas  da nossa história." Infelizmente homenagens tardias como esta e tantas outras que se perderam no decorrer dos 70 anos para a grande esmagadora parte da população brasileira que poderiam esta acontecendo a muitos anos em lugares públicos quando a grande maioria dos nossos pracinhas estavam vivos e com saúde para desfrutarem destas homenagens mais que merecidas. O tempo e implacável e não espera. Repito: -"De herói ao esquecimento e abandono" foi o que aconteceu com a grande maioria do contingentes de anônimos heróis da FEB.Não deixo de emocionar quando toca a "Canção do Expedicionário" e lembrar dos milhares dos pracinhas que voltaram para suas cidades de origens em total esquecimento pelo estado que os levaram para a guerra e o descaso depois na volta.
Pelo que eu sei o governo e próprio Exercito Brasileiro esqueceram ..." Você sabe da onde eu venho?"Venho do morro, do engenho, das selvas, dos cafezais, da boa terra do coco, da choupana onde um e pouco dois e bom, três é demais, Venho das praias sedosas, das montanhas alterosas, dos pampas, do seringal, das margens crespas dos rios, dos verdes mares bravios, DA MINHA TERRA NATAL......Até hoje a FEB não faz parte do currículo escolares e a minha geração e as posteriores nada sabiam ou muitos hoje desconhecem a FEB e a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.Os grandes acervos estão em não de particulares, museu do governo conta se nos dedos, salvo as associações de veteranos e ex combatentes que por méritos deles a anos quando eles próprios montaram e sobreviveram ao tempo.(bravos soldados).Enfim....pobre Brasil sem memória que não cultivam seus feitos históricos e que agora estamos vendo as consequências da falta que os verdadeiros heróis nos faz.
Hoje em Brasília uma justa homenagem e lembrança dos exatos 70 anos do Batismo de Fogo da FEB no Setor Militar Urbano, onde infelizmente apenas três pracinhas compareceram ao evento,(Tenente Coronel Nestor da Silva, Vinícius Vénus da Silva presidente ANVFEB/DF e Severino Francisco da Silva) homenagens tardias demais...Mas valeu....O publico civil era a grande minoria apesar da divulgação em uma emissora de radio pouco ouvida pela população e uma plateia exclusiva de militares e ainda num local distante e difícil acesso para quem não tem carro.Um filme bem resumido do Brasil se preparando e participando da Guerra, quem conhece sabe, um filme para min não a altura da FEB. Tocaram o nosso Hino Nacional  a Canção do Expedicionário com a banda de música militar e o coral dos alunos da Escola Militar e uma exposição de armas utilizadas pela FEB na Itália.Enfim.....Valeu a lembrança e fica a tristeza de lembrar dos que morreram bem antes dos seus beneficios aos que não tiveram sorte e apoio de volta a terra NATAL e de que este país não soube dar valor a seus verdadeiros filhos. Pelo jeito começa a dar sinais tardios de reconhecimento a FEB, Santa a Pua (FAB) e Marinha de Guerra que fazia patrulhamento da costa brasileira.
Abraço a todos 
Henrique Moura


A esquerda Severino Francisco da Silva,  centro de boina Vinícius Vénus Gomes da Silva Presidente da ANVFEB/DF e a direita de boina tenente Coronel Nestor da Silva.
Capacete alemão
MG 42 "Lurdinha" cal 8 mm apelido dado pelos pracinhas
M1 Carabine cal 30 e Fuzil KAR 98 Kg

Browing 1918 -cal 30.06

Blog O Resgate FEB

Roteiro da F.E.B na campanha da Itália

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Raro roteiro da F.E.B na campanha da Itália, 2º edição de 1945 que pertenceu ao ex pracinha Ernesto Ribeiro Dias.Editado pelo Gabinete Fotocartografico do Ministério da Guerra.(acervo o Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)

MONTESE - A Hora Final

Uniformes usados pela F.E.B - Museu de Belo Horizonte

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Fotos de uniformes usados pela F.E.B, feitas durante minha visita à Associação Nacional dos Veteranos da FEB (seção regional de Belo Horizonte) localizado na Avenida Francisco Sales 199,  Bairro Floresta.
Telefone:(31)32249891.Aberto ao público de segunda a sexta, de 13:30 as 17:00 horas.

