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A Coluna da Liberdade 

25-27 abril 2014

Evento: Patrocínio da Presidência da República Italiana

A FEB e bem lembrada na Itália e reconhecida.Na foto nossos pracinhas na conquista de Montese.
Enquanto no Brasil , todos nós sabemos o descaso com a memória o abandono e esquecimento da nossa história.

Ricordo Di Roma, Pisa e Firenze. SOUVENIR.

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Um lote bem raro de pré-Segunda Guerra Mundial, souvenir que muitos soldados levavam para casa como recordação.Livreto de capa dura estilo sanfona dobrável  em uma faixa longa composto por partes e cada um contém 32 imagens da Itália antes da guerra das cidades e seus monumentos históricos.No verso o comentário sobre cada foto em quatro idiomas (Italiano, francês, alemão e inglês) Sem data os livretos..(acervo O Resgate FEB)
Livretos Ricordo Di Roma (Parte I), Pisa e Firenze.
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Geninho, o craque que virou pracinha da F.E.B

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Filho de Geninho relembra 'pausa' do pai para servir Exército na Segunda Guerra Mundial.
Geninho (agachado, segundo da esq. para dir.) foi campeão carioca em 1948.
Geninho com as mãos na bola ao lado do técnico Gentil Cardoso, de boné. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo. Memória Pública ( Jornal Última Hora )
Ex-jogador do Botafogo, ao lado de três companheiros, serviu à Força Expedicionária Brasileira e testemunhou morte de colegas durante conflito.
Fotografia registra retorno de Geninho e outros pracinhas ao Brasil após a guerra.
Geninho chegou ao Rio de Janeiro, para vestir a camisa do Botafogo, em 1940. Ao desembarcar, imaginava que defender o clube seria sua grande missão nos anos seguintes. Até aparecer outra tarefa, fora dos gramados: servir a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial. A invasão da Sicília, no sul da Itália, em 10 de julho de 1943, foi o estopim para participação brasileira, que declarou guerra à Alemanha e à Itália (assista ao vídeo ao lado). Setenta anos depois, o filho do ex-jogador relembra essa história e a tentativa do pai de não se juntar aos pracinhas, em vão.Ele tentou de todas as maneiras... foi pra uma junta médica, aí disseram: "Pô, Geninho, você está todo dia no jornal, joga pelo Botafogo, como vou dizer que você está sem condição física... não posso te liberar" - contou Zeca Bahiense.
Ephigênio de Freitas Bahiense, craque botafoguense que ficou conhecido como Geninho, nasceu na cidade de Belo Horizonte em 10 de setembro de 1918. 
Efigênio de Freitas Bahiense, o Geninho, embarcou para a Itália em setembro de 1944. Ele e outro três jogadores do Glorioso estavam entre os 25 mil pracinhas que lutaram na Segunda Guerra. O jogador retornou e pôde dar continuidade à carreira, mas nem todos tiveram a mesma sorte. O filho lembra uma das histórias, recheada de tristeza.
A questão de ele estar sentado com um grupo, levantar e se dirigir para um outro grupo. Ele deu dez passos, veio uma bomba e matou todo mundo que tava sentado... ele falou, por que Deus me tirou daqui?! Os caras falaram, você está vivo, você está vivo... não sobrou ninguém de onde ele estava - disse.
Cerca de 470 pracinhas brasileiros morreram na guerra, que terminou em setembro de 1945 com a vitória dos aliados, a quem o Brasil ajudou a reforçar. A volta para casa foi emocionante. Em casa, Geninho pôde voltar a vestir as cores do Botafogo e, no futebol, também venceu: fez parte do ataque campeão carioca de 1948, que quebrou um jejum alvinegro de 13 anos sem títulos.
Mineiro de Belo Horizonte, onde iniciou a carreira no Palestra Itália, atual Cruzeiro, acabou eternizado no Rio de Janeiro como "Arquiteto", apelido que recebeu no Botafogo pela facilidade com que projetava as jogadas no meio-campo. Talento que mostrou diante dos italianos durante a guerra, em jogo que relatou por carta ao presidente do Botafogo na época, Adhemar Bebiano.
Botafogo no início de 1949 no Estádio do Pacaembu: Em pé: Gerson. Ari. Nilton Santos. Rubinho. Avila e Juvenal. Agachados: Paraguaio. Geninho. Pirillo. Otavio e Braguinha.
Modéstia a parte, nesse jogo dizem que ele comeu a bola - contou o filho, orgulhoso.
Fascinado pelo maior conflito entre países do século XX, o músico e escritor João Barone, autor de dois livros sobre o assunto, explica que era comum os exércitos organizarem eventos como jogos de futebol. Ele também destaca o papel do país e de seus combatentes na guerra.
Os brasileiros cumpriram com muito brio, coragem e muita honra esse esforço contra o nazifascismo na Itália. Além de ter sido um pracinha e brilhado como jogador, Geninho ainda escreveu história como treinador e foi o primeiro técnico campeão brasileiro, com o Bahia, em 1959. Também comandou clubes como Botafogo, Cruzeiro e Palmeiras. 

