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Channel: O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
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Homenagem a um herói de guerra da FEB

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Há 59 atrás, o expedicionário Geraldino Braga tirou a própria vida em um ato de desespero.
Geraldino Braga. Nasceu em 15/ 02/ 1920. Se fosse vivo, estaria com 93 anos. 
Nasceu em Duas Barras, Região serrana do Rio de Janeiro.
Meu pai foi no primeiro escalão. Ele voltou com problemas psicológicos, complexo de culpa, com mania de suicídio e se matou com apenas 34 anos em Teresópolis-RJ, onde nós morávamos. Minha mãe ficou com 3 filhos.

Foto foi tirada na Itália em maio de 1945, ele estava com 25 anos.
"Meu pai era carpinteiro, filho do italiano Fortunato Braga e Laura Braga. Ele casou com minha mãe em setembro de 1945 com Júlia Barbeta Braga, mas só viveu 9 anos depois da Guerra. Os nomes dos irmãos são muitos, porque meu avô se casou três vezes. Mas vou dizer alguns: Alberto, Mario , Antônio,Fortunato, João, Madalena, Maria Clara, Vitória, Sotero, Regina Dusolina e Olandino."

Homenagem do Portal FEB e O Resgate FEB para Ilsa Maria Braga

Veteranos da Força Expedicionária Brasileira de Olímpia-SP na Segunda Guerra Mundial.

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Relação dos pracinhas da FEB de Olímpia- SP, que estiveram na Itália na Segunda Guerra Mundial. As fotos estão expostas em um mural,  no Museu do Folclore de Olímpia.Dos vinte  pracinhas Olimpienses todos já falecidos.
Ademar Ribeiro Luz, 3º sargento Luz, identidade militar 1G-301-003, unidade de embarque Departamento Pessoal, ,data de embarque 23/11 /44,  unidade de retorno 11ºRI e voltou para o Brasil em 22/08/45.
Adriano Sponchiado,soldado Sponchiado, identidade militar 2G-109-579, unidade de embarque 12ºROAuR, data de embarque 22/09/44,unidade de retorno ROAuR e voltou para o Brasil em 22/08/45.
Altino Egídio, soldado Egídio, identidade militar 2G-113-707, unidade de embarque 6ºRI, data de embarque 02/07/44, unidade de retorno 6ºRI e voltou para o Brasil em 18/07/45.
Américo Alves da Cunha,cabo Cunha, identidade militar 4G-115- 714, unidade de embarque Departamento Pessoal, data de embarque 23/11/44, unidade de retorno 11ºRI e voltou para o Brasil em 22/05/45.
Aniceto Cavassana,soldado Cavassana, identidade militar 1G-304-865, unidade de embarque Departamento Pessoal, data de embarque 23/11/44, unidade de retorno 11ºRI  e voltou para o Brasil em 17/09/45.
Antonio Carlos Entreforte,soldado Entreforte,identidade militar 2G-90-897, unidade de embarque 12ºROAuR, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 12ºROAuR e voltou para o Brasil em 22/08 45.
Armando Ribeiro Luz, soldado Luz,identidade militar 1G-288-901,unidade de embarque Policia Militar (MP-Military Police),data de embarque 02/07/44, unidade de retorno MP e voltou para o Brasil em 18/07/45.

Carlos Pippol Raia, soldado Raia,identidade militar 2G- 125-287, unidade de embarque 1º RI, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 1ºRI, e voltou para o Brasil em 22/08/45.
Dirceu da Silva Batista
Eduardo Quessada,soldado Quessada,unidade de embarque 1ºRI, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno EVACUADO e voltou para o Brasil em 06/03/45.
Esperandio Cristofolo,soldado Cristofolo,identidade militar 2G-111-373, unidade de embarque 6ºRI, data de embarque 02/07/44,unidade de retorno 6ºRI e retornou para o Brasil em 18/07/45.
Jeronimo Tomaz da Silva, soldado Silva, unidade de embarque 12ºROAuR, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno EVACUADO e voltou para o Brasil em 22/02 45.
João Amigo, soldado Amigo,unidade de embarque Departamento Pessoal, identidade militar 1G-306-059, data de embarque 23/11/44, unidade de retorno 11ºRI, e voltou para o Brasil em 17/09/45.
João Nazareth, soldado Nazareth, identidade militar 2G 90- 879, unidade de embarque 12ºROAuR. data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 12ºROAUR, e voltou para o Brasil em 22/08/45.
João Sanches,soldado Sanches, identidade militar 2G-90-875, unidade de embarque 12ºROAuR, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 12ºROAuR e voltou para o Brasil em 22/08/45.
Leonídio Porcionato, soldado Porcionato, identidade militar 5G-129-587, unidade de embarque Departamento Pessoal, data de embarque 23/11/44, unidade de retorno Departamento Pessoal e voltou para o Brasil em 30/10/45.
Luiz Cucato, cabo Cucato,identidade militar 2G-90-900, unidade de embarque 12ºROAuR, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 12ºROAuR, e voltou para o Brasil em 22/08/45.
Manoel Argueles, soldado Argueles, identidade militar 2G-90-979, unidade de embarque 12ºROAuR, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 12ºROAuR e voltou para o Brasil em 22/ 08/45.
Osmar Almeida luz
Umberto Balbo, soldado Balbo, identidade militar 2G- 93-745, unidade embarque 12º ROAuR, data de embarque 22/09/44, unidade de retorno 12ºROAuR e voltou para o Brasil em 22/08 45.
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Agradeço a gentileza  do vereador Jesus Ferezin em enviar os dados e fotos dos pracinhas Olimpienses  para o blog O Resgate FEB para está matéria e resgatar e manter viva a memória  da FEB  e seus feitos nos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial.
Blog O Resgate FEB

Benção do Papa Pio XII para os expedicionários

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Muitos expedicionários foram ao Vaticano entre uma batalha e outra pedir a benção do Papa
 Pio XII. Estes receberam esse raro documento com a marca d'agua do Papa em alto relevo e
assinatura do Arcebispo Joseph Migone. Este em nome de Antonio Attard, datado de Junho de
 1945, recebido direto das mãos do Papa conforme relatos dele.

Acervo do Adriano Bueno neto do praça Antonio Attard.
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Flâmula Regimento Ipiranga - FEB.