(clique na foto para ampliar)
Blog o Resgate FEB

Obuseiro usado pela F.E.B

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Obus de 155 mm modelo M1A1  HOWITZER  fabricado pelos USA em 1944 era rebocado, usado pelos aliados e a F.E.B na Itália na Segunda Guerra.Exposto em frente ao Museu da  Associação Nacional dos Veteranos da FEB (seção regional de Belo Horizonte) localizado na Avenida Francisco Sales 199,  Bairro Floresta.
(Clique na foto para ampliar)
Fotos O Resgate FEB

Acervo da F.E.B do Museu de Belo Horizonte

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Maravilhoso acervo de peças, utensílios e objetos usados pelos pracinhas na Segunda Guerra exposto no Museu da  Associação Nacional dos Veteranos da F.E.B (seção regional de Belo Horizonte) localizado na Avenida Francisco Sales 199,  Bairro Floresta. 




(clique na foto para ampliar)
Fotos O Resgate F.E.B

Como a F.A.B quase lutou contra os japoneses

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"Já se encontra nas bancas a edição nº 138 da Revista Tecnologia & Defesa, cujo caderno História e Militaria apresenta a matéria Os 33 do Pacífico', que conta a mítica história dos integrantes do O 2º Grupo de Aviação de Caça da FAB, criado para render os pilotos que estavam na Itália, mas, com o fim do conflito na Europa, sonharam em combater as forças japonesas no Teatro do Pacífico.
Escrita por mim, por Hélio Higuchi e pelo pesquisador Ricardo Lavecchia.
Espero que gostem." Paulo Bastos


Jornal A TOCHA - F.E.B

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Raro e completo Jornal A Tocha de 16 de setembro de 1945 no retorno do ultimo contingente da FEB para o Brasil impresso no USS Gen.M.C.MEIGS distribuído aos pracinhas relatando a trajetória do Brasil rumo a Segunda Guerra e a história da F.E.B no front italiano, contendo seis paginas.(acervo O Resgate FEB)


"Adeus Camaradas"
Por intermédio do capitão do USS Gen Meigs agradece por ter servido a FEB pelo seus mais de 26.000 soldados brasileiros que passaram indo para os campos de batalhas e agora regressando por este navio, desejando Adeus e boa sorte.
(clique na foto para ampliar
)

Poesia a um expedicionário. F.E.B

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Foto tirada no Monumento Nacional  aos Mortos na Segunda Guerra no Rio de Janeiro
Clique na foto para ampliar.

Certificado de Ferimento em Combate.

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Certificado de ferimento em combate do Tenente Pedro Rodrigues de Curvelo (MG).Ferido dia 20/04/1945 em Zoca (Code: Morteiro) a sua Companhia 3ª perdeu 18 homens.
Certificado de ferimento em combate
(Clique na foto para ampliar)
Tenente Pedro Rodrigues

Miniatura da Medalha de Campanha da Força Expedcionária Brasileira

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Miniatura da Medalha de Campanha da Força Expedicionária Brasileira, difícil de ser encontrada.(acervo O Resgate FEB)
As medalhas em miniatura servem como réplicas de medalhas em tamanho original. Usadas para ocasiões formais, as medalhas em miniatura são da metade do tamanho das suas homólogas. 
Secretaria Geral do Exercito (Brasil)
CAPÍTULO VII
Das Condecorações 

VII - miniatura: redução da medalha para ser usada no uniforme 1º B e nos trajes civis de gala (casaca) e rigor (smoking)
(clique na foto para ampliar)
Medalha de Campanha da F.E.B
 Conferida aos militares da ativa, da reserva e assemelhados, que participaram de operações de guerra, sem nota desabonadora. Também foi conferida a militares dos Exércitos das Nações amigas e Alidadas que tenham tomado parte na campanha, incorporados às nossas Forças. 