Em 1955 Geninho iniciou sua passagem como treinador no próprio Botafogo, onde além das equipes de base, trabalhou também dirigindo o elenco de profissionais até a chegada de João Saldanha.Geninho faleceu aos 62 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1980.
Créditos de imagens e informações para a criação do texto: revista Placar, revista Esporte Ilustrado, revista do Esporte, revista O Cruzeiro – encarte ídolos do futebol brasileiro, datafogo.blogspot.com.br,radiobotafogo.com.brmuseudosesportes.blogspot.com.br,marretapopular.blogspot.com.br (Ronald Alzuguir),stadiumvarginhense.blogspot.com.br, Arquivo Público do Estado de São Paulo. Memória Pública – Jornal Última Hora - blog O Futebol sem as fronteiras do tempo (Tardes de Pacaembu)

Bandeira de Guerra da Mãe do expedicionário.

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Raríssima Bandeira (tecido) de Guerra da mãe do expedicionário da FEB.
A bandeira da mãe ou bandeira de serviço era exposta por parte das famílias que tinham filhos que serviam ao Brasil durante o período da Segunda Guerra na Itália, a prática de exibir a bandeira de serviço tornou-se muito difundido.(acervo O Resgate FEB)
No blog O Resgate FEB tem uma matéria que complementa os diversos tipos de bandeiras. Pesquisar:"Bandeira de Guerra da Mãe-Bandeira de Serviço  US/F.E.B"

clique na foto para ampliar

Dia da Vitória 8 de maio de 2014

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Há exatamente 69 anos no dia de hoje, as forças aliadas que combateram contra o nazi-fascismo durante a  Segunda  Guerra Mundial, faziam ruir por terra as armas do eixo- Berlim-Roma- Tóquio, dando fim de uma guerra que iniciara em 1939. No maior conflito mundial ocorrido em época contemporânea, a participação brasileira com a Força Expedicionária Brasileira e a Senta a Pua (FAB) foi modelar, elogiada pelo V Exército Americano e cumpriu o seu papel na defesa das liberdades.
A comemorações  em Brasília foi no Batalhão Duque de Caxias (Batalhão da Guarda Presidencial)  com solenidade de lembrança aos 69 anos da rendição da Alemanha no continente europeu onde a FEB e Senta a Pua lutaram em 1944/1945.Com a presença de ex combatentes da FEB, infelizmente em um numero cada vez menor.O ponto que emocionou a todos  a Canção do Expedicionário e logo após o desfile das tropas do BGP, jeps da época e blindado M8 Greyhound modelo usado pela FEB.Encerrando com um coquetel aos presentes.
Desfile das tropas.
M8 Greyhound modelo usado pela FEB.
Jeps da época  da Segunda Guerra
Os pracinhas da FEB  cada vez em menor números.
Tenente Coronel Nestor Silva
Túnica de Capitão de Infantária  da FEB(1ºmodelo)
Marcos Renault pressente na comemoração e levou um pouco do seu acervo.
Túnica de soldado da FEB ( 1º modelo)
(Acervo Marcos Renault)
Túnica de Máster das Divisões Panzer da Afrika Korps.
Algumas divisões ainda usaram este modelo de túnica tropical na Itália e Mediterraneo.
(Acervo Marcos Renault)
Henrique Moura
Matéria e fotos O Resgate FEB
(clique nas fotos para ampliar)

Cinquentenário da Vitória - F.E.B/Senta a Pua

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Linda Medalha comemorativa ao Cinquentenário da Vitória de 1995, seção Florianópolis (SC).
(acervo O Resgate FEB)
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USS General Mann 1º embarque da F.E.B

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USS General W.A. Mann (AP-112) foi uma navio de transporte de tropas da marinha dos Estados Unidos, sendo usado na Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coréia e na Guerra do Vietnã.
Sua denominação era um homenagem ao General William Abraão Mann.

História

Construído entre 1942 e 1943 e incorporado em 13 de outubro de 1943, iniciou suas atividades no norte da Africa Em julho e setembro de 1944, transportou os dois primeiros escalões da Força Expedicionária Brasileira, entre o Rio de Janeiro e Nápoles.
Na Guerra da Coréia, foi utilizado pelo governo da República da Coréia para transportar documentos, além de ouro e prata.
Na crise dos mísseis cubanos, transportou para o Caribe, armamento caso o conflito ocorresse.
Em 1966 foi colocado na frota da Reserva Nacional Americana e em 1987 foi vendido como sucata, sendo desmontado em Taiwan.
O USS General W.A. Mann ganhou duas Estrela de Serviço, uma para a Guerra da Coréia e outra pelos seus serviços na Guerra do Vietnã.
A FEB e o Navio General Mann
O embarque do 1º escalão da FEB, sob o comando do general Zenóbio da Costa, no navio norte americano USS General Mann encerra uma longa espera dos brasileiros para finalmente engajarem-se na batalha na Segunda Guerra.
Tropas da FEB desembarcam na Itália em 16 de junho de 1944.
Desembarque do 1º Escalão da FEB no porto de Nápoles, em 16 de julho de 1944 com
seus 5.075 homens eram comandados pelo general Zenóbio da Costa
Foto: História do Século 20,  Ed. Abril Cultural, São Paulo/SP, 1975
Sobre o navio General Mann, O Sr Pedro Cândido Ribeiro nasceu no município de Formiga, Minas Gerais, no ano de 1920. Serviu no Teatro de Operações da Itália no período de 6 de Julho de 1944 a 12 de Julho de 1945, encarregado na chamada Companhia de Manutenção Leve, conta que ele possuía quatro andares, e que os dormitórios eram bem pequenos, com beliches nas paredes. Era aconselhado ficar dentro dos dormitórios, e, quando se saía, geralmente era para ir à cozinha ou à lavanderia. Os corredores do navio eram cheios de guardas americanos observando tudo, e pela dificuldade de comunicação, dado que não falavam o Português, os guardas só apontavam para a direção em que os soldados deveriam ir. Sr. Pedro conta que teve um amigo que sofria de muito enjoo por causa do navio e que quase não saía da cama por causa do mal-estar, então Sr. Pedro era o responsável por buscar a comida para ele..
PESQUISA:
Blog História Militar
Portal FEB
 Wikipédia,

Cinto de campanha US Segunda Guerra Mundial.