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Flâmula do cinquentenário do Regimento Ipiranga, (6º Regimento de Infantaria) na moldura de madeira que pertenceu a um sargento da FEB.(acervo o Resgate FEB)
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Histórico

O 6º RI - Regimento Ipiranga é uma das unidades de gloriosas tradições da Infantaria Brasileira. O seu nome está inscrito de maneira indelével na História Militar do Brasil.
Criado em junho de 1908, constituído pelos 16º, 17º e 18º Batalhões, de origens históricas dos 27º, 34º e 14º BI, respectivamente, foi instalado em 22 de março de 1909 no quartel do Bairro da Soledade, em Recife, estado de Pernambuco. Transferido, em 07 de junho de 1909, para Curitiba, combateu, entre 1913-1915, os rebeldes na Campanha do Contestado, disputa territorial entre o Paraná e Santa Catarina.
Foi reorganizado, posteriormente, em 08 de fevereiro de 1918, na Avenida Ribeiro da Silva nº 28, Campos Elísios, em São Paulo. Mais tarde, foi transferido para Caçapava/SP, instalando-se na antiga Fábrica de Tecidos da Cia. Industrial Ltda., adquirida pelo Exército.
O primeiro juramento à bandeira dos recrutas, em Caçapava, realizado em 30 de junho de 1918, na Associação Caçapavense, teve como paraninfo Olavo Bilac, patrono do Serviço Militar.
O 6º RI participou da Revolução Paulista de 1924; da Revolução constitucionalista de 1932, em defesa da democracia; debelou focos comunistas que ameaçavam a unidade durante a Intentona Comunista de 27 de novembro de 1935.
Integrou a 1ª D.I.E. - Divisão de Infantaria Expedicionária na Itália durante a 2ª Guerra Mundial. Foi a primeira tropa brasileira a entrar em ação, em 15 de novembro de 1944, e a unidade com maior números de jornadas em combate. Participou de revezes e vitórias de Loma Dissotto, San Quirico, Monte Castelo, Montese e Collecchio, do combate e do cerco de Fornovo di Taro, de 28 e 29 de abril de 1945. Culminou com a Rendição Incondicional da 148ª Divisão de Infantaria Alemã, remanescentes da Divisão da Itália e da 90ª
Divisão Panzer Granadier, brilhante ação que consagrou o 6º RI nos campos da Itália . Foram 14.739 prisioneiros, cerca de 1.500 viaturas, 4.000 canhões e grande estoque de armamento e munição.


Fonte Exército Brasileiro - Adaptado da Revista Verde-Oliva N.º 157 - Setembro/Outubro 1997. 

PIN DA MÃE DO EXPEDICIONÁRIO

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Raríssimo pin da mãe do soldado da FEB que algumas recebiam para sinalizar que seus filhos foram lutar na Segunda Guerra Mundial. Material metal esmaltado, (acervo O Resgate FEB) 
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 Flâmula da mãe em serviço da FEB, exposta no Museu da FEB de Petrópolis (RJ)
Foto :Rafael Leonardo Fidalgo Zary

Comandei Um Pelotão de Fuzileiros (LIVRO)

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O Ten-Cel Ref Tulio Carvalho Campello de Souza 
O Ten-Cel Ref Tulio Carvalho Campello de Souza (1920-2008) foi formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Largo de São Francisco, na turma de 1943. Sua formação militar acorreu no curso de infantaria do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de São Paulo, onde se formou oficial em setembro de 1941. Apresentou-se como voluntário para a Força Expedicionária Brasileira (FEB) tendo sido convocado para o serviço ativo em 1943, integrando o 6o Regimento de Infantaria de Caçapava, São Paulo, como comandante do 2o Pelotão da 8a Companhia do 3o Batalhão.
Partiu para a Itália no primeiro escalão da FEB, em 2 de julho de 1944.
Chegou a Nápoles em 16 de julho e frequentou o curso de treinamento de combate e liderança do 5o Exército Norte-Americano em Sant’Agatha Dei Gotti, Província de Caserta. Seu “batismo de fogo” acorreu em 16 de setembro de 1944 na região de Lago Massaciucolli.
Lutou em Vecchiano, Borgo a Mozzano e Vale do Rio Serchio, na cidade de Barga. Continuou combatendo na região da Rota 64, no Vale do Rio Reno nos Apeninos, Porretta Therme e outras localidades.
Participou dos três primeiros ataques ao Monte Castelo, em 24, 25 e 29 de novembro de 1944 e na defensiva do inverno em 1944 e 1945. No ataque a Castelnuovo – Soprassasso, em março de 1945, foi ferido por explosão de mina antipessoal, com amputação traumática da perna esquerda. Gravemente ferido foi internado nos seguintes hospitais da Itália: 32o Hospital de Sangue e 10o Hospital de Evacuação, em Pistóia; 7o Hospital em Livorno e 45o Hospital Geral em Nápoles.
Finalmente foi evacuado por via aérea para hospitais dos Estados Unidos da América: Hospital Bushnell General, em Brigham City, Utah e Hospital Fitzsimons General, em Denver, Colorado, no período de abril de 1945 a agosto de 1946. Foi agraciado com a Medalha Sangue do Brasil; Cruz de Combate de Primeira Classe; Medalha de Campanha; Medalha de Guerra; e Cruz de Guerra com Palma, do Governo Francês.
Foi reformado pelo Exército Brasileiro no ano de 1947. Na vida civil advogou desde 1950. Foi um dos fundadores e diretores da Companhia Telefônica de Pindamonhangaba, de 1963 a 1976. Foi vereador e presidente da Câmera Municipal de Pindamonhangaba. Foi um dos fundadores da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, seção de Pindamonhangaba, em 1947. O livro “Comandei Um Pelotão de Fuzileiros” é fruto da entrevista do autor, Eros José Sanches (militar do Exército Brasileiro), com o Ten-Cel Ref Tulio, realizada por carta no período de 2000 e 2001. O material colhido nessas entrevistas de história oral resultou em 67 respostas, coligidas e complementadas com notas amparadas na bibliografia da FEB. O autor buscou uma aproximação mais humanizada com o entrevistado, trazendo luz sobre a questão psicológica do homem em combate e a experiência dos brasileiros internados nos hospitais dos EUA. Tulio Carvalho Campello de Souza contribuiu genuinamente para esse desiderato.


Para quem deseja o seu exemplar, por favor envie pedido para o e-mail: erosanches@hotmail.com

OVERSEAS BAR da Força Expedicionária Brasileira

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Exibidas na manga direita (overseas bar/ tempo de serviço) do uniforme que indica que o soldado serviu em zona de combate.Na posição horizontal cada barra equivale a três a quatro meses de serviço na Itália. Modelo brasileiro de brim bordado usado pelos expedicionários na Segunda Guerra Mundial.(acervo O Resgate FEB)
Repare no quadro o  overseas da direita e o modelo brasileiro.Este quadro pertence ao Tenente Pedro Rodrigues (Curvelo -MG) veterano da FEB.
(clique na foto para ampliar)

HISTÓRICO
O tempo de serviço  (Overseas bar) é um reconhecimento  do Exército dos Estados Unidos que e exibido como uma barra bordada dourada na posição horizontal na manga direita do uniforme de primeira classe.O conceito original  de um barra no exterior começou na Primeira Guerra Mundial, com que ficou conhecido  como uma CHEVRON OVERSEAS.Cada barra equivale a seis meses de serviço no exterior.

