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Channel: O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
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Banda de Música da FEB

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Banda de Música  da Campanha do quartel general em Alexandria
"A atividade musical está sempre ligado, às atividades militares destacando-se a músicas chamadas marcial, tocada por bandas pertencentes às unidades e as entoadas pelos soldados, desde  canções populares  as músicas evocativas, compostas para determinadas épocas ou acontecimentos.Há ainda os hinos oficiais de cada pais. Os planejadores  da FEB  não esqueceram uma banda  de música  para a 1º Divisão Expedicionária. A FEB levou para Itália a música popular brasileira e lá recebeu influência  de músicas e canções  de outras nacionalidades, como ocorreu com as demais tropas, porque afinal a música  não tem fronteiras.Na obra de Gracio  Barbalho  sobre música popular brasileira encontra-se referencia às primeiras músicas que traziam a influencia dos acontecimentos ligados a guerra. segundo esta obra uma das primeiras músicas foi o 'Brasil Pandeiro' de Ataulfo Alves e Amur Valentes em outubro de 1941. Em dezembro de 1942, Haroldo Lobo e David Nasser compuseram 'Alô Tio Sam' que continha  a seguinte estrofe; "Se  precisar de min, pode chamar que eu vou".
Banda de Música da 1ª Divisão de Infantaria desfilando na Itália.

"Com a entrada do Brasil na guerra, foi lançada  a música  de autoria de  Benedito Lacerda e Haroldo Lobo, denominado  "A Cobra esta Fumando".Em 1943 foi promovido em São Paulo  o concurso de música sendo escolhido  para ser a canção expedicionária uma obra com partitura musical composta por Spártaco Rossi e letra de Guilherme de Almeida. Esta música foi oficializada como "Canção do Expedicionário" sendo hoje tocada em solenidades  relacionadas a acontecimentos da FEB.Antes de embarcar a tropa foi exaustivamente treinada para cantar uma  canção americana em voga "Deus Salve America", e por ocasião do desembarque dos brasileiros na Itália ela foi cantada causando espanto e satisfação aos americanos".
A Banda de Música realizando um concerto no acampamento da FEB
" A Banda de Música regida pelo maestro Tenente Franklin de Carvalho  Júnior, era a alma das diversões, através de seu repertório de peças brasileiras, mitigávamos as saudades da pátria.Nunca poderiamos imaginar que a Banda representasse  sua inclusão na Força Expedicionária Brasileira achando ser ela orgão supérfluo.a verdade porém, é que a Banda foi de valor inestimável na vida dos acampamentos e dos quarteis, dando a nota ao mesmo tempo marcial e pitoresca nas formaturas, nas recepções das altas autoridades brasileiras e aliadas.Sentíamos necessidade da música nacional, que para nós  tinha uma siginificação  toda peculiar".
"Um aspecto importante da presença de uma Banda brasileira na Itália foi a propaganda cultural do nosso país, na terra da música.Em muitas  cidades houve concertos públicos, em que eram executadas, além  das peças populares, trechos de operas de compositores nossos, especialmente Carlos Gomes, e muitos aplaudidos pelos italianos".

Pesquisa e matéria:
Joaquim Xavier da Silveira
'A Epopeia dos Apeninos'
José de Almeida Ramos
Blog Mauxhonepage
Blog O Resgate FEB

O SILÊNCIO EM PISTOIA

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Quadro de C B Lucena O SILÊNCIO EM PISTOIA exposto no salão onde encontram os restos mortais dos pracinhas mortos em combate no Memorial Brasileiros aos Mortos na Segunda Guerra Mundial no aterro do Flamengo no Rio de Janeiro.
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Foto O Resgate FEB

Mensagem de Natal do Expedicionário da mãe do soldado

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Um raro complemento do JornalE a cobra fumou !editado e impresso na Itália  com a  mensagem de natal de 1944  aos expedicionário do Brasil contendo uma poesia dando a benção e demostrando a saudade, angustia e sofrimento das mães dos pracinhas e a certeza de breve regresso ao lar.(acervo O Resgate FEB)
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Indumentária religiosa e altar de campanha utilizados pelos capelães da FEB na Itália

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Foto do acervo do General Tácito Theópohilo Gaspar de Oliveira
Altar de campanha improvisado no Jeep
  Peças do acervo do Memorial Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial (Rio de Janeiro)
Foto : O Resgate FEB.