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Uma das varias formas de compor o cinto porta munição dos soldados americanos durante a Segunda Guerra, podendo os pracinhas da F.E.B ter utilizado já que todos os itens foram distribuídos ao brasileiros.Todos itens originais da Segunda Guerra.(acervo o Resgate F.E.B)
Itens:
Cinto porta munição (US)
Porta curativo individual (US)
Baioneta M 1 Garand Rifle (US)
Cantil (US)
Bússola Lesnsatic (US)
clique na foto para ampliar

Selos Vitória das Nações Aliadas F.E.B

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Bela e rara coleção de selos em ótimo estado de conservação do lançamento do álbum da sérieVITÓRIA DAS NAÇÕES ALIADASem 15 de agosto de 1945 selos RHM C 198-202 e contendo a folhinha  com legenda heptalingue (sete línguas) descrevendo as gravuras.
(acervo O Resgate FEB)
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O Resgate do 3º Sargento do 11º RI Virgilino de Souza - Folha de Alteração

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Resgatando a história a memória dos feitos nos campos de batalha do 3º Sargento Virgilino de Souza do 11º Regimento de Infantaria  da FEB nº 5047, natural de Praia Comprida (Santa Catarina). Rara e minuciosa em detalhes Folha de Alteração contendo cinco paginas.As alterações ocorridas onde conta toda sua trajetória como membro da FEB. Vou fazer um breve resumo porque e muito rico em detalhes como dia, hora e local.(acervo O Resgate FEB)

Visita dos quatro heróis da FEB  a redação do jornal.
Da esquerda para direita:

Sargento Adão de Andrade Souza de Belo Horizonte  (MG)
 Sargento Júlio Rodrigues Viana Filho de Recife (PE)
Sargento Arlindo Gomes de Oliveira de Maceió (Al)
Sargento Virgilino de Souza de Florianopolis (SC)

Recorte de jornal  de 21 de setembro de 1945 a redação do jornal, com varias matérias sobre a chegada, relatos de guerra e curiosidades durante a campanha na Itália.
(clique na foto para ampliar)
Resumo das alterações:

Julho de 1944, dia 21 Virgilino apresentou ficando lotado no Batalhão e Companhia de Serviços , vindo do Departamento Pessoal da FEB.
No dia 2 de agosto apresentou sua carteira de motorista e dia 3 seguiu com o RI  para o Recreio dos Bandeirantes onde acampou.Dia 14 foi incluído no Regimento de Infantaria tornando seu numero de identidade 5047. 
Em setembro dia 20 deslocado com Regimento de Infantária na Vila Militar (Morro Capistrano) para bordo do navio americano A.P.116.
No dia 22 de setembro de 1944 embarcou a bordo do navio americano General Meigs com destino ao teatro de operações na Itália onde já encontrava o 1º escalão da FEB.Tendo chegado ao porto de Nápoles as 7.30 hs do dia 6 outubro mas permanecendo a bordo até dia 9 e depois para as barcas "L.C.I"da marinha americana que o conduziu ao Porto de Livorno A tropa permaneceu a bordo até as 19.30 hs do dia 12 quando iniciou o desembarque.Em novembro e dezembro participou de vários combates onde consta com detalhes dos confrontos e lugares.Em  janeiro de 1945  participou de vários combates e dia 4 fevereiro de 45 seguiu para Roma  onde teria um período de repouso de seis dias.
Em março deslocou para Riola onde tornou parte da subistituição do I Batalhão do 6º RI 
em suas posições onde foi elogiado  pelo espirito combativo e corajoso e voluntário para seguir as patrulhas.
 Abril o sargento durante 35 dias nessas posições  fortemente castigadas pela artilharia e morteiros  inimigos e sobre terrenos minados  fez inúmeros  patrulhas de vigilância e emboscadas ,tendo comprido 29 missões de reconhecimento  o Batalhão fez o total de 16 prisioneiros.
Maio dia 9 foi publicado  ter tomado parte no glorioso ataque a Montese tendo seu batalhão participado  da 1 º fase  e posteriores sempre com espirito combativo e corajoso.
Junho foi elogiado coletivamente o batalhão pelo Sr  General Delmiro de Andrade pela vitoria integral dos aliados que esteve a altura  das responsabilidades  e missões  que lhe foram atribuídas  ressaltando o belo exemplo  de cumprimento do dever e espirito de sacrifício e saudando um breve retorno ao Brasil e a seus lares com a consciência tranquila do comprimento do dever e prosperidade na vida civil.
Julho foi desligado do V Exercito  Norte Americano e IV Corpo.No dia 16 foi elogiado pelo comandante da companhia  nos seguintes termos:-"Comandante de seção de metralhadora.esta função foi exercida  durante toda a campanha  da Itália.Diante do inimigo  revelou animo forte  e coragem. Sofreu as reações de terreno  e do inimigo  e sua seção  sempre  cumpriu  as suas missões com eficiência. O comando foi sempre pelo exemplo  e deu aos seus soldados  a ideia mitida do cumprimento do dever. Comandou sua seção com desembaraço e energia."
Agostodo dia 14 foi indicado  para ser condecorado com a Cruz de Combate 1º classe.
Foi publicado dia 27 de setembro  ter seguido a bordo do navio General Meigs que desatracou no mesmo dia  com destino ao Rio de Janeiro. onde chegou dia 17 e atracou as 8.30 hs  onde desfilou  e logo após seguiu  para a Vila Militar e no dia 25 as 10.00 hs foi agraciado com a Medalha de Campanha.
Em outubro seguiu para sede do 11º RI em São João del Rei onde passou por Juiz de Fora onde desfilou no mesmo dia e embarcou na Estação Mariano Procópio (JF) para São João del Rei e desfilando para a cidade e aquartelando logo após..Fez o requerimento de reengajamento e foi mandado  comparecer  a E.R a afim de avaliação de saúde Foi publicado estar entrando em gozo de ferias  regulamentares relativas aos anos de 1943 e 1944 devendo goza la em Praia Comprida (SC).