Memórias de Soldados: a História da Força Expedicionária Brasileira - LIVRO

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"Caros amigos, hoje estou publicando diretamente na internet,(www.clubedeautores.com.br) pelo clube de autores, meu livro sobre a Força Expedicionária Brasileira. Este trabalho é fruto de meu mestrado em história e de 10 anos de pesquisa sobre esse tema. Aqueles que puderem divulgar, meu muito obrigado."

Sinopse


Em"Memórias de Soldados: a História da Força Expedicionária Brasileira", Marcos Antonio Costa apresenta uma face mais humana da campanha brasileira na Segunda Guerra Mundial, pois centra suas análises nos homens que formaram a FEB. O autor parte da concepção política da participação do Brasil naquele conflito, passando pela decisão em enviar uma Força Expedicionária e os reflexos dessa decisão. A convocação, seleção de pessoal, treinamento, batalhas na Itália, o dia a dia na Guerra e o retorno ao Brasil são apresentados de uma forma narrativa, muito explicativa, mas com todo o cuidado científico e metodológico que são exigidos em um livro de História. Ao final da leitura, o leitor terá a certeza que conheceu o soldado brasileiro que lutou na maior das Guerras da Humanidade.

Sabato 2 novembre a Pistoia commemorazione dei caduti brasiliani al monumento di San Rocco

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Copyright © All rights reserved • info@tuttopistoia.it • tel. 389.7832644
Sede legale: Via Marruota 64 - 51016 - Montecatini


PISTOIA  2 novembre - Avrà luogo presso il Monumento Brasiliano di S. Rocco l’annuale cerimonia per onorare i caduti brasiliani della Seconda Guerra Mondiale.
All’evento in programma per le ore 11:15 saranno presenti le massime cariche cittadine, tra cui il Prefetto, il Sindaco ed il Presidente della Provincia, oltre ai rappresentanti delle Forze dell’Ordine.
A fare gli onori di casa il il nuovo Ambasciatore del Brasile in Italia Ricardo Neiva Taveres, insieme ai rappresentanti delle Forze Armate brasiliane.
L’Ambasciatore Neiva Tavares arriva in Italia proseguendo una carriera diplomatica che lo ha portato in vari angoli del globo e negli ultimi cinque anni è stato Ambasciatore presso la Comunità Europea.
Anche i quadri di rappresentanza delle Forze Armate brasiliane registrano l’arrivo del nuovo Addetto dell’Esercito, il Colonnello Mario Felizardo Medina.
Il programma delle celebrazioni prevede, dopo l’alzabandiera al suono dell’Inno Nazionale Brasiliano, l’ingresso del Gonfalone della F.E.B. ed a seguire la deposizione di corone da parte delle Istituzioni italiane, della rappresentanza diplomatica e delle Forze Armate del Brasile, e di molte Associazioni che intendono rendere omaggio al valore della partecipazione della Forza di Spedizione Brasiliana alla seconda guerra mondiale.
Saranno consegnate alcune onorificenze che arrivano dal Brasile a persone che si sono distinte nel ruolo di divulgatori e preservatori della memoria della F.E.B..Seguirà la Santa Messa, officiata da S.E. Monsignor Mansueto Bianchi, la preghiera dei Caduti di tutte le Guerre.
Sarà inoltre possibile visitare il nuovo Museo creato all’interno dello Spazio Miguel Pereira, l’ufficio-museo da poco creato presso il Monumento.
La popolazione, ed in particolare le nuove generazioni, sono invitate a partecipare per conoscere questa significativa parte di storia locale, legata alla storia internazionale ed al contributo dei Paesi che hanno restituito all’Italia la Libertà e la Democrazia.

Pin da Vitória - FEB

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Pin do“V”da Vitória usado durante após o término da Segunda Guerra Mundial pela FEB.Em metal esmaltado, pertenceu ao pracinha FRANCISCO L.CABRAl.(acervo O Resgate FEB)
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Os dois cantis usado pela FEB

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 Os dois cantis utilizados pela FEB na Itália o da esquerda cantil de tampa de rosca com a caneca.De fabricação americana de 1942, repare a marca US na lona.  A direita o brasileiro de tampa de rolha com a caneca o preferido dos pracinhas. Eles eram presos ao cinto NA.(acervo O Resgate FEB)


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Panfleto propaganda da FEB aos alemães em Fornovo

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Raro panfleto original de abril de 1945 "Porque nós soldados brasileiros,lutamos contra os alemães?''O panfleto foi feito em duas versões, para atingir os soldados alemães escrito em alemão e para informar aos brasileiros em português.(acervo o Resgate FEB)
Frente
Verso
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Nos fins de abril de 1945 o 6º Regimento da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária Brasileira, comandado pelo Coronel Nelson de Melo, cercou um grupamento armado alemão nas proximidades da pequena Fornovo di Taro, no norte da Itália.
Após os primeiros contatos com o inimigo, confirmou-se de que se tratava da 148ª Divisão de Infantaria da Wehrmacht, levando consigo remanescentes de outras grandes unidades alemãs e italianas. Este numeroso grupamento armado, que ainda resistia bravamente, apesar de cercado, respondia ao General Otto Fretter - Pico, oficial detentor da Cruz do Cavaleiro, que a esta altura preocupava-se com o destino de suas tropas ante a aproximação dos vorazes grupos de  guerrilheiros italianos, que vinham matando prisioneiros rendidos em grande quantidade (vide o caso de Adriano Visconti).
Neste contexto, render-se à Força Expedicionária Brasileira era uma opção mais segura do que resistir indefinidamente até que grupos de guerrilheiros pudessem aproximar-se. O Alto-Comando brasileiro decidiu-se por tentar todos os meios para apressar a rendição de Fretter-Pico, e uma das medidas tomadas foi lançar sobre as posições alemãs panfletos propagandísticos explicando a razão pela qual brasileiros estavam lá, lutando contra eles.