Diploma de Reconhecimento FEB

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Foi com muito alegria, satisfação e surpresa que recebi o DIPLOMA DE RECONHECIMENTO da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira Seção Regional de Juiz de Fora - MG em reconhecimento aos valiosos préstimos a Associação de Juiz de Fora. Agradeço este valiosa honraria com muita emoção, principalmente para min que faço com enorme prazer e dever em divulgar a memória e feitos dos verdadeiros heróis do Brasil.Aumentando mais ainda a responsabilidade com enorme satisfação de continuar firme e sempre ativo em perpetuar a FEB. Repito o Blog O Resgate FEB e nosso e esta a disposição de todos para divulgar a FEB; o que considero a melhor parte da nossa história.

Obrigado a diretoria da ANVFEB/JF

Henrique de Moura Paula Pinto
(Blog O Resgate FEB)

Capa de proteção contra gás.WW II. US.

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Cobertura de proteção individual do exército americano contra ataque a gás de agosto de 1943, muito parecido com um poncho e um saco de vinil grande na ponta feita de plástico transparente para poder enxergar.Era utilizado no caso de ataque com gás. Cada mascara de gás que foi emitido tinha este acessório da capa.  Porem foi mais utilizada como capa de chuva já que os ataques químicos foram raros.Foi distribuída para FEB.(acervo o Resgate FEB)
Como era usado a capa

Material utilizado no inverno pela F.E.B

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Material americano utilizado pelos pracinhas no rigoroso inverno italiano de 1944 na Segunda Guerra Mundial.
Botas, luvas e capote.
Peças do acervo do Memorial Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial (Rio de Janeiro)
Foto : O Resgate FEB.

Medalha Sangue dos Heróis da F.E.B - Seção Nova Iguaçu

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Difícil de encontrar esta medalha comemorativa da Associação Nacional dos Veteranos da FEB Seção Nova Iguaçu (RJ) pós guerra alusiva ao Dia da Vitória em 8 de maio de 1945 pelo término da Segunda Guerra Mundial pelos aliados onde a FEB atuou na Itália entregue aos ex combatentes de Nova Iguaçu.
(acervo O Resgate FEB)
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Boina de Ex Combatente da F.E.B

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Famosa boina azul de ex combatente da FEB que muito nos orgulha e que agora poucos bravos estão usando.Utilizados por eles em desfiles, comemorações e festas para identificar os heróis do Brasil.Fabricado pela Pralana a décadas fornecendo para as associações de veteranos do Brasil. (acervo O Resgate FEB) 

Tenente - Coronel NESTOR DA SILVA - FEB

Foto O Resgate FEB

Meu primeiro e único combate - F.E.B

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Essa é o relato narrado abaixo é uma triste e emocionante historia do veterano da Força Expedicionária Brasileira Fernando Leopoldo dos Santos Miranda, natural de Recife-PE. Após a guerra recebeu as medalhas de Sangue do Brasil por ferimento em combate e a medalha de campanha.