Seminário – Conflito e Cooperação: Brasil e Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial

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Organização: 
Programa de Pós-Graduação em História - Universidade Federal do Paraná / Programa de Pós-Graduação em História Social - Universidade Estadual de Londrina
23/10/2014 – Universidade Federal do Paraná
A Aliança Brasil-Estados Unidos na Segunda Guerra 
Mundial e seus desdobramentos
Sala de Eventos da Pós-Graduação “ Prof. Carlos Antunes” 
(antiga 612), 6° andar, Ed.D.Pedro I
14:00 – 17:00
Mesa Redonda: A Aliança Brasil-Estados Unidos na Segunda Guerra 
Mundial e seus desdobramentos
Frank D. McCann (University of New Hampshire) – Negociando a aliança entre 
Brasil e Estados Unidos, 1938-1945
Dennison de Oliveira (Universidade Federal do Paraná) – A condução da 
aliança militar Brasil-Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial
Francisco C.A. Ferraz (Universidade Estadual de Londrina) - Exército de 
Caxias e Exército da FEB: o impacto da aliança com os Estados Unidos na 
Campanha da FEB na Itália
Debatedor: Andrew Traumann (UNICURITIBA- Centro Universitário Curitiba)24/10/2014 – Universidade Estadual de Londrina
Brasil, Estados Unidos e a Segunda Guerra Mundial
Sala de Videoconferências – Centro de Letras e Ciências 
Humanas
14:00 – 17:00
Mesa Redonda - Irmãos em armas: brasileiros e estadunidenses na guerra
Francisco Ferraz (Universidade Estadual de Londrina) – O recrutamento e 
composição da FEB
Dennison de Oliveira (Universidade Federal do Paraná) – Tensões na aliança 
Brasil-Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial
Sylvia Lenz (Universidade Estadual de Londrina) – Confisco de empresas
alemães em 1942 na aliança Brasil-EUA.
Frank McCann (UNH) - (debatedor)
Sala de Videoconferências – Centro de Letras e Ciências 
Humanas
19:30 - 22:00
Mesa Redonda: Relações Brasil-Estados Unidos durante e após a 
Segunda Guerra Mundial
Frank (University of New Hampshire) - Negociando a aliança entre Brasil e 
Estados Unidos, 1938-1945
Sidnei Munhoz (Universidade Estadual de Maringá) – Relações Brasil-Estados 
Unidos: do crepúsculo da Segunda Guerra ao limiar da Guerra Fria
Aline Locastre (Doutoranda/Universidade Federal do Paraná) – Euforias em 
tempo de guerra. As projeções de futuro do Brasil segundo a Revista “Em 
Guarda”, 1939-1945
Programação completa no link:
www.humanas.ufpr.br
"O tenente Belarmino Jayme Mendonça natural do Rio de Janeiro (RJ), então no comando do 2º Pelotão do Esquadrão de Reconhecimento da FEB conferencia com o Capitão estadunidense Alan R. Guttridge, comandante de um dos tanques Shermann que operavam com o esquadrão no Vale do Rio Sercchio em 1944"

Diploma de participação no teatro de operações durante a Segunda Guerra Mundial de Celso Furtado

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Diploma da medalha de Campanha da F.E.B do expedicionário Celso Furtado de ter integrado a Força Expedicionária Brasileira e participado de operações de guerra na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.Decreto Lei n. 6795 de 17 de Agosto de 1944. Conferida aos militares da ativa, da reserva e assemelhados, que participaram de operações de guerra, sem nota desabonadora.
Diploma da Medalha de Campanha da F.E.B
Foto de Celso Furtado a esquerda na Riviera Italiana em 1945 durante a Segunda Guerra.(Foto apenas para uso do blog O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)