Folhas de Alterações:
(Clique na foto para ampliar)

O destino do USS General Meigs

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Lembranças do navio que transportou as tropas brasileiras General Meigs na participação da FEB na Segunda Guerra Mundial, recordação do 2º Tenente Felix Bartholini Cáccavo.(acervo o Resgate FEB)

HISTÓRIA:
  • Início da construção: 22 de setembro de 1943
  • lançamento: 13 de março de 1944
Este navio foi lançado em 13 março de 1944 mediante um contrato da Comissão Marítima à Shipbuilding & Co. Federal Drydock, Kearny, New Jersey(EUA), patrocinado pela Sra. Henry R. Arnold; adquirido pelo Marinha em 2 de junho de 1944 e comissionado em Bayonne, New Jersey em 03 de junho de 1944 sob comando do capitão George W. McKean, USCG. Serviu meses na Segunda Guerra Mundial no transporte de tropas militares, fazendo viagens entre Newport News, Virgínia, e Nápoles, Itália.
logo após sua conclusão em 1944.
Em setembro de 1944 o navio USS Gen. Meigs chegou ao Rio de Janeiro, Brasil, ocasião em que foi visitado pelo Presidente Getúlio Vargas. Em 22 de setembro, embarcaram um total de 5.239 soldados da Força Expedicionária Brasileira – FEB, compondo o 3° Escalão de embarque. Fez a travessia do Oceano Atlântico até atingir o Mar Mediterrâneo, chegando ao Porto de Nápoles em 06 de outubro. Lá embarcaram tropas militares, civis e 460 prisioneiros de guerra alemães seguindo para os Estados Unidos.
Sua denominação era um homenagem ao militar General Montgomery Cunningham Meigs (1816-1892).
Entre 07 de novembro e 08 de março de 1945, o navio USS Gen. Meigs fez duas semelhantes viagens de ida e volta dos Estados Unidos para a Itália e África do Norte, através do Brasil, transportando tropas americanas e brasileiras (como o 4° e 5° Escalões) para a Europa para se unirem às unidades que lutavam contra a Alemanha nazista. Continuou no serviço de transporte de tropas, retornando várias dela para os Estados Unidos e Brasil.
Partida de pracinhas brasileiros da Baía da Guanabara (RJ)
Foto:
(Agência Estado/jornal Estado de Minas, edição Revista Neo Interativa, S.Paulo/SP, 1995)
Chegada do USS General M. C. Meigs (AP-116) no porto do Rio de Janeiro trazendo os pracinhas de volta da Itália.(18 de Jul de 1945)
Após o conflito mundial, continuou operando no transporte de militares em retorno às nações. Chegou a San Francisco em 24 de Janeiro de 1946, e foi desativado em 04 março, sendo entregue a WSA para transferência a Lines, Ltd., como um navio de passageiros.
Após a eclosão da agressão comunista na Coréia em 25 de junho de 1950, o navio foi tirado da Comissão Marítima em 21 de Julho e atribuído ao MSTS. Tripulado por civis, fez 19 viagens cruzeiro para o Extremo Oriente durante os combates na Coréia e levou milhares de soldados norte-americanos da Costa Oeste para os portos do Japão e Coréia.
Após o fim do conflito em julho de 1953, ele continuou a apoiar a prontidão americana no Extremo Oriente com rotação de tropas tipo cruzeiro durante o restante de 1953 até 1954. Foi colocado na Redução Operacional Status, em 1955, e transferido para a Administração Marítima em 1° de outubro de 1958 e logo entrou para a Defesa Nacional Reserve Fleet, lá permanecendo inoperante. A empresa que o guardava foi extinta e outra empresa de nome Murphy Pacific Marine Salvag foi contratada para rebocar o navio à San Francisco (Califórnia).
O Superintendente da Marinha de Salvamento foi nomeado para esse serviço, utilizando-se de uma embarcação de transporte para rebocamento, o USNS (T-ARS-34). O navio USS Gen. Meigs foi engatado e começou seu translado. Em 9 de janeiro de 1972, quando esta embarcação alcançou o Oceano Pacífico, a oeste de Cabo Flattery, ocorreu uma tempestade e a força dos ventos agitou o mar fazendo com que os cabos rompessem e o navio USS Gen. Meigs fosse atirado contra os rochedos da encosta, partindo-se ao meio, sem emborcar, ficando ali travado nas rochas.
Gen. Meigs atirado contra os rochedos. 
A tripulação do rebocador tentou definir outra amarra para remoção, mas devido à tempestade foram incapazes de cumprir a tarefa. Ao amanhecer, a Guarda Costeira americana enviou um helicóptero de Port Angeles para o local tentando colocar o pessoal de salvamento a bordo a fim de libertar o navio, mas foi em vão. 
Ele transportava 19 tanques de combustível que variavam de 8.000 a 22.000 litros. O navio deixou o Estaleiro Puget Sound Naval com um pequeno rebocador do porto da Marinha, com numerosos botes salva-vidas de aço e vários tambores de solventes a bordo amarrados no convés. Estima-se que aproximadamente 116 mil galões de óleo combustível, ou 16 por cento da capacidade do navio permaneceu nos seus 19 tanques. Antes deste acidente, era uma prática comum se deixar um pouco de óleo nos tanques de combustível para inibir a corrosão quando um navio fosse colocado em estado de reserva. Cerca de 500 galões de óleo combustível foram derramados na água quando o navio se partiu em duas partes. Outros 500 galões foram derramados nos seis meses depois, continuando sem interrupção o que provavelmente se esgotou com o tempo. O navio continuou à deriva, encalhado em uma borda rochosa próxima a sul de Portage Head (Costa americana no Pacífico).