"Doze de dezembro de 1944, esta foi a data do meu primeiro e único combate.Naquele dia recebi o batismo de fogo, em Monte Castelo: estávamos dormindo em uma estrebaria, recebemos ordem e partimos de madrugada, com o Batalhão, para o ataque. Não consigo me lembrar do nome do meu sargento comandante do grupo de combate. O alemão lá de cima do morro e a gente cá em baixo. O primeiro tiro me pegou, senti uma frieza quando a bala bateu em mim – não sabia se de metralhadora, mas foram quatro ferimentos: um em cada perna, um na mão e outro no lado esquerdo,na costela. Fiquei estendido na neve e penso que, por isso, escapei de morrer; o gelo estancou o meu sangue. Olhei para o relógio, eram oito horas e trinta minutos da manhã e eu continuava caído sobre a neve. Havia sangrado mas sem sentir dor. Ao ser ferido, permanecendo inerte daquele jeito, imaginei que os alemães iriam me matar. Muitos feridos morreram porque reagiram à aproximação dos alemães.
Eles pertenciam a um grupo de combate inimigo, mas deles não tenho nenhuma queixa. Ao clarear o dia, os alemães desceram para apanhar os feridos (éramos quatro brasileiros, os outros três eram soldados), colocaram-nos em padiolas e nos levaram para um hospital italiano. Fomos muito bem tratados pelos enfermeiros alemães; mesmo sem entender nada do que eles falavam – eu não perdi a consciência em momento algum –, me lembro até que, quando estava na padiola, puseram em cima de mim o apetrecho que a gente levava para as refeições e nos levaram direto para o hospital.
Na sala do hospital havia mais seis feridos; as enfermeiras vinham e nos tratavam muito bem; levavam-nos para urinar e defecar. Lá no hospital italiano, lembro-me que tanto os alemães como os italianos mandavam alimentação e cigarros que os americanos jogavam de pára-quedas no campo. Recolhiam e entregavam à gente. Passamos pouco tempo no hospital e depois fomos transferidos para um campo de concentração de prisioneiros na Áustria – não era daqueles campos de concentração para judeus –, onde permanecemos cerca de quatro meses; naquela altura eu já conseguia andar com o auxílio de uma muleta ou com a ajuda de alguém me apoiando.
Na minha sala havia quatro prisioneiros, mas o campo era grande. Recebíamos atendimento de médicos alemães ou italianos, havia enfermeiras à noite, não existiam medicamentos mas elas sempre mudavam os curativos da gente.
Quando terminou a guerra, fui libertado pelos ingleses; eles desceram de pára-quedas e nos levaram para Livorno, de avião, juntamente com os feridos alemães. De lá fomos transferidos para Casablanca, onde passamos uns dois dias, e finalmente para os Estados Unidos, em Baltimore, onde me demorei por mais uns quatros meses.
Lá havia mais feridos brasileiros, em tratamento, que tinham chegado antes de mim; depois fomos todos para Nova Orleans, onde existia um hospital muito grande. Ali, por cerca de seis meses, fiquei aguardando a minha reforma. Apesar do tratamento, nunca me recuperei dos ferimentos que recebi. Vim para o Hospital Central do Exército, no Rio, e depois me apresentei no 14o RI, aqui no Recife, mesmo caminhando com auxílio de muleta.
Eu era cabo e não tive promoção nenhuma até passar pela Junta de Saúde e ser reformado no posto de 2º sargento; o General Lott foi quem me deu o soldo de 1º sargento e agora, sob outra lei, recebo o soldo de 2º tenente.
Nesse benefício entrou todo mundo, soldado, cabo, quem foi para a guerra e quem não foi e eu não sei que justiça é essa: fui ferido em combate e ganho a mesma coisa de quem ficou aqui no Brasil!
A minha impressão é a de que há um esquecimento dessas coisas, principalmente por parte das Forças Armadas. O meu acesso, por exemplo, ao Serviço de Saúde do Exército é igual ao dos outros, minha família tem de ir marcar cartão de visita médica no meio de muita gente. A Associação de Veteranos da FEB não tem me ajudado em nada, só tem havido preocupação com comemorações e festividades.
O Exército me ensinou uma noção de disciplina muito grande e essa noção eu repassei para os meus filhos."

Fonte: HISTÓRIA ORAL DO EXÉRCITO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Biblioteca do Exército Editora

Cinto de campanha da F.E.B

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Uma das varias maneiras de compor um cinto de campanha usado pelos soldados brasileiros na Segunda Guerra, tirando a faca de trincheira que era fornecida pelos americanos todos itens genuínos do Brasil. (acervo O Resgate FEB)
Itens:
Cinto de campanha. (NA)
Porta curativo individual.
Coldre de lona para o colt 45.
Cantil de tampa de rosca.(EUB)
Faca de Trincheira M 3 de fabricação americana.

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A LUTA DOS PRACINHAS - F.E.B.

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O filme "A Montanha" mostra as agruras vividas pelos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial e a integração racial do pelotão