Flamula do 11º Regimento de Infantaria

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Flamula dos anos 60 do Regimento Tiradentes o 11º RI com sede em São João Del Rei, Minas Gerais. O"ONZE" na Segunda Guerra Mundial foi, sem dúvida, o capítulo mais importante em sua rica história nos campos gelados da Itália.Na flamula tem a iniciais CPP I (1º Companhia de Petrechos Pesados) que pertencia ao 6º Regimento de Infantaria da F.E.B. (acervo O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)

BIBICO DE 1º TENENTE DA F.E.B

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Cobertura tipo bibico que pertenceu a um 1º Tenente da FEB  (Força Expedicionária Brasileira). Apresenta o nome de guerra na parte interna.Em tecido.(acervo O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)

Marechal Euclides Zenóbio da Costa

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Marechal Zenóbio da Costa
Foto do Museu Marechal Euclides Zenóbio da Costa
Euclides Zenóbio da Costa nasceu em Corumbá (MS), então no estado de Mato Grosso, em 1893.
Militar, cursou o Colégio Militar e a Escola Militar, ambos no Rio de Janeiro. Entre 1915 e 1916, participou da repressão à Revolta do Contestado, conflito que opôs trabalhadores rurais e latifundiários na divisa entre os estados de Santa Catarina e Paraná.
Em 1922, combateu o levante tenentista deflagrado na capital federal contra a posse de Artur Bernardes na presidência da República. Dois anos depois, voltaria a enfrentar os "tenentes" no sul do país. Entre 1926 e 1930, exerceu os cargos de chefe de polícia e de comandante da Força Pública do estado do Maranhão. Nessa época, chegou a ocupar por alguns dias o cargo de prefeito de São Luís, a capital do estado.
Em 1930, deu um apoio discreto ao movimento político-militar que derrubou o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder. Em 1932, posicionou-se ao lado do governo na luta contra o movimento constitucionalista deflagrado por setores políticos de São Paulo. Em 1935, a convite do prefeito Pedro Ernesto, passou a dirigir a Polícia Municipal do Distrito Federal. Em novembro desse ano, deu combate ao levante armado promovido por elementos ligados à Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente formada por comunistas, socialistas e outras correntes de esquerda, contra o governo federal. Ainda durante o ano de 1935, cursou a Escola de Estado-Maior do Exército.
Em agosto de 1937, assumiu o comando do 8º Batalhão de Caçadores, sediado em São Leopoldo (RS), por indicação do General Daltro Filho, nomeado por Vargas para o comando da 3ª Região Militar com a finalidade de forçar o governador gaúcho Flores da Cunha a se afastar do cargo.
Em agosto de 1941, foi promovido a general-de-brigada. Em seguida foi nomeado comandante da 8ª Região Militar, sediada em Belém. Permaneceu nesse posto até 1943. Em seguida foi enviado aos EUA para realizar cursos de aperfeiçoamento militar. Ainda nesse ano, ingressou como voluntário na Força Expedicionária Brasileira (FEB), enviada pelo Brasil à Itália para participar da Segunda Guerra Mundial. Acabou sendo designado comandante do 1º escalão da FEB, enviado para a Europa em julho de 1944, composto por cerca de 5.800 homens. Sob sua chefia, as forças brasileiras empreenderam as operações que resultaram na tomada de Monte Castelo e outros pontos importantes.
Terminado o conflito, foi promovido a general-de-divisão e ocupou diversos postos importantes na hierarquia do Exército, como o de comandante da Zona Militar Leste, sediada na capital federal. Durante o segundo governo de Vargas (1951-1954) teve uma atuação destacada e ao mesmo tempo confusa. A princípio, mesmo tendo defendido a posse de Vargas, atritou-se de forma aberta com o ministro da Guerra do novo governo, o general Newton Estillac Leal. Em fevereiro de 1954, deixou o comando da Zona Militar Leste para assumir o Ministério da Guerra. Sua gestão foi marcada pela crise político-militar que culminou no suicídio do presidente, em agosto daquele ano. Na reunião ministerial realizada na noite que antecedeu a morte de Vargas, foi censurado pela filha do presidente, Alzira Vargas, que o acusou de manter uma postura ambígua diante da crise.
Em 1955, defendeu a posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República, contestada por setores das Forças Armadas. Transferido para a reserva com a patente de marechal em 1957, entre 1958 e 1961 exerceu o cargo de embaixador brasileiro no Paraguai.
Morreu no Rio de Janeiro, em 1963.
Da esquerda para a direita:Cordeiro de Farias, Zenóbio da Costa, Mascarenhas de Mores e Olímpio Falconiére da Cunha.
Batalhão Zenóbio da Costa