No dia 27 de abril, este panfleto foi lançado sobre o inimigo cercado:

"Por que nós, soldados brasileiros, lutamos contra os alemães?
Tentamos responder a essa pergunta facilmente. Brasil se juntou às nações Aliadas contra a Alemanha Nazista por causa de duas razões mais do que convincentes:
Primeiro, porque o nosso país, basicamente, tem sido desafiado várias vezes por submarinos corsários alemães, apesar de nossas ações diplomáticas, afundando nossos navios desarmados perto da costa do Brasil, apesar de o Brasil sempre se declarar escrupulosamente neutro;
Em segundo lugar, porque o povo brasileiro quer viver em um mundo livre, onde as pessoas vivem livres e pacificamente, e não em um mundo ocupado pela tirania de Hitler! A chamada "Nova Ordem" não foi destinada apenas à Europa, porque era na verdade uma conspiração mundial, um perigo para todos os países do mundo. Intriga política com a qual os nazistas procuraram envolver todos os países da América do Sul, incluindo a invasão do nosso país, a nova ordem alemã mostrou muito claramente que o Brasil tem sido diretamente afetado e ameaçado pelo Nacional-Socialismo.
Nós soldados brasileiros lutamos na Europa, juntamente com os nossos camaradas das Nações Unidas, contra o imperialismo e o espírito de ataque nacional-socialista, para um futuro de liberdade e progresso.
"

As tropas sob comando de Fretter-Pico se renderam à FEB no dia 29 de abril. Foi a primeira vez que toda uma divisão inimiga se rendia de uma só vez no Teatro de Operações italiano - e a Força Expedicionária Brasileira estava lá para recebê-la.

Pesquisa
Blog  Sala de Guerra - Júlio César G. Antunes

Edmundo Trench, membro da Companhia de Petrechos Pesados da FEB

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 " Edmundo Trench, membro da Companhia de Petrechos Pesados - CPPI-, que se encarregava do uso de metralhadoras pesadas, de calibre 50 e morteiros M1 de 81 milímetros. 1º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, sob o comando do Cel. de Infantaria Delmiro Pereira de Andrade, Força Expedicionária Brasileira, Itália, Segunda Guerra Mundial.
       Meu pai, Edmundo Trench, filho de José Trench e de dona Olympia de Sousa Nogueira Trench, nasceu em Avaré, estado de São Paulo, em 06 de fevereiro de 1919.
      Em 1941, aos 22 anos de idade, após alistamento para o serviço militar, foi convocado pelo Exército Brasileiro, e , em dezembro do mesmo ano, incorporado ao 3º Batalhão do 4º Regimento de Infantaria, 2ª Divisão do Exército,no Parque D.Pedro II,em São Paulo. Em julho de 1943, esse grupamento teve sua denominação alterada para 3º Batalhão de Caçadores.
       Em setembro de 1944, foi incorporado à FEB e transferido para o depósito da mesma, na Vila Militar no Rio de Janeiro, ficando à disposição para o envio à Itália. Seu embarque ocorreu em 23 de novembro de 1944, no porto do Rio de Janeiro, no navio-transporte, o transatlântico USS General M. C. Meigs, comboiado por três belonaves (dois destroyers e um caça-minas ) e um dirigível, compondo o 4º escalão da FEB, que fazia parte da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ªDIE), com um efetivo de 25.334 militares, sob o comando do general de divisão João Batista Mascarenhas de Moraes; Estado-maior da DIE, general de brigada Olímpio Falconière da Cunha; Comandante de artilharia, general de brigada Cordeiro de Farias, tão bem lembrados pelo meu pai.  A 1ª DIE incorporava o 4º Corpo de Exército Americano, um dos braços do V Exército, sob o comando do General Mark Clark e seus subordinados, Willys Dale Crittenberger (Comandante do 4º Corpo de Exército Americano) e Lucian Truscott ( que em dezembro de 1944 assumiria o comando  do V Exército Americano).
     O desembarque ocorreu, depois de 14 dias de viagem,no mês de dezembro, no porto de Nápoles, de onde seguiu para o Vale do rio Reno (italiano, não o alemão), ao norte de Pistóia, na Cordilheira Apenina, em pleno inverno europeu, com temperaturas abaixo de 20 graus, passando por Livorno , Pisa e Silla, para treinamentos operacionais. 
      Nos quase 8 meses de guerra, a 1ª DIE - FEB- lutou em duas frentes nessa região: a primeira, a do rio Serchio, durante o outono de 1944; a segunda, da qual meu  pai participou, muito mais ingrata, a do rio Reno. O ponto de partida foi o QG avançado de Porreta-Terme, a 30 km. da linha de frente.
Certificado de Reservista
      No degelo no início de fevereiro de 45, o comando aliado retomou o projeto de alcançar Bolonha e as ricas cidades do vale do rio Pó, como Milão e Turim, o mais rápido possível. Para isso foi montada a Operação "Encore" (Retomada), uma ação conjunta de todas as forças disponíveis na península italiana para asfixiar as unidades nazi-fascistas. A FEB tinha novamente a incumbência de tomar o traumático Monte Castello, pois nas três tentativas do ano anterior, suas ações  foram abortadas, como contava meu pai, por causa das nevascas que atolavam os tanques e deixavam intransponíveis as estradas, até para a infantaria.
     Em 06 de fevereiro de 45, meu pai teve seu" batismo de fogo": era dia de seu aniversário, portanto, inesquecível, no Monte Castello, açoitado pelo frio e sob a constante artilharia das tropas alemãs, que dominavam o Monte della Torraccia,, Soprassossa  e Belvedere. Os nazistas dificultavam a subida do brasileiros. Meu pai contava que foram decisivas para a conquista as atuações da FAB (Força Aérea Brasileira) com seus bombardeios, da infantaria dos regimentos, com o apoio de 10ª Divisão de Montanha Americana, que atuou lado a lado com os brasileiros. Mascarenhas de Moraes empregou todas as unidades que tinha à sua disposição para o ataque ao Castello. As armas mais pesadas da infantaria, a CPPI, onde meu pai atuava, agiam juntas para impedir uma represália alemã. Com um ataque simultâneo às várias elevações vizinhas, às 18 horas do dia 21 de fevereiro de 45, um pelotão brasileiro chegava ao topo do Monte Castello, na batalha que tivera a longa duração de três longos e terríveis meses, mas concluída em pouco mais de 12 horas nesse dia de fevereiro.
     Com a chegada da primavera, abril de 45, a FEB iniciou a maior de todas as suas batalhas: a tomada de Montese, com um dos mais pesados bombardeios de toda a campanha brasileira. Ali a FEB experimentou a luta em área urbana. Meu pai contava que Montese foi arrasada pelos sucessivos bombardeios, tanto de aliados como de alemães.
Em um combate épico, os brasileiros venceram os nazistas, numa batalha em que ficaram feridos e mortos muitos de nossos combatentes. 
      Após a sangrenta batalha de Montese, gradativamente, a FEB começou a descer os Apeninos. A missão agora era impedir que os alemães cruzassem o rio Pó e pudessem se reorganizar nos Alpes. Mas as forças brasileiras conseguiram chegar a Parma, Colecchio e Fornovo, e no dia 30 de abril de 45, O general Otto Fretter Pico, comandante da 148ª  Divisão  Alemã, remanescentes de uma divisão italiana (a Divisão Bersaglieri) e as forças blindadas do Afrika Korps, os Panzer Grenadier, acompanhados de seu Estado- Maior, chegaram em rendição às linhas brasileiras, sendo recebidos pessoalmente pelo General Mascarenhas de Moraes.
        Depois da rendição incondicional alemã no dia 02 de maio de 45, parte das tropas brasileiras ainda ficaram baseadas na Itália, segundo relatava meu pai, à espera de um possível envio para a frente de luta no Pacífico, onde a guerra ainda não havia terminado. Nesse período, de maio a setembro de 45, meu pai conheceu toda a tragédia de um país arrasado pela guerra, a miséria e a fome da população italiana. Conheceu particularmente os"partigiani", que pertenciam à Resistência italiana. Após a rendição do Japão, em 02 de sembro de 45, meu pai e as tropas brasileiras remanescentes na Itália retornaram à pátria, o que aconteceu em 17 de setembro de 45, trazidos pelo navio-transporte General Meigs.
        Com a desmobilização da FEB, meu pai retornou à cidade natal, onde dedicou-se a cuidar das terras que lhe couberam como herança na Fazenda Água da Onça. Conheceu minha mãe, a professora Zilda Nogueira de Freitas Trench, com quem se casou em dezembro de 46. Mais tarde, trabalhou no entreposto da Cagesp, depois Ceagesp, em Avaré, onde se aposentou em cargo de chefia. Teve duas filhas, eu e minha irmã-gêmea Maria Olympia de Freitas Trench Sestari,  três netas e três bisnetos. Com certeza, outros bisnetos ainda virão. Nunca dependeu de proventos ou aposentadoria do Exército. Faleceu em 13 de junho de 2011, aos 92 anos de idade. Recebeu , durante seu velório e sepultamento, homenagens militares do Tiro de Guerra da cidade. A bandeira nacional que cobriu seu esquife, guardo-a como única homenagem do país, que sempre esqueceu os "pracinhas".Ele foi agraciado com a Medalha de Campanha, pela participação nos combates no Teatro de Operações na Itália, Segunda Guerra Mundial."
Carta endereçada a sua irmã Gizelda Trench
      Depoimento a "O Resgate FEB" de Maria Olívia de Freitas Trench Espíndola, filha de Edmundo Trench, em Avaré, 10 de novembro de 2013.