Ivan Claudio
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FRIO E QUEDA
O ator Francisco Gaspar como Piauí: as botas nacionais não eram feitas para andar na neve
Nas encostas dos Apeninos, na Itália, o inverno costuma ser rigoroso, com madrugadas cravando temperaturas inferiores a 15 graus negativos. Eis o que diz o ex-pracinha Antonio Amarú, um dos 25 mil soldados brasileiros que lutaram na Campanha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e, portanto, pernoitou bastante no local: “Usava seis blusas de lã por baixo do field jacket americano, um par de luvas de lã e por cima um par de luvas impermeáveis, ou perderia a mobilidade nos dedos.” Seu depoimento poderia ter sido dito pelos atores que passaram sete semanas nas mesmas condições ao filmar o longa-metragem “A Montanha”, o primeiro filme de ficção a tratar da participação da Força Expedicionária Brasileira no conflito, cujas gravações se encerraram na semana passada. Dirigido por Vicente Ferraz, a produção procura ser fiel a histórias de jovens como Amarú, na época com 25 anos. Eles experimentaram o pior inverno do século na região. Da Itália, por telefone, o ator Daniel Oliveira, que se protegeu nas filmagens com duas malhas e duas meias térmicas, teve a exata sensação das agruras enfrentadas pelos soldados brasileiros: “No set a gente usou botas antigas e a ardência provocada pela neve foi imediata. Dá para imaginar a dificuldade deles.”
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“Me interessei pelo lado humano do conflito ao
ler os diários e os relatos feitos pelos pracinhas”

Vicente Ferraz, diretor
Oliveira interpreta Guima, um soldado especializado em desarmar minas. No filme, ele faz companhia aos soldados Tenente (Julio Andrade), Piauí (Francisco Gaspar) e Laurindo (Thogun). Vítimas de um ataque de pânico, os quatro se encontravam perdidos e passam a ser considerados desertores. Nessa situação, travam contato – e têm uma relação de quase amizade – com dois outros fugitivos do campo de batalha: o italiano Roberto (Sergio Rubini), da Resistência, e o alemão Jurgen Mayer (Richard Sammel). Segundo Ferraz, esse encontro não está nos livros e nasceu, obviamente, de sua imaginação. “Não tenho a pretensão de reescrever a história”, diz o diretor. O enredo, contudo, é plausível. Depoimentos de pracinhas registram o contato com desertores nazistas e a convivência amistosa com prisioneiros da artilharia germânica. Em “A Montanha”, quem se depara com o alemão Mayer é o soldado Piauí, vivido por Gaspar. Ele se solidariza com o nazista ferido nos pés e o carrega numa bandiola pela neve. “Imagina só, eu com 1,65 metro de altura e 58 kg puxando um alemão de 1,90 metro. Eram cenas muito difíceis, tínhamos que andar com gelo até o joelho.”
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COMPANHEIRISMO

Abaixo, os atores Daniel Oliveira (Guima) e Thogun (Laurindo):
convivência entre brancos e negros surpreendeu os americanos
Como pisava pela primeira vez na neve, Gaspar conta que escorregava bastante nas superfícies mais lisas. “As botas usadas pelos pracinhas não eram feitas para andar lá. Nos primeiros dias, levei muitos tombos”, diz. Não só a bota como também o uniforme. Segundo Gaspar, o filme é bem fiel nesse aspecto ao colocar cada ator usando uma farda diferente, todas do Exército americano. O figurino é original e foi alugado de colecionadores. Embora o elenco tenha recebido treinamento de exercício de montanha e técnicas de desmontagem de minas no Batalhão de Engenharia de Pindamonhangaba, a trama foge dos clichês do gênero e não mostra tantos tiros e explosões. “Me interessei mais pelo dia a dia e me afastei do lado perverso da guerra”, afirma Ferraz, que entre os 20 livros consultados incluiu diversos relatos de ex-pracinhas. Para se livrar da servidão à realidade, preferiu nem filmar em Monte Castello e evitar, assim, qualquer referência ao local onde se deram os maiores conflitos entre brasileiros e alemães. “Na preparação, contudo, passamos pela região. Foi para dar um axezinho”, diz Oliveira. Ao visitar uma das pequenas cidades libertadas pelos pracinhas, a equipe encontrou um velhinho que era criança naquela época. Olhando para Thogun, ele se lembrou que foi na guerra que viu um negro pela primeira vez. Livros recentes, como “Barbudos, Sujos e Fatigados”, de César Campiani Maximiniano, consultor do filme, mostram que a integração racial do Exército brasileiro chamou a atenção também dos americanos, ainda bastante racistas durante a guerra. Esse é outro detalhe que o filme não se esqueceu de ressaltar.
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Matéria: Isto é.