Considerado o idealizador da Policia do Exército (PE) da Força Terrestre.
O General Zenóbio depois da experiência com o Pelotão de Polícia da FEB (MP) tinha como objetivo ratificar a atuação de uma tropa de elite que pudesse ser exemplo de disciplina e respeito no exército brasileiro.
Em fins de 1946, o General Zenóbio da Costa deu instruções pessoais ao Capitão Evandro Guimarães Ferreira, para providenciar, junto a 5º Região Militar a seleção de 400 homens que iriam constituir em 12 de agosto de 1947 a 1º Companhia de Polícia do Exército.
Entusiasmou-se o velho chefe com a primeira incorporação dos conscritos vindos do Paraná e Santa Catarina, tendo ele próprio ido esperar na estação Central do Brasil o primeiro contingente que iria se transformar em homens de elite, de uma unidade de elite.
Da Central do Brasil o Marechal Zenóbio da Costa dirigiu-se ao quartel da PE, onde aguardou a chegada do contingente e no patio fez uma saudação confortadora ao mesmo tempo que lhes disse que a Policia do Exército é uma unidade disciplinadora e que eles deveria  dar o exemplo, mostrando-se sempre austeros, bem uniformizados, cabeça levantada, disciplinados. e que cumpre a risca uma mistica em que o CUMPRIMENTO DA MISSÃO e ponto de honra.
A Disciplina tem que ser exemplar, pois o PE coíbe a indisciplina e para isto o PE tem que ser disciplinado no mais alto grau, a postura, a atitude e decoro militar são virtudes de impossibilitar ao transgressor  revidar a uma repreensão. É esses detalhes que faz o soldado PE ser diferente dos demais. Não é melhor, nem é pior apenas diferente falou o Marechal Zenóbio da Costa que eles teriam todo o conforto necessário e uma alimentação substancial. Em 04 de abril de 1951 a cia PE passou a ser denominada 1º Batalhão de Policia do Exército.
A 19 de fevereiro de 1964, numa justa homenagem ao grande entusiasta e incentivador da Polícia do Exército a unidade recebeu a denominação de Batalhão Marechal Zenóbio da Costa
Emblema do Batalhão Zenóbio da Costa.Foto do Museu Marechal Euclides Zenóbio da Costa
Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001
Henrique Moura

Museu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

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Peças, utensílios e uniformes que foram usados pelos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra expostos no museu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial no Rio de Janeiro, uma boa fonte de pesquisa.Vale a pena conhecer, fica no início do Parque ou Aterro do Flamengo, próximo ao centro da cidade.Aberto ao público de terça a domingo, das 09:00 às 17:00 horas. Idealizado pelo marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira (F.E.B), para receber os restos mortais dos soldados brasileiros mortos em combate na Itália, foi projetado pelos arquitetos  Marco Konder Netto e Hélio Ribas Marinho, vencedores de um concurso nacional.


(clique na foto para ampliar)
Fotos O Resgate F.E.B

Guia de Nápoles para os soldados.