Ração K - DINNER UNIT - US.

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A Ração Field, tipo K foi adotado para uso em 1942. Ele foi desenvolvido a pedido da Força Aérea do Exército dos EUA e usado pela primeira vez por pára-quedistas. Tal como acontece com a ração C, os componentes dos ração K evoluído ao longo do curso da guerra de oferecer uma maior variedade mantendo ainda a necessidade do tamanho compacto e nutrição equilibrada. Enquanto os ração K foram projetados para uso apenas por alguns dias sob condições de assalto e demandas da guerra significava que os soldados muitas vezes comeram por dias ou semanas a fio, as queixas naturalmente se seguiram. No auge da guerra em 1944 mais de 105 milhões destas rações foram produzidas. As caixas das primeiras foram de cartolina marrom liso (foto). A embalagem mudou para um conjunto de projetos de cores distintas ("K Ração Moral") para tornar mais fácil para os soldados para selecionar rapidamente a refeição "direito": marrom café da manhã,verde para a ceia eazul para o jantar.
Dentro destas caixas coloridas a alimentação estava contido numa caixa clara, e foram duas vezes mergulhados em cera, depois os conteúdos eram inseridos na caixa e selada a fim de manter o conteúdo impermeável.As especificações que regulam a composição da ração de D foram apenas ligeiramente mudado durante toda a vida útil da ração. Os ingredientes chocolate, açúcar, leite em pó, cacau gordura, farinha de aveia  forneciam 600 calorias por barra. Algumas mudanças nos requisitos de embalagem foram necessárias por escassez de material e de sugestões de melhoria
Esta caixa vazia de ração K (DINNER UNIT) rara do auge da guerra; mas não posso afirmar com certeza sua autenticidade agradeço se alguém puder ajudar a esclarecer. Manufaturada pela B e S  Food  Products  Floresvilie, Texas. A ração de guerra tiveram vários fornecedores.A FEB usou no começo de sua preparação e participação na Segunda Guerra. (acervo O Resgate FEB)
CONTEÚDO
1 Pacote  biscoito sortidos                                               1 Bara de chocolate militar                                        
1 pacote de suco de limão em pó                                   4 Tabletes de açúcar
1 Enlatado para o almoço de carne de porco                1 Goma de mascar
                                           Cigarros, fósforos, papel higiênico
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1º BATALHÃO DE SAÚDE - FEB

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1º BATALHÃO DE SAÚDE
21º Batalhão Logistico
Estrada Marechal Mallet, 1283 – Magalhães Bastos
Rio de Janeiro, RJ – CEP: 21615-170
O 1º Batalhão de Saúde foi criado em 1943 e, em 24 de janeiro de 1944, foi instalado e organizado na cidade de Valença – RJ. Em maio do mesmo ano, deslocou-se para a cidade do Rio de Janeiro, de onde embarcaria para o Teatro de Operações Europeu.
O 1º Batalhão de Saúde apoiou os combatentes no Vale do Rio Serchio-Pocada, em Monte Castelo, no Vale do Marano, em Della SerraCastelnuevoMontese,Collecchio e em Fornovo di Taro. Desde a chagada à Europa até o dia 2 de maio de 1945, quando cessaram as hostilidades em solo italiano, foram atendidos 6.189 homens, sendo 3.839 doentes e 2.350 feridos.
Por sua destacada atuação na Itália, o 1º Batalhão de Saúde fez jus a honrosa citação de combate, concedida pelo Marechal Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira. Terminada a guerra, o Batalhão concretizou o seu retorno ao Brasil em 22 de agosto de 1945.
Em 1963, foi criado o Estandarte Histórico para o 1º Batalhão de Saúde, denominando-o Batalhão Oswaldo Cruz, em justa homenagem ao ilustre médico e sanitarista, exaltando, ainda, as principais batalhas onde o batalhão atuou na campanha da Itália: Castelnuevo, Montese, Monte Castelo e Fornovo.
Em 1965, o 1º Batalhão de Saúde prestou relevantes serviços ao Batalhão da Força Interamericana de Paz que operou em São Domingos – República Dominicana, particularmente com pessoal, material e apoio sanitário, fato ressaltado pelo então Comandante do Grupamento de Unidades-Escola.