Jornal feito no navio Mariposa, durante o regresso da F.E.B

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Jornal feito no navio Mariposa, durante o regresso da FEB,editado em 15 de agosto de 1945 numero 03 contendo noticias atualizadas do termino da guerra como a rendição incondicional do Japão, noticias do Brasil e piadas.(acervo o Resgate FEB)
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Memória, Museu e História - Centenário de Max Wolff Filho e o Museu do Expedicionário

Flamula de Associação Nacional dos Veteranos da FEB - RIO DO SUL- SC

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Difícil de encontrar a flamula da Associação Nacional dos Veteranos da FEB seção Rio do Sul (Alto Vale) Santa Catarina de 14/4/ 1973.A flamula foi feita em Blumenau.(acervo O Resgate FEB)
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Coldre de couro BOYT 42 US - Segunda Guerra Mundial

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Coldre original de couro adaptado para calçar outra arma.De fabricação BOYT ano de 1942, originalmente da pistola M 1911 colt 45 com as marcas originais, usado na Segunda Guerra Mundial A F.E.B principalmente oficiais e a Military Police (MP) utilizaram o coldre americano. (acervo O Resgate FEB )
A FEB num posto em Mozzano, na Itália: 1º Ten. Heraldo Portocarrero em pé com o coldre US; cabo Francisco Coutinho; cabo Waldemar Húngaro e 1ºTen. Alceu Grisólia.
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Material de exumação dos pracinhas em Pistoia

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Material de exumação dos pracinhas em Pistoia  na ocasião do translado para o Brasil em 1960.Exposto no Memorial aos Mortos na Segunda Guerra no Rio de Janeiro.
    1 Miniatura de uma urna no translado dos restos mortais dos ex combatentes.
  2 Urna contendo terra do Cemitério de Pistoia.
  3 Pá utilizado na remoção dos restos mortais.

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Foto  O Resgate FEB

João Batista Mascarenhas de Morais - Comandante da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B

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João Batista Mascarenhas de Morais nasceu em São Gabriel (RS), em 1883.
"Militar, cursou a Escola Preparatória e de Tática do Rio Pardo (RS), entre 1899 e 1902. Em seguida, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Em 1922, servia no 1º Regimento de Artilharia Montada, sediada na Vila Militar do Rio de Janeiro, quando eclodiu um levante no Forte de Copacabana, o primeiro de uma série de revoltas tenentistas que ocorreram durante a década de 20. Junto com o seu regimento, manteve-se fiel à legalidade e colaborou no combate aos rebeldes. Em 1924, voltou a combater uma rebelião tenentista, dessa vez na capital paulista.
Em 1930, comandava um regimento em Cruz Alta (RS), quando se iniciou o movimento revolucionário que depôs o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder. Mais uma vez fiel à legalidade, Mascarenhas de Morais foi preso pelos revoltosos, sendo libertado somente após o desfecho do movimento. Em 1932, manifestou-se favorável à causa paulista, sendo mantido em prisão domiciliar até que o movimento fosse debelado. Em 1935, servindo na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, deu combate ao levante promovido por setores esquerdistas vinculados à Aliança Nacional Libertadora (ANL).
Em junho de 1937, foi nomeado comandante da 9ª Região Militar (9ª RM), sediada no estado do Mato Grosso. Logo após a decretação do Estado Novo, em novembro daquele ano, atingiu o generalato. Permaneceu no comando da 9ª RM até julho de 1938. Nos anos seguintes, comandou a 7ª RM, sediada em Recife e a 2ª RM, sediada em São Paulo.
Em outubro de 1943, assumiu o comando da Força Expedicionária Brasileira (FEB), criada após a decisão brasileira de enviar tropas à Europa para lutar ao lado dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Presidiu ainda, nesse período, a Comissão Militar Brasileira e, em novembro de 1943, visitou pela primeira vez o teatro de guerra no Mediterrâneo. Em junho de 1944, seguiu para a Itália com os primeiros contingentes militares do Brasil enviados ao conflito, que entraram em combate a partir de setembro daquele ano. Permaneceu na Europa até o fim da guerra.
De março a agosto de 1946, exerceu o comando do 1º Grupo de Regiões Militares. Em seguida foi transferido para a reserva, recebendo a patente de marechal. Em 1951, retornou à ativa. Em 1953, foi nomeado chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA). Nesse posto, acompanhou de perto a crise política que levaria ao suicídio do presidente Vargas no ano seguinte. Nessa ocasião, conferenciou com o presidente até os momentos que antecederam a sua trágica decisão, transmitindo-lhe informes sobre a situação nos meios militares. Após a morte de Vargas, afastou-se imediatamente da chefia do EMFA. Em 1955, manifestou-se favorável ao golpe militar liderado pelo general Teixeira Lott, que garantiu a posse de Juscelino Kubitscheck na presidência da República. Faleceu em 17 de setembro 1968, no Rio de Janeiro"
A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB) instituiu, em sessão do dia 14 de Agosto de 1969, a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, cuja finalidade é homenagear de forma permanente, objetiva e condigna, pessoas físicas ou jurídicas que tenham prestado significativos serviços à FEB ou que venham a prestá-los à Associação ou a classe por ela assistida.
Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001
Henrique Moura