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Um raro guia de 1945 escrito em inglês para os soldados aliados com informações; mapas com as ruas e um pequeno dicionário para facilitar a vida dos soldados aliados.(acervo O Resgate FEB)
(CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR)

Politica de Boa Vizinhança - Good Neighbor Policy

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Zé Carioca foi gerado em 1941, no Rio, num salão do Copacabana Palace temporariamente 
convertido em estúdio de desenho para Disney e seu pessoal, que colhiam dados para um filme que se passaria aqui e se chamaria “Alô, Amigos”. Disney queria criar um personagem brasileiro para fazê-lo contracenar com seu já famoso pato Donald. E logo encontrou o que 
procurava: um papagaio.
 Zé Carioca é  um personagem criado pelos estúdios Walt Disney e, além de seu papel nos filmes e publicações da Disney, encarna a Política de Boa Vizinhança implementada pelos Estados Unidos em busca de apoio, de influência e de aliados durante a Segunda Guerra Mundial. 
Estava habituado à ideia arrogante e agressiva que alguns povos, entre os quais o dele, faziam de si mesmos, identificando-se com aves como águias, condores e falcões. Já o brasileiro, estranhamente, parecia sentir-se mais próximo do papagaio: duro, pobre, folgado, preguiçoso e desempregado –mas safo, quase safado, livre, feliz e capaz de aprender tudo rapidinho, inclusive a enrolar os gringos. As dezenas de piadas de papagaio que contaram a Walt no Copa convenceram-no de que o louro devia ser um herói nacional.
Tão carioca que seu gingado e gesticulação copiavam os do violonista José do Patrocínio de Oliveira, Zezinho, que trabalhava com Carmen Miranda nos EUA e era… paulista de Jundiaí. Zezinho até emprestou sua voz e seu sotaque a Zé Carioca “”não só em português, mas em todas as línguas para as quais “Alô, Amigos” (1942) e o fabuloso filme seguinte, “Você Já Foi à Bahia?” (1944), foram dublados. E assim, dessa simbiose, Zé Carioca nasceu universal, como talvez nem Walt tivesse sonhado “”ideal para estrelar gibis, como logo aconteceu nos EUA e, depois, no Brasil, até hoje.

 Durante a Segunda Guerra Mundial,  Zé Carioca é o apelido do papagaio José Carioca, criado no começo da década de 1940 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de “Good Neighbor Policy” ou Política da Boa Vizinhança.

 ALÔ AMIGOS - SALUDOS AMIGOS
Teria sido criado pelo próprio Walt Disney dentro do Copacabana Palace Hotel. O desenhista disse que amou tanto o Rio de Janeiro, que tinha que deixar um presente para os cariocas. Hoje o Zé Carioca é mais do que um personagem ou mascote carioca, é um elo entre a Walt Disney World e o Brasil.
Em sua passagem pelo Brasil, uma das coisas que chamou a atenção de Walt Disney foi o personagem como um papagaio antropomórfico, que deveria representar o estereótipo do brasileiro. Zé Carioca foi mostrado como um personagem divertido, festeiro, vagabundo e preguiçoso.
Cinema
O papagaio José Carioca (vulgo Zé Carioca) foi criado para o filme Alô, amigos (Saludos Amigos), de 1942, lançado nos EUA no ano seguinte pela Disney. Antes do lançamento americano tira de jornal foram publicadas com as aventuras do Zé Carioca.
O filme era dividido em quatro partes e mostrava a América do Sul, na qual o Zé ciceroneava Pato Donald na sua visita ao Brasil: apresentou ao pato ianque a cachaça e o samba. O filme foi criado a partir de dados coletados numa visita de artistas dos Estúdios Disney – entre eles o próprio Walt Disney – à América do Sul (que é mostrada em flashes durante o filme).
Os esforços americanos não se limitavam ao Brasil, assim alguns personagens foram criados para um número de países latinos.


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