Jipe Ambulância da FEB 
Em 1969, o 1º Batalhão de Saúde foi transformado em 1º Companhia de Saúde, conservando a denominação de “Batalhão Oswaldo Cruz”, e recebendo a autorização para guardar e portar o estandarte histórico do 1º Batalhão de Saúde.
Em 1972, foram criadas as primeiras Unidades Logísticas, surgindo, assim, a 07 de novembro do mesmo ano, o 21167 Batalhão Logístico, que ocupou as instalações onde atualmente se encontra o QG do GUEs/9º Brigada de Infantaria Motorizada.
No dia 09 de abril de 1973, o 21º Batalhão Logístico foi transferido para as instalações anteriormente ocupadas, sucessivamente, pela 1º Cia de Comunicações e peloEsquadrão Mecanizado, “Esquadrão Tenente Amaro“, na estrada Marechal Mallet, nº 1283, em Magalhães Bastos, onde se encontra até hoje.
1ª Formação Sanitária em Valença/RJ, o qual deu origem ao Batalhão de Saúde.
1º Esquadrão de Cavalaria Leve – Esquadrão Tenente Amaro – Valença, RJ
 À frente da ambulância Dodge WC-54 da FEB, está o Tenente Médico Lázaro Rubim
FONTE:
Noticiário do Exército
Acervo Roberto R. Graciani 
(Material gentilmente enviado pelo ST Romano, Encarregado do Museu Militar Cap Pitaluga)

Raras flâmulas  da lembrança da reunião do 1º Batalhão de Saúde,fabricado pelo Rei das Flâmulas (Rua Senador Dantas 73 - Rio de Janeiro ( Acervo O Resgate FEB )
Lembrança da 15ª Reunião 1º Batalhão de Saúde de julho de 1960.



Lembrança da 10ª Reunião dos Veteranos do 1º Batalhão de Saúde em julho de 1955.
(clique na foto para ampliar)

Tenente - Coronel NESTOR SILVA - FEB

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Nasceu em 13 de junho de 1917. Foi praça voluntário em 1938, no 10º Regimento de infantaria em Belo Horizonte (MG), onde realizou o curso de Sargento.Após ser transferido para o 11º Batalhão de Infantaria  (11 Bi) em São João Del Rei (MG), unidade que integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), foi promovido à graduação de 3º Sargento  e, posteriormente, à de 2º Sargento.



Embarcou para Itália em setembro de 1944. ao desembarcar em Nápoles, 15 dias depois, seguiu para a cidade de Pizza, onde recebeu armamento, fardamento e treinamento americano.Tomou parte em quatro ataques e comandou 18 patrulhas nas linhas inimigas.
No ataque á cidade de Montese, considerada a batalha mais importante da FEB, foi promovido ao posto de 2º Tenente -"Por ter se conduzido  de maneira excepcional  em todas as ações de combate que tomou parte, e revelado elevada capacidade de comando, promovo ao posto de 2º Tenente o 2º Sargento Nestor da Silva". Estas foram as palavras do General Mascarenhas de Morais  - Comandante da FEB na Itália.
Terminada a 2º Grande Guerra Mundial. ao regressar para o Brasil, em fevereiro de 1946, foi matriculado na Escola  Militar de Resende  para frequentar  o Curso de Oficiais da Reserva  - "COR", equivalente ao da Escola Militar, que foi concluído  em maio de 1949.

        Outros cursos:

- ESAO em 1961;
- Curso Básico de Paraquedista em 1964;
- Curso de Mestre de Salto  em 1966.
Serviu  sete anos consecutivos na Brigada  Paraquedista  e, em 1971, como Tenente Coronel , foi transferido para o Estado-Maior  do Exército. No ano de 1972, solicitou  transferência para a reserva renumerada.

       Foi agraciado com as Medalhas:

- Medalha Cruz de Combate 1º Classe (destaque individual em combate);
- Medalha de Campanha; 
- Medalha de Guerra;
- Medalha do Pacificador;
- Medalha da Ordem do Mérito militar;
- Medalha de Mérito Paraquedista;
- Medalha Marechal Mascarenhas de Morais e 
- Medalha de Ouro - 30 anos de serviço.
Em 1972, também concluiu a Faculdade de Adiministração.
É casado com Sra Niva da Silva e possui cinco filhos ,dez netos e quatro bisnetos.
Atualmente, encontra-se  vinculado à SIP 11 em Brasília (DF)
.
 Fonte;
Verde-Oliva (Exército Brasileiro)
Brasília - DF Ano XLI  Nº 220 (Especial) Junho 2013
Centro de Comunicação Social do Exército
Blog o Resgate FEB

IKE JACKET do 5º Exército USA

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A nomenclatura oficial chama de "Casaco de Campanha de Lã, OD M-1944", mas é conhecido como o "Jacket IKE". Este casaco era parte do novo uniforme desenhado pelo exército dos EUA em 1944. Ele foi feito para ser usado como uma roupa de campanha, bem como o BD Britânica (Battle Dress). IKE  foi também usado como um excelente substituto para o uniforme do serviço e foi usado por muitos como uniforme classe A.Este IKE Jacket de lâ  para o inverno pertenceu ao 5º exército do USA em excelente estado de conservação  com a calça e distintivo do 5 Th  Army que junto com a FEB lutaram na campanha da Itália.(acervo O Resgate FEB)
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A FEB EM QUADRINHOS.

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DIÁRIO DE GUERRA


Um dos maiores flagelos da humanidade e que persiste até os dias de hoje, as guerras são também motivo de grande fascinação, já que é assunto retratado em diversas formas de arte, e as Histórias-em-Quadrinhos não ficariam de fora desta. Se nos dias de hoje a produção no estilo é quase inexistente (uma honrada e talentosa exceção encontra-se no álbum Destemido, organizado por Dennis Oliveira), no passado foram feitos milhares de títulos em gibis narrando histórias do que acontecia nos campos de batalha. Os EUA possuem tradição de se envolver em conflitos diversos – e, mesmo com todos os defeitos que tenha como nação, dos pecados de seus governos, foi o grande guardião da liberdade durante a II Guerra Mundial, e esta tradição gerou uma formidável geração de contadores de histórias de guerra. Muitas destas histórias vieram parar nos Quadrinhos, um gênero que rapidamente tornou-se muitíssimo apreciado nos tempos de grande popularidade dos gibis. Dentre os roteiristas, o nome de Robert Kanigher é o primeiro que nos vêm à cabeça, não por ser um precursor do estilo, mas por sua vasta produção e principalmente pelo tom renovador de suas histórias, deixando de focar os atos heróicos simplesmente e dando mais destaque aos nobres sentimentos humanos que afloram mesmo em circunstâncias tão terríveis. Kanigher apresentava-nos em suas histórias de guerra personagens tremendamente humanizados, aboradva temas profundos, intensos, sem jamais se descuidar da finalidade da HQ: entreter o leitor. Todos estes ingredientes Kanigher levou a seu personagem mais famoso, o Sargento Rock da Companhia Moleza (Sgt. Rock), que apareceu originalmente nas páginas de Our Army At War e cujo sucesso galgou o personagem a um longevo título próprio, bem sucedido entre os leitores brasileiros também, tendo sido publicado pela Ebal. Cito Kanigher como representante de uma geração de notáveis roteiristas. Já dentre os artistas brasileiros dos quadrinhos que durante os anos 60 do século passado tiveram a oportunidade de escrever e desenhar sobre histórias de guerra, seguiram a linha de Kanigher, e como o Brasil também teve sua participação, sua importância no desfecho do conflito da II Guerra Mundial, não faltaram histórias, não faltou inspiração! Os soldados e oficiais da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que entre erros e acertos cumpriram valorosamente sua missão nos campos de batalha da Europa, já haviam se tornado conhecidos personagens de gibis (em títulos como Conquista e Combate), quando na metade final dos anos 1960 a Gráfica & Editora Penteado (GEP), de Miguel Falcone Penteado, lançou nas bancas o gibi Diário de Guerra, propondo aos leitores logo na capa do primeiro número a chamativa advertência de que se tratava de “uma revista de guerra diferente”. E talvez tivesse mesmo razão: publicando HQs produzidas exclusivamente por artistas brasileiros (ou estrangeiros aqui radicados), muitas das histórias lançadas nesta revista mostravam personagens profundamente humanizados, revelando aos leitores situações reais vividas pelos pracinhas brasileiros - não foi a toa que, dentre os roteiristas da GEP estava Alberto André Paroche, um legítimo ex-pracinha que havia visto de perto os horrores, e, paradoxalmente, a solidariedade nos conflitos bélicos na II Guerra. Garth Ennis, badalado roteirista da moçada de hoje em dia, que se destacou pela excessiva violência explícita com que narra suas histórias, na GEP seria no máximo contínuo, ou office boy. Coube a mim a sorte de encontrar quatro números desta coleção, num sebo na cidade paulista de Bauru: os números 1, 7, 8 e 10, lançados nas bancas brasileiras provavelmente entre os anos de 1968 e 1969. A seguir vamos comentar mais detalhadamente cada um destes gibis.