Centro de Documentação da Segunda Guerra Mundial Cap. Enfermeira F.E.B Altamira Pereira Valadares.

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O Centro de Documentação Histórica na cidade de Batatais (SP), centro de estudos da Segunda Guerra Mundial (1939/1945) constitui um espaço de memória organizado pela Cap Altamira Pereira Valadares, enfermeira batataense da Força Expedicionária Brasileira, que desde a sua participação na guerra, se dedicou à coleção de fotografias, documentos, livros e objetos relacionados à história da Segunda Guerra Mundial, para formar um local de pesquisa e documentação em Batatais.
Segundo palavras da Cap Altamira, não se trata de um Museu e sim de um Centro de Documentação com objetos que comprovam os fatos, visando a história e a verdade.
O acervo do Centro de Documentação é composto por fardas e documentos dos pracinhas, uniformes de campanha e de gala das enfermeiras, marmitas, cantis, talheres, botas, sapatos, galochas, objetos de primeiros socorros, medalhas, documentos e fotografias das enfermeiras, além de inúmeras fotografias, souvenires e publicações (livros, revistas e jornais) sobre a Segunda Guerra Mundial e a Força Expedicionária Brasileira. Há também uma Exposição Itinerante da Segunda Guerra, com pastas de documentos e fotografias organizado e doado pela sucessora da enfermeira, Ivete Pereira Lavagnoli de Montanha.
Todo este material constitui uma fonte de pesquisa extensa e muito detalhada sobre este trágico fato histórico mundial, com riqueza de informações contidas nos relatos diários da própria Cap Altamira e nas milhares de fotografias, grande parte com identificação.


Fotos da enfermeira na época da guerra e recebendo uma condecoração,
 nascida em Batatais no dia 15 de julho de 1910.

Certificado de participação da enfermeira Altamira na Segunda Guerra Mundial, assinado pelo General Mascarenhas de Moraes.

Uniforme de gala e condecorações da Capitã Altamira.

Senta a Pua, símbolo da Força Aérea Brasileira, A Cobra esta Fumando de tecido símbolo da Força Expedicionária Brasileira(FEB), Coração do Brasil, Emblema da Cobra esta fumando de lata feita em Nápoles, Medalha de Campanha condecoração a todos que participarão na campanha na Itália, Medalha de Guerra condecoração a todos que contribuíram no esforço de guerra da FEB e a Medalha Sangue do Brasil condecoração aos feridos ou mortos em combate na Segunda Guerra Mundial. Abaixo o Cap que pertenceu ao General Mascarenhas de Moraes.
Safa-Onça, dicionário inglês-português, utilizado pelos soldados brasileiros para se comunicar com os soldados americanos em operação conjunta na Itália.
Bota de soldado da Força Expedicionária Brasileira-FEB que combateu na campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial.
Liner do capacete M1

 Radio Amador utilizado pelos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial.

Quadro com as 73 enfermeiras voluntárias da Força Expedicionária Brasileira-FEB no front italiano no período de julho de 1944 a 1945.
O Centro de Documentação Histórica
Fotos tirada do blog Panorâmico
Montagem:Blog O Resgate FEB
Anvfeb.



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CENSURA POSTAL DE UM COMBATENTE DA F.E.B

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Censura postal de Telegrama da Força Expedicionária Brasileira enviado do 5º RI por W.A Machado  de São Paulo para 3º Sargento Aguinaldo Alves de Amorim Machado (307) combatente da FEB na Itália, documento emitido em 31 agosto de 1944.(acervo o Resgate FEB) 
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