Especificações do AP-116:
  1. Comprimento:189,7 m
  2. Boca(largura):23 m
  3. Calado:7.8 m
  4. Peso vazio:11.450 toneladas
  5. Peso com carga:20.175 toneladas
  6. Capacidade maxima  para guerra:6.800 homens, 363 cabines para oficiais
  7. Tripulação: 465
  8. Motor:duas turbinas Delaval de 17.000 hp cada um.
  9. Velocidade:20.6 nós (aproximadamente: 38 Km/h
  10. Armamento:
  11. 4 canhões de 127 mm
  12. Bateria de de 4 canhões de 28 mm
  13. 20 canhões de 20 mm
Pesquisa: 
Ivo Kretzer de Jaraguá do Sul
wikipédia
Portal FEB

Flamula da Reunião conjunta da F.M.A.C e Associação dos Ex Combatentes do Brasil.

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Antiga flamula da  Reunião conjunta da F.M.A.C e Associação dos Ex Combatentes do Brasil. realizada no Rio de Janeiro de 10 a 14 de abril de 1978.(acervo O Resgate FEB)
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Fundação Mundial Antigos Combatentes. Com o nobre objetivos: 
Para defender os interesses espirituais e materiais dos veteranos de guerra e vítimas de guerra. Promover a plena integração dos veteranos de guerra e as vítimas da guerra em suas respectivas comunidades, superando as consequências físicas e psico-social de guerra.          

Oratório e imagem de Nossa Senhora das Vitórias - F.E.B

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A reliosidade dos nossos pracinhas  da FEB  durante a Segunda Guerra.
Está imagem de Nossa Senhora das Vitória esta exposta no Museu da FEB de Belo Horizonte ( MG).
"Está imagem de Nossa Senhora das Vitórias acompanhou o 11º Regimento de Infantária na campanha da Itália, conduzida pelo Reverendíssimo Padre Capelão Olavo Ferreira de Araújo.
Por ocasião do falecimento do Padre Olavo a imagem percorria às residências da Vila Militar dos Sargentos no Bairro da Graça de onde foi recolhida pela direção da Escola Estadual Adalberto Ferraz daquele setor".
Olga Perreira Gomes diretora EE Adalberto Ferraz.
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Foto O Resgate FEB.

Plásticos antigos F.E.B / Senta a Púa.

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Plásticos antigos e raros de pregar no vidro sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra.(acervo O Resgate FEB)
1- Dei um tijolo para ultima morada dos veteranos da FEB
2- Plastico alusivo a inauguração do Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial (Rio de Janeiro)
3- Comemoração dos 19 anos do Dia da Aviação de Caça de 1964.
4- 1ª Divisão de Exército (1ª DE), também conhecida como Divisão Mascarenhas de Morais.
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34ª Comemoração do “Dia do Pracinha Salesopolense”

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No dia 08 de junho de 2014, Os Poderes Legislativo e Executivo da Estância Turística de Salesópolis fez a 34ª Comemoração do “Dia do Pracinha Salesopolense, Com a seguinte programação:

08:00 HORAS - Santa Missa, na Igreja Matriz de Salesópolis

09:00 HORASHasteamento das Bandeiras
Homenagem aos Pracinhas Salesopolenses   e
Compromisso à Bandeira pelos Jovens Salesopolenses na Praça da Matriz
Veteranos de Salesópolis:
Abílio Nunes dos Passos, Jurandir Nepomuceno da Silva Benedito Claudino dos Santos, Laurentino Marcelino de Morais, Benedito da Fonseca, Moacyr Albino Wuo, Daulino de Oliveira, Francisco da Silva,  Paulo Fatigatti de Morais, Francisco Miranda Melo, Pedro de Souza, Indionor dos Santos, Pedro  Fróis  de  Oliveira , João Duarte, Pedro Pinto de Miranda, José Cursino dos Santos,  Raul Gomes, José Francisco de Melo, Samuel Félix  e  Orlando Rodrigues de Camargo ( único veterano vivo).
Foi feita a chamada dos Veteranos Salesopolenses.
O presidente da Câmara fez a abertura da solenidade e enalteceu os feitos e valeres dos Veteranos. Tambem tiveram a palavra o prefeito e o filho do veterano Orlando.
A Solenidade contou também com a participação da Banda de Música e Guarda à Bandeira do Exercito Brasileiro, 12a  Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel – 6o BIL – Caçapava/SP que tocou o Hino Nacional. E a emocionante Canção do Expedicionário.
A bandeira do Brasil foi hasteada pelo filho do veterano Orlando, a bandeira do Estado pelo prefeito e a bandeira do Município pelo presidente da Câmara. E cada um teve ao seu lado um jovem representando todos os jovens que fizeram o compromisso a bandeira.
Os veteranos foram lembrados com uma bela homenagem.
 Os parentes dos veteranos receberam uma rosa branca em agradecimento pelo sacrifício de lutar pela Paz do mundo.
Salesópolis pode contar mais uma vez com a presença da autora Maria Isalete de Britto Leal do livro “História de um Pracinha da Segunda Guerra Mundial – Memórias de meu pai”. A autora agraciou os familiares como também as autoridades com patch da FEB e do 5Army.
Estiveram presentes as solenidades dois veteranos e familiares de Jacareí como também o presidente da Associação dos Ex-combatentes e a imprensa local.

Fotos da solenidade
Matéria para o blog O Resgate FEB da Maria Isalete de Britto Leal (foto) no monumento aos pracinhas de Salesopolense.

Soldado Alberto Rossi – 6º RI - Força Expedicionária Brasileira

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Alberto Rossi integrava um pelotão de petrechos de uma das companhias do 6º Regimento de Infantaria comandada pelo Capitão João Augusto dos Reis. Bom soldado, excelente conduta, Rossi era muito querido por seus companheiros. Em 14 de abril de 1945 durante o ataque a cidade de Montese, Rossi teve oportunidade de demonstrar seu espírito de luta e bravura naquela que seria uma das mais importantes batalhas da FEB na campanha da Itália. Durante a progressão da tropa brasileira pelas ruas da cidade os soldados brasileiros enfrentaram pesado fogo de artilharia dos alemães. Já próximo a semi-destruída igreja da cidade, um dos companheiros de pelotão de Rossi pisou numa mina deixada pelos alemães e foi pelos ares perdendo as duas pernas. O terreno era um verdadeiro inferno. Havia minas espalhadas por todos os lados. Logo a seguir outro soldado ficava sem uma das pernas, também vitimado por mina. Rossi correu para socorrer os dois dando-lhes água e analgésicos. Era o que poderia fazer. Após socorrer os companheiros e ao voltar para guarnecer seu morteiro uma violenta explosão o lança pelos ares. Também ele pisara em uma mina. Seu rosto estava coberto de sangue e sentia que tinha perdido seu olho esquerdo. Sua perna esquerda também estava em frangalhos. Dois companheiros tentavam socorrê-lo improvisando um cobertor como maca quando um deles também pisou numa mina e ficou sem uma das pernas. Rossi permaneceu em um hospital de Pistóia até 27 de abril com os olhos vendados e o rosto cheio de ataduras. Foi depois transferido para Livorno. Quando as ataduras do seu rosto foram retiradas ele teve a desagradável surpresa de saber que ficara cego. Foi então transferido para Nápoles e de lá para os Estados Unidos para continuar com seu tratamento. Lá passou por vários hospitais até retornar para o Brasil cego e mutilado. Outros companheiros seus de pelotão também ficaram mutilados em virtude de explosão de minas – José Antônio Lourenço, João Zangirolamo e Mauro da Cunha Canto. No Brasil, foram essas as palavras do bravo pracinha brasileiro ao falar a um jornal – “Minha perna ficou em Montese. Meus olhos idem. Mas não me arrependo, eu servi a minha pátria e paguei meu tributo de sangue”.

 Fonte: Portal Feb/Série Heróis Esquecidos
( Marcus Vinicius de Lima Arantes)

Boina de Ex Combatente da F.E.B do Estado da Guanabara

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Rara e antiga boina da Associação dos Ex Combatentes do Brasil  Seção Estado da Guanabara marca do fabricante Prada.Guanabara foi um estado do Brasil de 1960 a 1975, no território do atual município do Rio de Janeiro. A palavra Guanabara tem sua origem no Tupi, guaná-pará, que significa seio-mar.(acervo O Resgate FEB)
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CHO - Centro Histórico Overlord

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Centro Histórico Overlord oferece uma experiência de contato com a história. Aqui, você terá acesso às melhores publicações sobre a Segunda Guerra Mundial, história militar, aviação e história em geral, tanto nacionais quanto das mais famosas editoras dos Estados Unidos e da Europa. O CHO é a referência primordial no Brasil para os temas de Segunda Guerra Mundial, Força Expedicionária Brasileira e história militar em geral. A missão do CHO é trazer até você os melhores livros, cursos e a mais apurada informação sobre a história dos conflitos.