Diário de Guerra n. 1 estréia com a HQ chamada “Mêdo” (na época ainda se grafava o acento circunflexo), escrita por Paroche e ilustrada pelo grande Rodolfo Zalla, argentino de alma brasileira. Retratando a situação de alguns pracinhas da FEB, fala exatamente daquele sentimento, ou daqueles sentimentos que mais afligem os soldados de qualquer nação: quando a covardia e a coragem se confundem, as conseqüências podem ser trágicas. É também da dupla Paroche-Zalla a segunda história deste primeiro número, “Claudia”, uma fascinante love story nos campos de batalha italianos. Um pracinha se apaixona por uma jovem italiana que tivera o rosto deformado por soldados alemães (e que ainda haviam matado seu pai). A feiúra na face da moça não impede o amor devotado pelo soldado brasileiro. De volta ao combate, ele tem chance de se vingar dos algozes de Claudia, mas ao retornar para a cidade onde a encontrara, receberá uma péssima notícia. Completa esta primeira edição de Diário de Guerra“Uma Nova Esperança”, que não fala sobre a FEB, mas um relato banal sobre confrontos entre americanos e chineses... mas não seriam coreanos, não? Huum... escrita e desenhada por Osvaldo Talo (que, assim como Zalla, é um argentino apaixonado pelo Brasil), se o roteiro parece pouco inspirado, seus desenhos dinâmicos muito valorizam a HQ.
Diário de Guerra n.7 traz belíssima capa de Rubens Cordeiro, e começa com “O Grande Covarde”, escrita por Milton Mattos e desenhada pelos irmãos Edno e Edmundo Rodrigues (o notável autor de Jerônimo Herói do Sertão, entre tantos outros personagens em Quadrinhos). No confronto com os alemães, um soldado da FEB angariava forte antipatia dos oficiais e dos colegas, pois se mostrava como um fervoroso cristão e por isso se recusava a tirar a vida de outrem. Ganhou o apelido de “Bíblia”, pois vivia citando os versículos sagrados aos companheiros, mesmo diante de fogo cerrado. Mas, quando a “cobra vai fumar” (o lema dos combatentes em ação), “Bíblia” surpreende pela impetuosa coragem - e sempre agindo como deve agir um bom cristão. Os irmãos Rodrigues se destacam por mostrar nas HQs um estilo que se assemelha ao do mestre Joe Kubert. Segue o número 7 com memorável HQ escrita e desenhada por Rodolfo Zalla, chamada “O Equilibrista”, que aborda um tema comum à FEB: a diversidade dos pracinhas, não só regionais mas também nos ofícios & profissões dos soldados que formavam as tropas. Aqui, um telefonista e um equilibrista de circo é quem vão tentar resolver a parada, cortando fios que eram essenciais para as comunicações entre os inimigos. Esta HQ foi republicada anos depois, já na década de 1980, num gibizão da Editora Ninja de Fernando Mendes, Pelotão Suicida (que é, a propósito, o nome de outro gibi de guerra contemporâneo do Diário de Guerra, mas lançado por outra editora, a Jotaesse). A sétima edição se encerra com chave-de-ouro, com outra notável HQ da dupla Paroche-Zalla: “Santa Maria Villiana”, onde o próprio Paroche é o narrador, lembrando um episódio ocorrido realmente, uma batalha em destroçada cidade italiana onde o roteirista e ex-pracinha perdeu muitos de seus colegas, e muitos alemães perderam a vida também - mas nem o bombardeio conseguiu destruir a imagem da Santa Maria. Pode-se “acusar” esta HQ de ser amargurada e pessimista, mas não foram estes os sentimentos predominantes durante os conflitos? É perfeitamente compreensível que um participante, em espectador vivo e presente daqueles tristes acontecimentos, traga em seu coração algumas mágoas, alguns traumas, sentimentos e lembranças muito difíceis de se lidar.
Diário de Guerra n.8 traz linda capa do grande Sérgio Lima (profícuo ilustrador que na GEP ficou conhecido por seu traço em Lobisomem e também na revista da Múmia, ilustrando roteiros de Gedeone Malagola), e abre com “Fim-De-Semana No Front”, outra escrita por Milton Mattos e ilustrada por Edno & Edmundo Rodrigues. Dois pracinhas, Tião Pretinho e Mangueira, querem aproveitar uma pequena folga entre uma batalha e outra e tentar descolar algumas gatinhas na cidade de Nápoles (famosa por suas belas e jovens mulheres), mas a guerra não dá trégua e os dois combatentes, ambos tidos como “alterados” (indisciplinados) por oficiais & colegas, mostram muita coragem na hora do “vamos-ver”. Uma chance para o roteirista Mattos abordar outros assuntos como racismo, malandragem, religiosidade e amizade. Paroche-Zalla retornam com tudo em “À Sangue Frio”, história violentíssima que acaba comovendo até mesmo o lado inimigo - uma boa chance para mostrar aos leitores um fato histórico comprovado por autores como Hélio Silva e César Maximiano, e desconhecido da maioria das pessoas: a dignidade dos soldados alemães em combate. Maxiamiano comprova, em seu livro sobre os pracinhas da FEB, Onde Estão Nossos Heróis, que nos diversos campos de batalha por toda a Itália eram encontradas lápides improvisadas, grafadas em alemão, homenageando o guerreiro inimigo morto em combate - os soldados brasileiros, por seu lado, faziam o mesmo sempre que tinham oportunidade de enterrar algum “bosche” (o respeito mútuo que existia entre os combatentes brasileiros e alemães é algo que merece mesmo maior estudo dos historiadores). Encerra esta outra notável edição de Diário de Guerra mais uma do trio Mattos-Edno & Edmundo Rodrigues: “Homens Contra Tanques”, muito mais do que mostrar atos de heroísmo dos pracinhas, toca num outro assunto que foi muito marcante durante a participação brasileira, especialmente nos primeiros meses de recrutamento: as rusgas entre eles próprios, tão diferentes eram entre si os soldados convocados para a guerra. Nesta história, Maritaca e Bahia, dois pracinhas do Regimento Sampaio, trocam tantas ofensas que o sargento não agüenta e manda os dois resolveram a coisa no muque. Exaustos de tanto trocar porrada, ambos finalmente vêem-se obrigados a ajudar-se mutuamente quando são atacados por tanques alemães. Resolvida a parada com os blindados, ainda restavam as velhas rusgas a se acertar...