Localizado na rua Caio Graco, 466, na Vila Romana, o CHO combina uma livraria, um espaço para exposições temáticas e uma sala para lançamentos de livros, palestras e cursos. No total, uma área de 100 metros quadrados para você se aprofundar nos seus temas favoritos ou para descobrir novas áreas de interesse.
Além da livraria aberta ao público, o CHO também tem todo seu catálogo de livros e outros materiais em sua loja virtual. Grande parte do catálogo é voltado para livros sobre a Segunda Guerra Mundial, dificilmente encontrados em outras livrarias.
O passado é presente.
Aberto de terça a sábado , das 14:00 às 19:00.

Envelope "Aos valorosos soldados da F.E.B"

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Envelope antigo, Contribuição dos Funcionários dos Institutos de Previdência Social do Rio de Janeiro em homenagem ao soldados da F.E.B. (acervo O Resgate FEB)
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A assistência em forma de pensão do ex-combatente demorou 40 anos e nivelou todos na Constituinte de 1988, quando muitos já haviam falecido.

"A FEB, tida como politicamente não-confiável pelo presidente Vargas, os pracinhas foram rapidamente desmobilizados sem que tivessem se submetido a exames médicos, que mais tarde seriam fundamentais para que obtivessem pensões e auxílios no caso de doenças ou ferimentos adquiridos no front. Para provar incapacidade decorrente do serviço na linha de frente e, assim, receber as pensões, os pracinhas tiveram de se submeter a todo tipo de vexames e sacrifícios, os quais seriam dispensáveis se sua desmobilização tivesse ocorrido de forma racional e planejada"

Jogadores de futebol do Brasil na Segunda Guerra Mundial

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Em período de Copa do Mundo  nada melhor que lembrar a paixão dos brasileiros pelo futebol e de uma geração de jogadores que lutaram pelo Brasil com o único compromisso de honrar a pátria e lutar pela liberdade, os verdadeiros heróis que serviram a Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Um levantamento de jogadores de futebol do passado que largaram sua profissão para honrar o Brasil nos campos de batalhas com suas vidas e homenagens e gratidão a estes verdadeiros homens.

Adelino Gonçalves Torres - CRUZEIRO E.C
Ceci,(centro) Adelino, (esquerda) e Didico (direita) no Cruzeiro
O médio direito Adelino Gonçalves Torres desembarcou em Belo Horizonte em 21 de setembro de 1945. O jogador desfalcou o Cruzeiro nas temporadas de 1944 e 1945 por ter sido convocado pelo exército brasileiro para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ele integrou a Military Police (MP) daForça Expedicionária Brasileira-FEB nos campos de batalha em Livorno e Monte Castelo, na Itália.
Cruzeiro final dos anos 40 - Em pé a partir da esq.Ceci, Adelino, Vicente, Oldack, Geraldo II e Duque . Agachados : Helvecio, Guerino, Nonô, Paulo Florencio e Sabu.
Cinco jogadores do Cruzeiro, além do técnico Chico Trindade, participaram da Seleção Mineira na disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções entre outubro e dezembro de 1946: Geraldo II (goleiro),: Adelino Gonçalves Torres (médio direito), Ismael (atacante), mais Bituca e Bibi (zagueiros).
Nome: Adelino Gonçalves Torres
430 jogos
Posição: Lateral
Gols: 2 gols
Data de nascimento: 17 de fevereiro de 1921
Naturalidade: Pedro Leopoldo - MG
Período no Cruzeiro: 1943 – 1959
O Hall da Fama tem como critério os jogadores que disputaram no mínimo 400 jogos pelo Clube, ou que marcaram pelo menos 100 gols com a camisa estrelada. Adelino Gonçalves Torres  foi homenageado na Toca da Raposa II.
Curiosidade:
Em 1942, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, um decreto de lei do governo federal proibiu o uso de termos que remetem à Itália em entidades, instituições e estabelecimentos no Brasil. Com isso, o Clube precisou ser renomeado e o nome escolhido foi Cruzeiro Esporte Clube, em homenagem ao símbolo maior da pátria brasileira.Assim como o nome, o uniforme também sofreu mudanças. Antes verde e vermelho, em homenagem à bandeira italiana, o Clube adotou o azul e branco, inspirado pela seleção da Itália.
José Perácio Berjun- Flamengo
José Perácio, o grande atacante Perácio do Flamengo, Vila Nova de Minas Gerais, Botafogo-RJ e Seleção Brasileira, nasceu em Nova Lima (MG) em 02 de novembro de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro 10 de março de 1977. Foi um dos principais jogadores brasileiros nas décadas de 1930 e 1940, destacando-se pela força de seu chute tanto com o pé direito quanto com o esquerdo. O técnico Flávio Costa dizia que tinha um coice nos pés.
Em 1944, teve que interromper a carreira para defender o Brasil na Segunda Guerra Mundial. Foi um dos 25 mil pracinhas daForça Expedicionária Brasileiraque combateram na Europa. Como motorista do marechal Cordeiro de Farias, acompanhou de perto a histórica tomada de Monte Castelo, em fevereiro de 1945, posição então administrada pelos alemães. Ao retornar ao Brasil, seguiu jogando futebol.

Começou no Vila Nova, clube pelo qual sagrou-se tricampeão mineiro em 1933, 34 e 35. Passou depois pelo Botafogo, Flamengo, onde conquistou os títulos cariocas em 1942, 43 e 44, Fluminense e Canto do Rio, clube no qual encerrou a carreira.

Disputou a Copa do Mundo de 1938, na França, com grande destaque. Marcou dois gols na estréia contra a Polônia, vencida pelo Brasil por 6 a 5, e mais um na decisão do terceiro lugar contra a Suécia, que o Brasil ganhou por 4 a 2. No total vestiu a camisa da Seleção Brasileira em seis ocasiões com três vitórias, dois empates, uma derrota e quatro gols marcados.
Segundo o Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins, fez 119 jogos pelo clube com 71 vitórias, 25 empates, 23 derrotas e 98 gols marcados.
Efigênio de Freitas Bahiense (Geninho)-Botafogo
Ephigênio de Freitas Bahiense, craque botafoguense que ficou conhecido como Geninho. 
Mineiro de Belo Horizonte nasceu em 10 de setembro de 1918, onde iniciou a carreira no Palestra Itália, atual Cruzeiro, acabou eternizado no Rio de Janeiro como "Arquiteto", apelido que recebeu no Botafogo pela facilidade com que projetava as jogadas no meio-campo. Talento que mostrou diante dos italianos durante a guerra, em jogo que relatou por carta ao presidente do Botafogo na época, Adhemar Bebiano.
Efigênio de Freitas Bahiense, o Geninho, embarcou para a Itália em setembro de 1944. Ele e outro três jogadores do Glorioso estavam entre os 25 mil pracinhas que lutaram na Segunda Guerra. O jogador retornou e pôde dar continuidade à carreira, mas nem todos tiveram a mesma sorte. O filho lembra uma das histórias, recheada de tristeza.
Fotografia registra retorno de Geninho e outros pracinhas ao Brasil após a guerra.
A questão de ele estar sentado com um grupo, levantar e se dirigir para um outro grupo. Ele deu dez passos, veio uma bomba e matou todo mundo que tava sentado... ele falou, por que Deus me tirou daqui?! Os caras falaram, você está vivo, você está vivo... não sobrou ninguém de onde ele estava - disse. A volta para casa foi emocionante. Em casa, Geninho pôde voltar a vestir as cores do Botafogo e, no futebol, também venceu: fez parte do ataque campeão carioca de 1948, que quebrou um jejum alvinegro de 13 anos sem títulos.

Homenagens:
Homenagem  do Esporte Clube Corinthians Paulista a Força Expedicionária Brasileira

São Paulo F.C - Homenagem a Força Expedicionária Brasileira
Ilustração criada pelo atelier Sylvio para a Revista Arakan (então revista do SPFC nos anos 40)
Clube de Regatas Vasco da Gama
Outro capítulo pouco conhecido, mas importantíssimo na história do Vasco refere-se à existência de um órgão civil-militar no interior da sede administrativa, era a Escola de Instrução Militar no 307. Este órgão, que funcionou de 1928 a 1945, configurado em departamento pelo clube, fornecia aos formandos o título de reservista de 2º categoria, assim, os jovens sócios vascaínos poderiam cumprir o dever patriótico de servir à Nação em um local que possuíam forte identificação. Alguns desses reservistas tonaram-se cabos e sargentos, e serviram ao Brasil na Segunda Guerra Mundial por intermédio da Força Expedicionária Brasileira.
Grêmio Sargento Expedicionário Geraldo Santana

O Geraldo Santana foi fundado no dia 12 de fevereiro de 1947, com o nome de Grêmio Esportivo Serviço de Transmissões Regional.
No dia 11 de janeiro de 1948, o clube passou a ser denominado Grêmio Sargento ExpedicionárioGeraldo Santana, em homenagem ao radiotelegrafista do Quadro de Radiotelegrafistas do Exército (QRE),sargento Geraldo Sant'Ana, que faleceu durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, em março de 1945.
Em 11 de janeiro de 1 948, já devidamente estruturado, o Grêmio Esportivo S.T.R. passou a funcionar sob a denominação de Grêmio Sargento Expedicionário Geraldo Santana, numa homenagem à memória do radiotelegrafista do QRE, morto durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália. A proposta da nova denominação foi apresentada oficialmente pelo associado Luiz Carlos Knapp e aprovada, em Assembléia Geral, pela maioria dos participantes.

Agradeço se tiverem mais informações de outros jogadores brasileiros que lutaram na Segunda Guerra,obrigado.

Créditos de imagens e informações para a criação do texto: 
Geraldo Santana-Sua história sua gente
SPFCépedia
Diário do Nordeste
Almanaque do Cruzeiro
WWW.Futebolretro,NET
Ao Vasco Tudo
Terceiro Tempo
Revista Placar, Revista Esporte Ilustrado, Revista do Esporte, Revista O Cruzeiro datafogo.blogspot.com.br,radiobotafogo.com.brmuseudosesportes.blogspot.com.br,marretapopular.blogspot.com.br (Ronald Alzuguir),stadiumvarginhense.blogspot.com.br, Arquivo Público do Estado de São Paulo. Memória Pública – Jornal Última Hora - blog O Futebol sem as fronteiras do tempo (Tardes de Pacaembu).
Cartas Esféricas (foto Flamengo)
Matéria : O Resgate FEB
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