Diário de Guerra n.10 decepciona a quem leu os números anteriores, talvez por dedicar muito menos páginas às aventuras da FEB. De qualquer forma, “O Corsário”, de Rodolfo Zalla, tem argumento interessante: durante as batalhas navais entre ingleses e alemães, um oficial britânico acaba prisioneiros dos inimigos germânicos, sendo que o capitão destes era ninguém menos que seu genro - que, por sua vez, dispensa ao sogro um tratamento deveras humanitário. Outro mérito de Zalla nesta HQ foi o de ter conseguido produzir trama de guerra com muito suspense, e nenhuma cena de violência explícita. É também de Zalla a segunda HQ desta edição, “Desembarque”, três páginas narrando sobre soldados canadenses durante um desembarque num explosivo litoral. Termina com outra do trio Mattos & irmãos Rodrigues: “O Soldado Perdido” - perdido mas não sem coragem, afinal, tantos eram os soldados que lutavam contra o nazismo, a favor da fraternidade, da tolerância e da liberdade, promovendo, com o sangue e com a vida, a esperança de um mundo melhor. (JS)

Matéria : Blog Personagens dos gibis.

1º RI - REGIMENTO DE INFANTARIA REGIMENTO SAMPAIO - FEB

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1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Es) (1º BIMtz-Es) – REGIMENTO SAMPAIO, é uma das unidades mais gloriosas do Exército Brasileiro, que teve em seus quadros Luís Alves de Lima e Silvao Duque de Caxias, Patrono da Instituição.
Sua origem remonta ao "Terço-Velho", criado pelo Governo Geral de Mem de Sá, com o objetivo de expulsar o invasor francês da cidade do Rio de Janeiro. Do século XVI aos nossos dias, a trajetória do Regimento Sampaio e de seus elementos formadores se confunde com a história da Força Terrestre.
No século XVII, participou da 1ª expedição extra-continental de uma tropa brasileira, atuando junto com o exército português em Angola. No século XVIII, marcou sua presença na demarcação das nossas fronteiras. Já no século seguinte, escreveu páginas memoráveis integrando a "Divisão Encouraçada" do Brigadeiro Antônio de Sampaio, na Guerra da Tríplice Aliança. Naquela ocasião, fruto do seu adestramento e de sua experiência em combate, participou da Batalha Naval do Riachuelo e lutou em Tuiuti, a maior batalha campal da América do Sul. Ainda foi protagonista de uma das páginas mais estóicas de nosso Exército: a Retirada da Laguna. Já no final do século passado, esteve presente na Proclamação da República, formando entre as tropas que emolduraram tão importante fato da história brasileira.
1º RI - REGIMENTO DE INFANTARIA - REGIMENTO SAMPAIO1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Es) - (1ºBIMtz-Es)
Av. Duque de Caxias, 1672 - Vila Militar - Rio de Janeiro, RJ - CEP: 21615-220
Em 1908, recebe a denominação de 1º Regimento de Infantaria e ocupa seu atual aquartelamento na Guarnição da Vila Militar, no Rio de Janeiro. Participou da Revolução de 1930 e combateu ao lado das tropas legalistas na Revolução Constitucionalista de 1932 e na Intentona Comunista de 1935.O Regimento Sampaio viria a participar dos combates da segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1945, participando das batalhas de Monte Castello e  Fornovo di Taro.
Mais recentemente, em 1966, participou da Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola Em 2005, compôs a força brasileira da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti.
Oficiais do Regimento Sampaio, a bordo do General Meigs, usando as suas bóias “Mae West”
Foto escaneada do livro “Eu estava lá” – Elza Cansanção
Pesquisa: Revista Verde Oliva nº 157
anvfeb

Um livro da Biblioteca do Exército,de Janeiro de 1953 do Ten Cel.Nelson Rodrigues de Carvalho contanto todo a história do Regimento Sampaio desde a  época do seu Patrono Brigadeiro Antônio Sampaio(24/5/1819 a 5/7/1866) a campanha na Segunda Guerra e a heróica conquista de Monte Castelo. Com vários mapas e fotos.Um bela leitura sobre a FEB. (acervo O Resgate FEB)

Flamula do Regimento Sampaio

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O 1º Batalhão de Infantaria Motorizada (Escola) (1º B I Mtz (Es), também conhecido como Regimento Sampaio, denominação essa recebida em 1940,é uma unidade do Exército  Brasileiro, localizada, no estado do Rio de Janeiro e vinculada ao Grupamento 9ºInfantaria  Motorizada, sediado na mesma cidade. Seu nome histórico evoca ao Brigadeiro Antônio Sampaio, patrono da arma de infantaria no Brasil, pois o regimento fez parte da Divisão Encouraçada durante a Guerra da Tríplice Aliança, do qual Sampaio era comandante.
O Regimento Sampaio viria a participar dos combates da segunda guerra Mundial, entre 1944 a 1945, participando das batalhas de Monte Castelo e Fornovo di Taro.
Na Segunda Guerra Mundial, quando a Medalha Sangue do Brasil foi instituída para condecorar os feridos em ação, a saga de Sampaio também foi lembrada. Na comenda, três estrelas esmaltadas em vermelho representam os três ferimentos recebidos pelo brigadeiro durante a Batalha de Tuiuti.
Flamula do Regimento Sampaio da década de 1950 onde esta estampada o Brasão e suas conquistas  inclusive com a FEB ma campanha da Itália na Segunda Guerra.(Acervo O Resgate FEB) 
O Brasão 
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